Após quase 4 semanas de revoltas sociais na Tunísia a divulgação nos media portugueses é escassíssima.
Ultimamente, a declaração tardia e oportunista (tocando numa possível elite social, i.e., a criação de empregos para jovens licenciados) do presidente tunisino não apazigua a população solidária enfrentando um dirigente que acedeu ao poder em 1987 por meio de um golpe de estado (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ben_Ali ).
A revolta social começou com a angustia do jovem Tunisino de 26 anos, Mohamed Bouazizi, que se imolou pelo fogo a 17 de Dezembro. Uma acção desesperada revelando as dificuldades sociais e laborais enfrentadas pela população. Este acto provocou outros suicídios e revoltas, nomeadamente na região de Sidi Bouzid (mapa).
Na região centro oeste, em Kasserine (290 km a sul de Tunis) a repressão tem sido intensa, pois segundo a Federação Internacional das Ligas de direitos Humanos (http://www.fidh.org/Tunisie-Pour-une-commission-d-enquete )terá havido pelo menos 35 mortos e segundo Sadok Mahmoudi, membro da (UGTT): "C’est le chaos à Kasserine après une nuit de violences, de tirs de snipers, pillages et vols de commerces et de domiciles par des effectifs de police en civil qui se sont ensuite retirés".
A censura (http://nawaat.org/portail/2010/02/26/%C2%AB-censure-pour-censure-%C2%BB-... ) contínua e a repressão são umas constantes do governo tunisino.
Por outro lado, as filhas do presidente teriam fugido para o Canada/Montreal com os respectivos cônjugues. (http://www.985fm.ca/audioplayer.php?mp3=88706 ).
[Grande parte destas informações foram comunicadas devido ao desejo de divulgação de amigos tunisinos inquietos pelo silêncio do ocidente]
Retirado de: Indymedia PT
EDIT: Mais um texto sobre o assunto aqui.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
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