segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
STOP THE LISBOA TREATY
This Website will inform You about the contents of the planned European-Reform-Treaty and what it will mean for the future of European citizens.At the moment we are in a phase of preparing all informations depending the treaty contents. You will get all informations, soon - cause there's no minute left to wait for the campaign against this treaty.
Visitem e divulguem!!!
MySpace: Stop the Lisboa Treaty
Génova somos todos!
Sexta-feira, 14 de Dezembro, foi publicada a sentença do processo judicial que se arrastava já há 3 anos e meio contra 25 activistas que participaram no bloqueio ao G8, a 20 de Julho de 2001 em Génova. Catorze dos acusados irão ser condenado com base na acusação de “danos” e dez por “saqueio e devastação” com penas que oscilam entre os 5 meses e os 11 anos. Uma companheira acabou por ser absolvida. No total as penas chegam aos 106 anos de prisão.
Mais de 6 anos depois é esta resposta judicial e estatal aos protestos que bloquearam a reunião das auto denominadas “oito potências mundiais”. Na altura centenas de milhares de pessoas bloquearam o encontro sob a violenta repressão de um dispositivo policial cuja brutalidade, mais uma vez, saiu totalmente impune. Após o arquivamento do processo relativo à execução de Carlo Giuliani, com os policias responsáveis pelo assasinato a saírem ilibados, os vários processos relativos aos espancamentos e perseguições a milhares de pessoas nas ruas, hospitais e esquadras, ou à sádica e cobarde rusga à “escola Diaz”, onde se encontravam albergados centros de informação independente, arrastam-se penosamente nos tribunais italianos.
Um pouco por todo o lado já surgiram reacções às penas emitidas pelos tribunais italianos. Seis anos depois a revolta de Génova está demasiado presente para ser esquecida no interior do mecanismo de sabotagem de memória mediático, que busca o arrependimento pelas barricadas levantadas ,pela resistência contra uma ordem que se quer imposta no interior do silêncio e da apatia. Génova somos todos!
G8 - Génova 2001
O reavivar da memória
“Under a government which imprisons any unjustly, the true place for a just man is also a prison.” - Henry David Thoreau in “Civil Disobedience”
Na “aldeia global” em que hoje vivemos toda a oportunidade de manifestar desagrado pelas políticas de manutenção da miséria tem de ser aproveitada face aos representantes dessas mesmas políticas. Julho de 2001 foi um mês marcante nos protestos contra o sistema vigente: oito pessoas reunidas a decidir os destinos de praticamente todo o planeta foram confrontadas, na cidade de Génova, por centenas de milhares de manifestantes que se insurgiram por “um outro mundo possível”.
Durante o espaço de poucos dias vários grupos, associações, organizações, colectivos, ou até mesmo partidos reuniram-se para mostrar que, em nome de milhões de pessoas necessitadas e revoltadas, a política que se está a fazer não funciona e que é preciso destruí-la.
Foi criado um espaço de convergência em Génova, para reunir os vários grupos de maneira a que fosse possível organizar a manifestação. Como todos nós sabemos, o universo destes grupos está repleto de divisões . E desde o início que em Génova se notou uma primeira divisão: os grupos que estavam dentro do Fórum Social de Génova e os que estavam fora dele. Os média apressaram-se nas conclusões: os primeiros eram pacíficos, enquanto os segundos preferiam a via da violência, uma forma maniqueista de olhar para as coisas que deu mão livre à polícia. Obviamente que as divisões não eram assim tão simples. Nunca o são.
Por seu lado, a polícia italiana também se organizou. Há dados que permitem afirmar que muitos agentes foram treinados por estadunidenses. Foi criada uma morgue temporária num hospital, para agentes policiais e há informações que indicam que encomendaram 200 sacos para cadáveres. Os meios de entrada em Itália foram controlados nas fronteiras (levantando os acordos de Schengen), os aviões desviados para aeroportos de outras cidades e as estações de comboios encerradas. Até uma bateria terra-ar foi instalada no aeroporto para “proteger os participantes na cimeira de eventuais ataques terroristas ou de manifestantes”. Foram colocados no terreno cerca de 15.000 “agentes de segurança” em oposição aos estimados 200 mil manifestantes.
Quando começaram as manifestações, pouco tempo demorou até aos confrontos terem início. Ao longo dos três dias de cimeira (de 20 a 22 de Julho) 500 pessoas ficaram feridas, muitas delas com gravidade. A polícia invadiu o Fórum Social de Génova (onde também estava localizada a “base” do Indymedia para a cobertura dos eventos que viu o seu material capturado) sob a alegação de que os manifestantes violentos estavam lá abrigados. De acordo com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, “não se fazia distinção entre os dois grupos”[os violentos e os pacíficos].
Um manifestante, Carlo Giuliani, foi assassinado a tiro por um polícia e seguidamente atropelado.
A cimeira custou um total de 200 milhões de dólares.
288 pessoas foram presas durante os três dias de cimeira, sem contar com as 100 pessoas detidas nos restantes dias. Os médicos do Fórum Social de Génova trataram cerca de 300 pessoas, sem contar as 500 que já foram referidas. No dia 7 de Agosto de 2001 ainda estavam 51 pessoas presas.
Na sequência dos eventos de Génova três responsáveis da polícia foram afastados e o Ministério do Interior italiano demitiu-se. O agente que assassinou Carlo Giuliani foi reintegrado. Os cidadãos não desistiram e mantiveram queixas judiciais contra as forças policiais.
Fonte: Centro de Média Independente
[Lisboa] Mais videovigilância!
A junta de freguesia de S.Nicolau, em Lisboa, apresentou um projecto de instalação de um sistema de videovigilância na baixa de Lisboa. As 32 câmaras de alta-definição a instalar, após um processo de aprovação por parte de uma série de entidades, podem inclusive capturar som e constituem, segundo os seus promotores, uma mais valia na defesa dos interesses comerciais situados na baixa de Lisboa bem como um facilitador do trabalho policial que tem uma forma mais efectiva de vigilância.
As garantias que instituições e organizações como a Comissão Nacional de Protecção de Dados ou o Ministério da Administração Interna oferecem em relação à privacidade escondem uma realidade social que é já por si de total controlo e onde a instalação de novas câmaras vem apenas reforçar um projecto muito mais amplo de vigilância sobre tudo e todos que inclui, entre outras coisas, a implementação do cartão único ou o controlo da Internet. Além disto é imensamente repetida a mentira de que a segurança providenciada por estes mecanismos é para todos sendo óbvio que o verdadeiro objectivo é a protecção da sociedade capitalista e do estado cada vez mais policial.
A videovigilância é um instrumento de controlo social em ascensão nas ruas das cidades portuguesas e o anuncio da instalação de mais 32 câmaras em plena baixa chega pautado por um discurso de segurança que é antes de mais nada a conversa do controlo de ruas e pessoas como se isso fosse uma realidade que as favorecesse.
As ruas das cidades são selvas de consumo e comércio nas quais são colocados cada vez mais mecanismos de vigilância criando um quotidiano de controlo policial.
Fonte: Centro de Média Independente
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Antifa Hooligans
Os ultras contra o racismo nasceram em 1994, a ideia surgiu depois de tantos actos com teor racista se terem sucedido no futebol português, desde á muito tempo que se tornou normal chamar de “macaco” ou “preto” a qualquer jogador de futebol africano que jogue na equipa adversária, este tipo de discriminação a que nós chamamos de troglodita é a mais usado por esse Portugal fora, com esses “incentivos” um jogador africano ainda com mais garra irá jogar para mostrar que não é superior ou inferior mas sim um ser humano como todos nós, mas esta é só a ponta do iceberg… Com a chegada dos anos noventa as coisas mudaram de figura, já só não era a agressão verbal, mas passou-se á agressão fisica, principalmente no seio de alguns grupos ultra portugueses, onde não só se perseguia africanos dentro mas tambem fora do estádio, as coisas chegaram a tal ponto que até se organizavam razias depois de jogos de futebol, um exemplo foi o que aconteceu no Bairro Alto em Lisboa depois da final da taça de Portugal em 1995, acabando tudo na morte de Alcindo Monteiro.
Os UCR são uma organização independente, o nosso objectivo é fazer abrir os olhos a este mundo ultra português para que não se caia no erro de se vir a achar “normal” todas essas atitudes de racistas ignorantes que por ai andam, e que uma coisa fique bem clara, não suportamos qualquer tipo de racismo seja ele entre brancos e africanos, vice versa, ou entre outras “cores”, nos UCR cada um faz o que pode e da melhor maneira que sabe, somos apoiantes de vários clubes em todo o pais, aqui não há “chefes” nem pessoas que sabem mais que outras, há sim um grande sentimento de entre ajuda e de respeito uns pelos outros, cada um é livre de ser aquilo que é, mas… se és racista, neo-nazi, fascista ou qualquer coisa parecida com essa escumalha, então fica onde estás, pois aqui não és bem vindo(a)!
PORTUGAL MULTIRACIAL
Retirado de: UCR
Algumas imagens e vídeos de claques antifascistas:
Claque do Livorno, os Brigade Autonome Livornesi (Itália)
Claque do St. Pauli (Alemanha)
Claque Indar Gorri do Osasuna (Euskadi)
Claque do Celta de Vigo, os Celtarras (Galiza)
Claque do Empoli, os Empoli-Rangers (Itália)
Claque do Rayo-Vallecano, os Buakaneros (Espanha)
Agora alguns vídeos:
St. Pauli
Livorno
Vídeo fantástico "Quem não salta é um fascista", num jogo contra a Lázio de Roma cuja claque é assumidamente nazi e das mais violentas.
No mesmo jogo, cântico contra Paolo DiCanio (jogador da Lázio), que quando marca golos faz a saudação fascista. O cântico em português é "De cabeça pra baixo, Paolo DiCanio de cabeça pra baixo", como foi feito a Benito Musolini em Milão.
Por fim, a claque do Livorno domina San Siro com cânticos contra Berlusconi (nem precisa de tradução). Note-se que Berlusconi, que na altura era Primeiro Ministro italiano, é dono do AC Milan.
Finalmente, o vídeo "Let's kick racism out of football"
Los Fastidios - Antifa Hooligans
Sioux, romperam com os pactos estabelecidos pelos seus antepassados com os Estados Unidos
Indios Lacotas, mais conhecidos por Sioux, romperam com os pactos estabelecidos pelos seus antepassados com os Estados Unidos, alegando que foram violados, anunciaram recentemente representantes da tribo, citados pela imprensa francesa. "Não somos mais cidadãos dos Estados Unidos e todos os que vivem nas regiões dos cinco estados que compreendem o nosso teritório são livres de juntarem-se a nós", disse o representante da tribo, Russell Means, citado pela agência noticiosa France Presse e pelo jornal Le Monde. Os acordos, assinados há mais de 150 anos, representam "palavras sem valor sobre papel sem valor" e foram "violados muitas vezes para roubarem a nossa cultura, a nossa terra e os nossos costumes", segundo a comunidade. O território dos índios Lacotas insere-se nas regiões do Nebrasca, Dacota do Norte e do Sul, Montana e Wyoming, onde vivem os últimos descendentes. Os Sioux, aos quais pertenciam os grandes chefes Sitting Bull e Cavalo Louco, foram a única tribo índia que conseguiu derrotar o Exército norte-americano: foi durante a batalha de "Pequeno Grande Chifre", em 1876, no Estado de Montana. A tribo era considerada a mais agressiva contra os brancos e tinha cerimónias que incluíam rituais de tortura como prova de bravura. Resistiu até 1890, quando grande parte dos seus elementos foram massacrados.
Fonte: Rede Libertária
Fonte: Rede Libertária
Primeira acção do CIRCA-Portugal!
Utilizando tácticas altamente avançadas, o muy nobre corpo expedicionário do CIRCA-PORTUGAL, gostaría de informar todos os seus fãs, amigos e família, que durante a tarde do dia 23 do mês presente, realizou a primeira de muitas acções de forma a reclamar uma série de objectivos:
"Amar a árvore com todo o fervor.
Dar vivas ao aquecimento global.
Agradecer pela dívida.
Premiar o desperdício.
Incentivar as câmaras de vigilância.
Louvar Rui Rio.
Festejar e fazer rir.
Alterar o panorama chato de chatos protestos que chateiam as pessoas.
Divertirmo-nos."
Toda a acção correu muito bem e foram cumpridos todos os objectivos acima assinalados.
Chegámos,vimose adorámos a árvore do Millenium BCP! Gritámos muito alto em prol do desperdício e dançámos em honra do aquecimento global, agradecemos ao Rui Rio por tão nobre e grande esforço (construiu a maior árvore da europa... e talvez do mundo).
Em breve estarão disponíveis mais fotos e também vídeos.
Fonte: Indymedia
domingo, 23 de dezembro de 2007
SHARP Portugal
Este comunicado foi colocado no myspace da SHARP Portugal:
- COMUNICADO -
Após termos tomado conhecimento de certas situações informamos o seguinte:
1 A SHARP PORTUGAL não tem qualquer tipo de ligação com o “MAP” (Movimento Antifascista Português) nem quer ter, uma vez que não se revê na forma como este tem vindo a actuar desde a sua formação. Muitas das pessoas que pertencem ao “MAP” sempre se acobardaram por não quererem problemas e só agora, após a detenção do líder da Extrema-direita querem fazer alguma coisa pelo Antifascismo em Portugal. Também não confiamos em muitos dos membros, nem acreditamos que continuem activos durante muitos mais anos (se bem que ainda não percebemos que tipo de acções antifascistas realizaram individualmente sem ser atrás de um teclado).
2 A SHARP PORTUGAL é uma ORGANIZAÇÃO e, acima de tudo, um GRUPO RESTRITO DE AMIGOS, logo não se compreende que alguém fora desse GRUPO faça uso dos nossos símbolos, nem utilize o nosso nome para qualquer outra acção (principalmente para fazer ameaças pela net a outras pessoas, como acontece com o Hi5 falso criado por alguém sem dignidade de assumir os seus actos). Não aceitamos nem vamos consentir que alguém utilize o nosso nome sem o nosso conhecimento, o nome “SHARP PORTUGAL” é nossa propriedade.
3 Qualquer dúvida em relação a este comunicado será tratada pessoalmente e apenas pessoalmente, ou seja, cara a cara com os membros da SHARP.
Assinado:
SHARP PORTUGAL
----------------------------------------------------------------------------------
Apenas há a dizer que é pena que o MAP (Movimento Antifascista Português), que está em franco crescimento tenha como "inimigos" os membros da SHARP Portugal...
Se eles desejam distanciar-se do MAP, não podemos fazer nada contra. Mas se virmos bem eles nunca fizeram parte deste movimento. E não foi por falta de convite.
A SHARP não é um movimento elitista como parece ser em Portugal, por definição é um movimento que tenta unir todos os Skinheads contra o racismo. E não será isso política? Ser antifascista é ser político.
O MAP é acusado de ter activistas apenas atrás dos teclados, mas pergunto eu, onde estiveram vocês durante o concerto organizado pelo MAP?! Os cartazes que temos visto pelas ruas, de Bragança a Lisboa, foram colocados pelos membros da SHARP Portugal?
O nome SHARP Portugal é propriedade privada, mas a simbologia da SHARP não o é, por isso não vejo qual o problema neste ponto.
O link para o myspace da SHARP Portugal vai ser retirado, mas que não se confundam as coisas. O respeito e consideração pela SHARP continua o mesmo de sempre, o mesmo para qualquer Skinhead que se identifique com esses ideiais. Já a SHARP Portugal não merece o mesmo respeito.
CONTRA O CAPITAL
- COMUNICADO -
Após termos tomado conhecimento de certas situações informamos o seguinte:
1 A SHARP PORTUGAL não tem qualquer tipo de ligação com o “MAP” (Movimento Antifascista Português) nem quer ter, uma vez que não se revê na forma como este tem vindo a actuar desde a sua formação. Muitas das pessoas que pertencem ao “MAP” sempre se acobardaram por não quererem problemas e só agora, após a detenção do líder da Extrema-direita querem fazer alguma coisa pelo Antifascismo em Portugal. Também não confiamos em muitos dos membros, nem acreditamos que continuem activos durante muitos mais anos (se bem que ainda não percebemos que tipo de acções antifascistas realizaram individualmente sem ser atrás de um teclado).
2 A SHARP PORTUGAL é uma ORGANIZAÇÃO e, acima de tudo, um GRUPO RESTRITO DE AMIGOS, logo não se compreende que alguém fora desse GRUPO faça uso dos nossos símbolos, nem utilize o nosso nome para qualquer outra acção (principalmente para fazer ameaças pela net a outras pessoas, como acontece com o Hi5 falso criado por alguém sem dignidade de assumir os seus actos). Não aceitamos nem vamos consentir que alguém utilize o nosso nome sem o nosso conhecimento, o nome “SHARP PORTUGAL” é nossa propriedade.
3 Qualquer dúvida em relação a este comunicado será tratada pessoalmente e apenas pessoalmente, ou seja, cara a cara com os membros da SHARP.
Assinado:
SHARP PORTUGAL
----------------------------------------------------------------------------------
Apenas há a dizer que é pena que o MAP (Movimento Antifascista Português), que está em franco crescimento tenha como "inimigos" os membros da SHARP Portugal...
Se eles desejam distanciar-se do MAP, não podemos fazer nada contra. Mas se virmos bem eles nunca fizeram parte deste movimento. E não foi por falta de convite.
A SHARP não é um movimento elitista como parece ser em Portugal, por definição é um movimento que tenta unir todos os Skinheads contra o racismo. E não será isso política? Ser antifascista é ser político.
O MAP é acusado de ter activistas apenas atrás dos teclados, mas pergunto eu, onde estiveram vocês durante o concerto organizado pelo MAP?! Os cartazes que temos visto pelas ruas, de Bragança a Lisboa, foram colocados pelos membros da SHARP Portugal?
O nome SHARP Portugal é propriedade privada, mas a simbologia da SHARP não o é, por isso não vejo qual o problema neste ponto.
O link para o myspace da SHARP Portugal vai ser retirado, mas que não se confundam as coisas. O respeito e consideração pela SHARP continua o mesmo de sempre, o mesmo para qualquer Skinhead que se identifique com esses ideiais. Já a SHARP Portugal não merece o mesmo respeito.
CONTRA O CAPITAL
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
União zoófila - associação protectora ou campo de concentração?
No canil da União Zoófila há animais que sofrem maus-tratos. Entre denúncias de bichos pontapeados e sovados, um cão foi morto com um ferro e outro terá sido esquartejado. Há quem fale em "campo de concentração". A associação garante que os bichos são bem tratados.A Lusa viu fotografias de um rafeiro esfaqueado e um relatório de autópsia que revela actos de agressão a uma Pitt Bull. Falou com voluntários e sócios que relataram casos de maus-tratos e negligência.
Alguns pediram anonimato por temerem represálias. Muitos foram expulsos. Todos falam em "caça às bruxas": "Quem questiona ou fala tem um processo disciplinar. Por isso é que estas histórias não saem da zoófila". É o lado negro de uma associação criada há mais de 50 anos para defender os animais.
Em Julho de 2006 deu entrada no serviço de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina Veterinária o cadáver de uma Pitt Bull da União Zoófila (UZ). A necrópsia realizada à "Arlequim" revelou que tinha morrido por lhe terem "perfurado o recto" com um "objecto contundente". A cadela foi vítima de "traumatismo violento, atingindo em especial a região lombar, que terá levado a hemorragia interna".Já este Verão, a 30 de Junho, um rafeiro foi encontrado esquartejado na box. O "Mico" morreria horas depois. Fernanda Moleiro, uma psiquiatra que ocupa parte das instalações da UZ com os animais que recolhe da rua, ficou "chocada com o cenário".
"Quando cheguei, o Mico ainda estava vivo. Saí do canil com ele nos braços, mas chegou sem vida à veterinária", recorda Fernanda, exibindo as fotos que "provam maus-tratos humanos".
A psiquiatra confrontou a direcção, mas não teve resposta. Questionada pela Lusa, a presidente da UZ, Luísa Barroso, disse desconhecer a situação.
Quanto à história da Arlequim, Luísa Barroso afirmou que o caso está a ser investigado pela PJ.
Preocupado com outros casos de violência, um grupo de sócios exigiu uma Assembleia-Geral. Em Outubro, uma sala do Hotel Berna foi palco de uma acesa troca de acusações que se prolongou noite dentro, visando sobretudo um veterinário da associação.
Na reunião, um ex-elemento da direcção acusou o veterinário de ter recusado ver de imediato um animal atropelado. "Esteve quatro horas sem que lhe fosse ministrado um medicamento que lhe aliviasse as dores. Morreu cinco dias depois", afirmou a sócia, que já tinha denunciado a situação por escrito em Março.
Outra denúncia relatava a agressividade com que o veterinário teria dado "um pontapé na cabeça" a um cão.
Presente na reunião, o veterinário negou as acusações, tendo recebido o apoio da presidente da associação até 2006, Margarida Namora, assim como da actual presidente, que garantiu que um inquérito interno concluiu serem falsas as participações. Para Luísa Barroso, por detrás das denúncias estão "assuntos pessoais".
A troca de acusações na instituição é tal que o próprio veterinário acusou uma voluntária de não dar água aos cachorros, provocando situações de "desidratação e internamento".
Margarida Namora explicou à Lusa que essas situações não foram propositadas, mas causadas por falta de gente.
"Como não há voluntários disponíveis, os recém-nascidos são abatidos, porque não há quem os amamente de duas em duas horas", revelou à Lusa uma sócia e voluntária que pediu o anonimato.
Sem pessoal para passear todos os animais, alguns ficam confinados e "só conhecem as boxes e corredores" da UZ. "Já tentei trazer cães à rua, mas eles tinham medo porque nunca na vida tinham saído do canil", contou a mesma voluntária.
Para Miguel Moutinho, presidente da associação Animal, a UZ "é um campo de concentração": "A concepção do canil é inspirada nos anos 50, com os animais encarcerados e sem condições, levando-os à loucura".
Questionado pela Lusa sobre as instalações, o Director-Geral de Veterinária, Carlos Agrela Pinheiro, disse que a única inspecção ao canil foi em 1997, tendo-se "detectado diversas inconformidades".
Segundo Agrela Pinheiro, o espaço só não foi encerrado porque ficou decidido construir um novo canil num terreno a ceder pela autarquia.
Passados dez anos, o canil funciona exactamente no mesmo espaço e não voltou a ser inspeccionado.
Na Zoófila, há cães a viver num barracão sem luz solar directa, permanecendo prostrados nas exíguas boxes.
A actual presidente reconhece que o ideal seria mais espaço e menos animais, mas lembra que as alternativas são o canil municipal ou a rua.
Para a ex-voluntária Maria João Coelho, mais grave do que a falta de espaço é o alegado responsável pela violação e esfaqueamento continuar na associação sem ser repreendido. As voluntárias acusam um antigo funcionário responsável pela manutenção do espaço.
A versão é reforçada por uma voluntária do gatil da União Zoófila: "Ele mata-os de todas as maneiras, mas não basta vermos. É preciso ter uma máquina fotográfica para provar o que se vê, senão somos expulsas".
Luísa Barroso diz tratar-se de "delírio" de um grupo de pessoas que quer descredibilizar a associação: "Como é amigo da direcção elas não gostam dele".
Todos concordam que as guerras são antigas. Miguel Moutinho diz apenas que "em Portugal, as associações que acolhem animais não são a solução, mas sim o problema".
Lusa / AO online http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/54423
Ex-sócios da União Zoófila (UZ) acusam a direcção da associação de gestão danosa, peculato e crime fiscal. Em causa está a criação de uma entidade paralela para onde terão sido desviadas verbas de quotas e donativos, para fugir às dívidas ao Estado e outros credores.
Nas últimas décadas, a UZ recebeu várias heranças como contas bancárias, jóias, barras de ouro, apartamentos e até um prédio numa zona nobre da capital. "O mistério está aqui: a UZ tem quase 30 mil sócios, a receita da clínica, a venda de andares doados, mas o dinheiro desaparece todo", disse à Lusa Artur Chaves, ex-presidente da mesa da Assembleia Geral. Entre 1999 e 2004, a UZ vendeu um apartamento na Amadora, dois em Lisboa e um prédio em Belém.
O principal alvo das acusações é a presidente da associação entre 1998 e 2006, Margarida Namora. A responsável lembra que quando tomou posse "havia dívidas de quase 60 mil contos".
Lusa / DN online http://dn.sapo.pt/2007/12/02/cidades/uniao_zoofila_acusada_peculato.html
Alguns pediram anonimato por temerem represálias. Muitos foram expulsos. Todos falam em "caça às bruxas": "Quem questiona ou fala tem um processo disciplinar. Por isso é que estas histórias não saem da zoófila". É o lado negro de uma associação criada há mais de 50 anos para defender os animais.
Em Julho de 2006 deu entrada no serviço de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina Veterinária o cadáver de uma Pitt Bull da União Zoófila (UZ). A necrópsia realizada à "Arlequim" revelou que tinha morrido por lhe terem "perfurado o recto" com um "objecto contundente". A cadela foi vítima de "traumatismo violento, atingindo em especial a região lombar, que terá levado a hemorragia interna".Já este Verão, a 30 de Junho, um rafeiro foi encontrado esquartejado na box. O "Mico" morreria horas depois. Fernanda Moleiro, uma psiquiatra que ocupa parte das instalações da UZ com os animais que recolhe da rua, ficou "chocada com o cenário".
"Quando cheguei, o Mico ainda estava vivo. Saí do canil com ele nos braços, mas chegou sem vida à veterinária", recorda Fernanda, exibindo as fotos que "provam maus-tratos humanos".
A psiquiatra confrontou a direcção, mas não teve resposta. Questionada pela Lusa, a presidente da UZ, Luísa Barroso, disse desconhecer a situação.
Quanto à história da Arlequim, Luísa Barroso afirmou que o caso está a ser investigado pela PJ.
Preocupado com outros casos de violência, um grupo de sócios exigiu uma Assembleia-Geral. Em Outubro, uma sala do Hotel Berna foi palco de uma acesa troca de acusações que se prolongou noite dentro, visando sobretudo um veterinário da associação.
Na reunião, um ex-elemento da direcção acusou o veterinário de ter recusado ver de imediato um animal atropelado. "Esteve quatro horas sem que lhe fosse ministrado um medicamento que lhe aliviasse as dores. Morreu cinco dias depois", afirmou a sócia, que já tinha denunciado a situação por escrito em Março.
Outra denúncia relatava a agressividade com que o veterinário teria dado "um pontapé na cabeça" a um cão.
Presente na reunião, o veterinário negou as acusações, tendo recebido o apoio da presidente da associação até 2006, Margarida Namora, assim como da actual presidente, que garantiu que um inquérito interno concluiu serem falsas as participações. Para Luísa Barroso, por detrás das denúncias estão "assuntos pessoais".
A troca de acusações na instituição é tal que o próprio veterinário acusou uma voluntária de não dar água aos cachorros, provocando situações de "desidratação e internamento".
Margarida Namora explicou à Lusa que essas situações não foram propositadas, mas causadas por falta de gente.
"Como não há voluntários disponíveis, os recém-nascidos são abatidos, porque não há quem os amamente de duas em duas horas", revelou à Lusa uma sócia e voluntária que pediu o anonimato.
Sem pessoal para passear todos os animais, alguns ficam confinados e "só conhecem as boxes e corredores" da UZ. "Já tentei trazer cães à rua, mas eles tinham medo porque nunca na vida tinham saído do canil", contou a mesma voluntária.
Para Miguel Moutinho, presidente da associação Animal, a UZ "é um campo de concentração": "A concepção do canil é inspirada nos anos 50, com os animais encarcerados e sem condições, levando-os à loucura".
Questionado pela Lusa sobre as instalações, o Director-Geral de Veterinária, Carlos Agrela Pinheiro, disse que a única inspecção ao canil foi em 1997, tendo-se "detectado diversas inconformidades".
Segundo Agrela Pinheiro, o espaço só não foi encerrado porque ficou decidido construir um novo canil num terreno a ceder pela autarquia.
Passados dez anos, o canil funciona exactamente no mesmo espaço e não voltou a ser inspeccionado.
Na Zoófila, há cães a viver num barracão sem luz solar directa, permanecendo prostrados nas exíguas boxes.
A actual presidente reconhece que o ideal seria mais espaço e menos animais, mas lembra que as alternativas são o canil municipal ou a rua.
Para a ex-voluntária Maria João Coelho, mais grave do que a falta de espaço é o alegado responsável pela violação e esfaqueamento continuar na associação sem ser repreendido. As voluntárias acusam um antigo funcionário responsável pela manutenção do espaço.
A versão é reforçada por uma voluntária do gatil da União Zoófila: "Ele mata-os de todas as maneiras, mas não basta vermos. É preciso ter uma máquina fotográfica para provar o que se vê, senão somos expulsas".
Luísa Barroso diz tratar-se de "delírio" de um grupo de pessoas que quer descredibilizar a associação: "Como é amigo da direcção elas não gostam dele".
Todos concordam que as guerras são antigas. Miguel Moutinho diz apenas que "em Portugal, as associações que acolhem animais não são a solução, mas sim o problema".
Lusa / AO online http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/54423
Ex-sócios da União Zoófila (UZ) acusam a direcção da associação de gestão danosa, peculato e crime fiscal. Em causa está a criação de uma entidade paralela para onde terão sido desviadas verbas de quotas e donativos, para fugir às dívidas ao Estado e outros credores.
Nas últimas décadas, a UZ recebeu várias heranças como contas bancárias, jóias, barras de ouro, apartamentos e até um prédio numa zona nobre da capital. "O mistério está aqui: a UZ tem quase 30 mil sócios, a receita da clínica, a venda de andares doados, mas o dinheiro desaparece todo", disse à Lusa Artur Chaves, ex-presidente da mesa da Assembleia Geral. Entre 1999 e 2004, a UZ vendeu um apartamento na Amadora, dois em Lisboa e um prédio em Belém.
O principal alvo das acusações é a presidente da associação entre 1998 e 2006, Margarida Namora. A responsável lembra que quando tomou posse "havia dívidas de quase 60 mil contos".
Lusa / DN online http://dn.sapo.pt/2007/12/02/cidades/uniao_zoofila_acusada_peculato.html
domingo, 2 de dezembro de 2007
Manif em Berlim - Contra a demolição das okupas
Berlim, no fim de Dezembro de 2007, a situação na cidade está continuamente a piorar.
Embora até há poucos anos, esta cidade era considerada uma das fortalezas do squatter do movimento, hoje em dia, estamos reduzidos para os poucos remanescentes espaços autónomos. House projectos, reboque - parques, autónomos youthclubs e assim por diante - estão a desaparecer lentamente, e por vezes sem a menor resistência de som - sob a pressão do Estado, capitalista e os seus relacionamentos ativos públicos.
O processo conhecido como gentrification continua a mudar toda bairros, rápido e pitiless, a fim de tornar lugar para yuppies, investidores, artistas alternativos e geralmente todas as pessoas que se sentem - se em casa na sociedade em geral.
É como se, muito em breve, não haverá lugar para a auto esquerda, uncommercial e anti - autoritária espaços. Mas, apesar disso, há ainda sinais de resistência activa todos ao redor.
Os motins em Copenhaga em Dezembro passado, e a luta pela Ungdomshuset, apresentou - explosiva e uncompromisingly - o sonolento algum movimento de espaços autónomos. Na Alemanha, como a nível internacional, este movimento está novamente à ofensiva. Bem como o facto de um grande número de adeptos viajaram da Alemanha para Copenhaga para lutar contra a batalha lá, a solidariedade acções aconteceu em mais de 30 alemão cidades: entre elas, duas longas semanas de acções em Berlim.
Aqui, também tomaram as ruas de volta para nós através de um grande, enérgica e firme demonstração, rocking a cidade e clamar por espaço público, mais uma vez, para o nosso incontrolável, espontâneo e acções directas.
Rigaer94/Kadterschmiede, Köpi, Bethany, Schwarzer canal, Liebig 14, Liebig 34/XB e da Informação Laden outro lado, as estações regulares e os Brunnenstr.183/Umsonstladen, são alguns dos espaços autónomos sob a ameaça de despejo: estes, como todos Os outros, devem permanecer, e isto só pode ser alcançado através de um movimento baseado em resoluteness, a solidariedade ea resistência activa.
Queremos avançar offensively para manter as nossas freespaces e à luta pela criação de novos instrumentos: a mostrar o que cada cidade despejo exerce o seu próprio preço.
Por isso, apelo a todos para participar de uma manifestação no dia 8 de dezembro, quase um ano após a "batalha final", em Copenhaga, a fim de destruir juntos o inverno letargia dos investidores, dos yuppies e cityplanners e para mostrar de forma clara e inequívoca o nosso contra raiva … A situação actual.
Activa solidariedade para com todos ameaçados projectos autónomos em Berlim como no mundo inteiro! Luta e defender autónomas freespaces!
Para espaços autónomos e auto - reino e contra o capitalismo.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
T.O.C.A. demolida!
Na quarta-feira, a cultura na Amadora sofreu uma machadada brutal. A Taberna Ocupada p’la Cultura na Amadora (TOCA) foi demolida sem qualquer pré-aviso por escavadoras, enquanto a PSP cortava os acessos. A TOCA era um projecto do Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação na Amadora (MARCHA).
O sonho de transformar um espaço abandonado num centro de cultura onde os jovens pudessem produzir e viver cultura durou oito meses. Mas o nosso sonho era um pesadelo para o proprietário e para a Câmara Municipal da Amadora. Através deste espaço denunciámos a especulação imobiliária e a falta de habitação para os jovens e denunciámos a falta de políticas por parte de Joaquim Raposo que apoiassem a cultura.
Ocupámos uma casa antiga, património histórico da nossa cidade, e remodelámo-la. Através do trabalho voluntário, centenas de jovens, com o apoio de vizinhos, limparam, pintaram as paredes, arranjaram o telhado, mobilaram a casa e deram-lhe vida abrindo-a à população e aos jovens.
Durante oito meses, resgatámos um espaço do silêncio e da degradação e demo-lo à juventude. Organizámos dezenas de concertos de todos os tipos de música, exposições de fotografia, sessões de cinema, debates, convívios e reuniões. Era raro o fim-de-semana em que a TOCA não se enchia de gente, com centenas de jovens da Amadora e de outros concelhos.
Mas não. Era um sonho demasiado bonito. Era um projecto que impulsionava a participação juvenil numa sociedade dominada pelo individualismo e pela apatia. Como tal, importava destruí-lo para abrir caminho à fúria dos construtores e para silenciar aqueles que lutam pela cultura na Amadora.
Desse ódio são exemplo a preocupação da Câmara Municipal da Amadora em enviar a Polícia Municipal para intimidar e ameaçar os jovens da TOCA, prometendo “desocupá-la” em breve. Quando, logo após a ocupação, o MARCHA se dirigiu à Assembleia Municipal da Amadora para explicar os seus objectivos e as razões da acção, o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Raposo, afirmou, em relação às nossas preocupações, que tínhamos “o azar de viver numa cidade assim”. Mesmo depois de termos convidado todos os deputados municipais a visitar a TOCA.
Porém, não desistimos. Apesar de todas as ameaças e dificuldades, o MARCHA promete não se conformar com a cidade em que vive e lutar para que esta seja um lugar melhor para a população e para os jovens.
O ataque contra a TOCA foi um ataque contra a cultura do Concelho, foi um ataque contra todos e que merece uma resposta de todos. Por isso, apelamos à população e aos jovens para que participem numa acção de protesto em frente à Câmara Municipal da Amadora na próxima segunda-feira, às 18:30 com o lema CONTRA A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E CONTRA A DEMOLIÇÃO DA CULTURA JUVENIL NA AMADORA!
Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação na Amadora
O sonho de transformar um espaço abandonado num centro de cultura onde os jovens pudessem produzir e viver cultura durou oito meses. Mas o nosso sonho era um pesadelo para o proprietário e para a Câmara Municipal da Amadora. Através deste espaço denunciámos a especulação imobiliária e a falta de habitação para os jovens e denunciámos a falta de políticas por parte de Joaquim Raposo que apoiassem a cultura.
Ocupámos uma casa antiga, património histórico da nossa cidade, e remodelámo-la. Através do trabalho voluntário, centenas de jovens, com o apoio de vizinhos, limparam, pintaram as paredes, arranjaram o telhado, mobilaram a casa e deram-lhe vida abrindo-a à população e aos jovens.
Durante oito meses, resgatámos um espaço do silêncio e da degradação e demo-lo à juventude. Organizámos dezenas de concertos de todos os tipos de música, exposições de fotografia, sessões de cinema, debates, convívios e reuniões. Era raro o fim-de-semana em que a TOCA não se enchia de gente, com centenas de jovens da Amadora e de outros concelhos.
Mas não. Era um sonho demasiado bonito. Era um projecto que impulsionava a participação juvenil numa sociedade dominada pelo individualismo e pela apatia. Como tal, importava destruí-lo para abrir caminho à fúria dos construtores e para silenciar aqueles que lutam pela cultura na Amadora.
Desse ódio são exemplo a preocupação da Câmara Municipal da Amadora em enviar a Polícia Municipal para intimidar e ameaçar os jovens da TOCA, prometendo “desocupá-la” em breve. Quando, logo após a ocupação, o MARCHA se dirigiu à Assembleia Municipal da Amadora para explicar os seus objectivos e as razões da acção, o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Raposo, afirmou, em relação às nossas preocupações, que tínhamos “o azar de viver numa cidade assim”. Mesmo depois de termos convidado todos os deputados municipais a visitar a TOCA.
Porém, não desistimos. Apesar de todas as ameaças e dificuldades, o MARCHA promete não se conformar com a cidade em que vive e lutar para que esta seja um lugar melhor para a população e para os jovens.
O ataque contra a TOCA foi um ataque contra a cultura do Concelho, foi um ataque contra todos e que merece uma resposta de todos. Por isso, apelamos à população e aos jovens para que participem numa acção de protesto em frente à Câmara Municipal da Amadora na próxima segunda-feira, às 18:30 com o lema CONTRA A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E CONTRA A DEMOLIÇÃO DA CULTURA JUVENIL NA AMADORA!
Movimento de Acção Reivindicativa pela Cultura e Habitação na Amadora
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Riot Grrrl's
Riot grrrl (ou riot grrl) é um movimento abrangindo fanzines, festivais e bandas de hardcore punk rock e feminismo. A intenção do movimento é informar a mulher de seus direitos e incentiva-las a reinvindica-los. Uma das principais formas além de protestos foi o uso da música. A carreira músical feminina se resumia apenas como vocalistas, ou qualquer função em bandas de músicas leves, mesmo assim mal vistas. O principal ponto foi montar bandas de rock, com instrumentos pesados como baixo e guitarra com muitos efeitos e distorção, estilo e instrumentos inicialmente considerado como masculinos. Incentivando cada vez mais as mulheres a montarem suas bandas, criar fanzines feministas, e assim expressar suas opiniões e vontades. O gênero musical riot grrrls apareceu na década de 90 como resposta as atitudes machistas punks.
As bandas Bikini Kill e Bratmobile são consideradas duas bandas que incentivam o movimento.
Tudo começou nos Estados Unidos em meados dos anos 90, o termo surgiu quando Alison Wolfe, do Bratmobile, resolveu fazer um fanzine feminista chamado Riot Grrrl onde se rebelavam contra alguns dogmas intocáveis do mundo do rock: garotas não sabem tocar guitarras, bateria, ou baixo tão bem quantos os homens .Por causa desses dogmas, várias garotas sentiam-se desestimuladas a tomar frente de uma guitarra ou qualquer outro instrumento. As riot grrrls não faziam questão de se mostrarem bonitinhas, meigas, ou bem comportadas. Como eram vetadas pelo fato de serem do sexo feminino rasparam as cabeças, usavam roupas masculinas e as vezes até como protesto se envolviam com outras mulheres mostrando a eles que eram tão capaz e as vezes "até mais" do que eles. O movimento Riot foi bem popularizado por bandas de garotas como Bikini Kill e Tribe 8, elas reverenciaram antecessoras roqueiras de visual e verbos agressivos: a poetisa Patti Smith e o humor cínico de Deborah Harry. Não se pode dizer que existam “líderes” no movimento “RIOT GRRRL”, pois cada garota deve fazer o que quer e defender seus pensamentos e não ser “influenciada” ou “obedecer” alguma líder; contudo algumas mulheres conseguiram muito destaque, tornando-se verdadeiros símbolos das “Riot Grrrls”. Sem dúvida o maior destaque é a Kathleen Hanna, vocalista do Bikini Kill, cuja banda pode ser considerada uma das primeiras (ou a 1a) do movimento, além de ser muito radical.
Nos seus shows, as garotas do Bikini Kill costumavam “mandar” os rapazes para as filas mais longe do palco, deixando as garotas nos melhores lugares, além de tudo, elas entregavam folhas com as letras das músicas para que AS FÃS pudessem acompanhar melhor as canções. Kathleen costumava fazer os shows com os braços, abdômen ou costas escritos com slogans como : RAPE (estupre) ou SLUT (vagabunda), isso era uma forma de protesto contra a violência sexual, e os comentários “machistas” que determinavam as “Garotas do Rock” ou as mais “liberais” como vagabundas... O costume de escrever os “slogans” no corpo não parou com o Bikini Kill, até hoje várias bandas femininas se apresentam e se rebelam com o corpo riscado.
Apesar da banda Bikini Kill ter sido a principal e mais influente, a que realmente ficou com “mais fama” foi a Courtney Love, da banda Hole, que é considerada por algumas ídolo máximo do movimento, apesar de várias vezes se negar de participar do “tal movimento feminista” e até ter brigado com Kathleen, entre vários outros motivos UM seria o de que Courtney não queria que a imagem da sua banda, HOLE, fosse associada com o RIOT GRRRL além de que Courtney Love Cobain não simpatizava com a “cena” de Olympia, que era tanto a do Bikini Kill quanto a do “Riot Grrrl”. Querendo ou não a imagem de Courtney foi associada ao RIOT GRRRL. É importante destacar que não só as mulheres defendem o Riot Grrrl, vários homens, inclusive ROCKSTARS já defenderam a causa feminina.
Bandas riot grrrls possuem tanto sucesso pela prática do femismo em suas letras para manter o lema: se os homens podem, eu também posso! Ou ainda: Só para meninas!
Homossexualidade não é uma regra Riot Grrrl. Geralmente há garotas homossexuais no movimento devido o desejo de ter direito de gostar de quem quiser, independente do pensamento alheio. Assim, reivindicando junto as outras a liberdade sexual, o fim do preconceito, entre outros pontos. Infelizmente, a imagem de uma riot grrrl retradada pela mídia inadequadamente como homossexual, que odeia homens, ignorante, violenta, amarga, uma imagem que também é dada para as feministas em geral. Devida a atitude de algumas garotas mal informadas ou com um temperamento um tanto quanto agressivo colocam de forma negativa as características deste movimento.
O modismo "eu sou uma Riot Grrrl" apenas atrapalha os ideais, deixando Riot Grrrls como baderneiras, e não como pessoas que querem conquistar mais espaço, direitos. É importante lembrar.... assim como direitos também temos deveres, entre esses o respeito alheio, assim como exigimos.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
O Carlos morreu, às mãos dos fascistas - Manifestação em Madrid, Sábado 17 de Novembro
Domingo passado, dia 11 de Novembro, no bairro madrileno de Usera estava marcada uma manifestação contra a imigração convocada pelo partido de extrema-direita “Democracia Nacional”. Alguns dos vários antifascistas que se deslocaram para apoiar imigrantes e habitantes do bairro tiveram um encontro com alguns nazis na estação de metro de Legazpi. Do confronto verbal passou-se rapidamente à agressão e um militar, neo-nazi, apunhalou Carlos no coração e Alejandro no pulmão. Deste confronto resultou a morte de Carlos de 16 anos. O agressor também foi atacado e apesar de ter entrado no hospital em estado grave, neste momento encontra-se já recuperado e detido, visto ter sido emitida a ordem de prisão preventiva por questões de "Alarme Social" . No seguimento, outro grupo de antifascistas que subia a rua Marcelo Usera foi atacado pela polícia donde resultou mais uma pessoa ferida, desta vez por balas de borracha da polícia.
Em resposta ao assassinato foi convocada em Madrid uma manifestação que contou com 500 a 1000 pessoas, segundo as fontes. Ao fim de uma hora e meia saíram em manifestação e pouco depois de entrarem na rua Gran Via, a polícia apareceu pronta com todo o material antidisturbios atacando os manifestantes. NO seguimento dos confrontos foram arrasadas sucursais bancárias e lojas de moda, ruas foram cortadas e contentores incendiados. Duas pessoas foram detidas.
Foram ainda convocadas manifestações de repúdio por todo o estado espanhol, nomeadamente em Logroño, Valladolid, Barcelona, Zaragoza, Valencia, Castello, Xixon, Coruña, Granada, Allicante, Iruña, Vigo, Caceres, Sevilha...
Em Madrid multiplicaram-se diariamente as concentrações e manifestações de repúdio e solidariedade, convocadas pelos mais diversos grupos, desde os bairros até às universidades.
Para esta próximo Sábado fica o apelo internacional lançado desde Madrid:
"Nestes últimos meses grupos de nazis aumentaram o número de agressões em Madrid, atacando imigrantes em plena luz do dia e com toda a impunidade por parte das autoridades.
No domingo, 11 de Novembro, o grupo de extrema-direita Democracia Nacional convocou uma manifestação contra os imigrantes num bairro operário de Madrid. Um grupo de antifascistas decidiu mostrar a sua oposição e repulsa. No caminho o grupo encontrou-se com um militar neo-nazi que apunhalou o coração de Carlos, um jovem antifascista de 16 anos, causando-lhe a morte , e ao Alejandro no pulmão, que se encontra em estado grave no hospital.
É por isto que colectivos antifascistas de Madrid organizámos uma concentração no centro da cidade (praça do Sol) a 17 de Novembro às 16:30h para impedir uma manifestação fascista convocada para os mesmos dia e hora; e como homenagem ao nosso companheiro Carlos.
Desde aqui, queríamos fazer um apelo para que em todas as cidades do mundo se convoquem acções de resposta nesse mesmo dia.
"Nenhuma agressão sem resposta. Se nos tocam a um, tocam-nos a todos."
Fonte
Em resposta ao assassinato foi convocada em Madrid uma manifestação que contou com 500 a 1000 pessoas, segundo as fontes. Ao fim de uma hora e meia saíram em manifestação e pouco depois de entrarem na rua Gran Via, a polícia apareceu pronta com todo o material antidisturbios atacando os manifestantes. NO seguimento dos confrontos foram arrasadas sucursais bancárias e lojas de moda, ruas foram cortadas e contentores incendiados. Duas pessoas foram detidas.
Foram ainda convocadas manifestações de repúdio por todo o estado espanhol, nomeadamente em Logroño, Valladolid, Barcelona, Zaragoza, Valencia, Castello, Xixon, Coruña, Granada, Allicante, Iruña, Vigo, Caceres, Sevilha...
Em Madrid multiplicaram-se diariamente as concentrações e manifestações de repúdio e solidariedade, convocadas pelos mais diversos grupos, desde os bairros até às universidades.
Para esta próximo Sábado fica o apelo internacional lançado desde Madrid:
"Nestes últimos meses grupos de nazis aumentaram o número de agressões em Madrid, atacando imigrantes em plena luz do dia e com toda a impunidade por parte das autoridades.
No domingo, 11 de Novembro, o grupo de extrema-direita Democracia Nacional convocou uma manifestação contra os imigrantes num bairro operário de Madrid. Um grupo de antifascistas decidiu mostrar a sua oposição e repulsa. No caminho o grupo encontrou-se com um militar neo-nazi que apunhalou o coração de Carlos, um jovem antifascista de 16 anos, causando-lhe a morte , e ao Alejandro no pulmão, que se encontra em estado grave no hospital.
É por isto que colectivos antifascistas de Madrid organizámos uma concentração no centro da cidade (praça do Sol) a 17 de Novembro às 16:30h para impedir uma manifestação fascista convocada para os mesmos dia e hora; e como homenagem ao nosso companheiro Carlos.
Desde aqui, queríamos fazer um apelo para que em todas as cidades do mundo se convoquem acções de resposta nesse mesmo dia.
"Nenhuma agressão sem resposta. Se nos tocam a um, tocam-nos a todos."
Fonte
11/11/07
Madrid, 11 Nov (Lusa) - Um homem foi morto e outras oito pessoas feridas hoje em Madrid durante confrontos violentos entre jovens militantes antifascistas e um grupo de jovens neonazis, anunciou o serviço de socorros madrileno.
De acordo com um porta-voz da polícia, citado pela agência Europa Press, a origem do incidente terá sido uma manifestação convocada para hoje por militantes do partido de extrema-direita Democracia Nacional perto do bairro Legazpi, na zona sul da capital espanhola.
Os confrontos entre os dois grupos começaram na estação de metro de Legazpi e continuaram no exterior, informaram os meios de comunicação social espanhóis.
Os socorristas tentaram durante meia hora reanimar o jovem, "mas isso não serviu de nada" e ele acabou por sucumbir, declarou o porta-voz dos serviços de urgências de Madrid, Javier Ayuso, à rádio espanhola Cadena Ser.
"Levou uma facada no coração", explicou, precisando que pelo menos oito outras pessoas, uma das quais um agente da polícia, foram feridas durante estes distúrbios.
"Um dos feridos encontra-se em estado crítico e está a receber tratamento no hospital", acrescentou o porta-voz das urgências médicas de Madrid."
De acordo com um porta-voz da polícia, citado pela agência Europa Press, a origem do incidente terá sido uma manifestação convocada para hoje por militantes do partido de extrema-direita Democracia Nacional perto do bairro Legazpi, na zona sul da capital espanhola.
Os confrontos entre os dois grupos começaram na estação de metro de Legazpi e continuaram no exterior, informaram os meios de comunicação social espanhóis.
Os socorristas tentaram durante meia hora reanimar o jovem, "mas isso não serviu de nada" e ele acabou por sucumbir, declarou o porta-voz dos serviços de urgências de Madrid, Javier Ayuso, à rádio espanhola Cadena Ser.
"Levou uma facada no coração", explicou, precisando que pelo menos oito outras pessoas, uma das quais um agente da polícia, foram feridas durante estes distúrbios.
"Um dos feridos encontra-se em estado crítico e está a receber tratamento no hospital", acrescentou o porta-voz das urgências médicas de Madrid."
domingo, 14 de outubro de 2007
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Apelo da Aminstia Internacional: Birmânia
A Amnistia Internacional lançou um apelo para o envio urgente de emails, cartas ou faxes às autoridades da Birmânia pedindo a libertação dos presos e o respeito pelos direitos humanos. A carta que segue abaixo foi retirada do site da Amnistia Internacional http://web.amnesty.org/pages/mmr-270907-action-engBasta copiar colar assinar e enviar. É URGENTE. Façam circular o apelo pelos vossos contactos. Não custa nada e pode ajudar a fazer sentir aos ditadores birmaneses que por mais que isolem e massacrem o seu povo o mundo está atento.
Dear Minister
I am deeply concerned by the reports that hundreds of monks and other peaceful protesters, including well-known comedian Zargana and member of parliament Paik Ko have been detained. I strongly urge the Myanmar authorities to release them immediately and unconditionally, unless they are to be charged with recognizably criminal offences. I call on the authorities to ensure that, while they remain in custody, all the detainees are held only in official places of detention, and are given immediate access to lawyers, their families and any medical treatment they may require. I also call on the authorities to ensure that the detainees are not subjected to torture or any other ill-treatment. I call on the authorities to ensure that all people in Myanmar are able to peacefully exercise the rights to freedom of expression, association and assembly without fear of harassment, intimidation or arbitrary detention, in line with international human rights standards.
Yours Sincerely
Copie assine e envie este email para: mofa.aung@mptmail.net.mm Foreign Minister Nyan Win Ministry of Foreign Affairs Naypyitaw Union of Myanmar
Dear Minister
I am deeply concerned by the reports that hundreds of monks and other peaceful protesters, including well-known comedian Zargana and member of parliament Paik Ko have been detained. I strongly urge the Myanmar authorities to release them immediately and unconditionally, unless they are to be charged with recognizably criminal offences. I call on the authorities to ensure that, while they remain in custody, all the detainees are held only in official places of detention, and are given immediate access to lawyers, their families and any medical treatment they may require. I also call on the authorities to ensure that the detainees are not subjected to torture or any other ill-treatment. I call on the authorities to ensure that all people in Myanmar are able to peacefully exercise the rights to freedom of expression, association and assembly without fear of harassment, intimidation or arbitrary detention, in line with international human rights standards.
Yours Sincerely
Copie assine e envie este email para: mofa.aung@mptmail.net.mm Foreign Minister Nyan Win Ministry of Foreign Affairs Naypyitaw Union of Myanmar
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
30 anos de PUNK!
Este ano o movimento Punk faz 30 anos. A revista Time fez um artigo em slide show narrado por Josh Tyrangiel.
Podem ver aqui
PUNK'S NOT DEAD!!!
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
[Grécia] Violentos protestos em Tessalônica depois do assassinato de um imigrante nigeriano nas mãos da polícia
Durante a última noite de sábado, 18 de agosto, policiais a paisana em Tessalônica tentaram registrar Toni Onouha, um imigrante nigeriano morador em dita cidade, que vendia CD´s piratas num bar do bairro de Kalamaria. De acordo com amigos de Tony, ele tinha reconhecido esses policiais como os autores de uma surra que ele havia levado um ano atrás. Ele tentou escapar, mas caiu no chão do bar. Alguns relatos dizem que o imigrante foi empurrado e socado pelos agentes da polícia depois de um bate-boca.
Em seguida os agentes policiais escaparam imediatamente. Isto aconteceu entre 22:00 e 23:00 horas.
Pouco depois, grupos de imigrantes nigerianos começaram a se reunir no lugar dos fatos, acompanhados por grupos de anarquistas que decidiram apoiar os imigrantes imediatamente após receberem a notícia do acontecimento. Em seguida uma revolta explodiu na vizinhança do bar com a polícia de choque que fora ali suprimir os protestos, os duros confrontos duraram por volta de duas horas e contou com a colaboração espontânea de alguns moradores do bairro.
Segunda-feira, 20 de agosto
Os amigos de Toni junto com grupos de anarquistas e outras forças políticas, mais de 500 pessoas, fluíram no lugar em que o imigrante faleceu, e desde esse ponto se empreendeu uma marcha em direção a uma delegacia da polícia, que acabou com enfrentamentos entre os manifestantes e as forças de segurança. Paus e pedras foram arremessados na delegacia. Carros queimados. Não houve nenhuma pessoa presa.
Terça-feira, 21 de agosto
Hoje, aconteceu uma nova concentração no centro da cidade. Um grande número de imigrantes e anarquistas responderam a convocação. Posteriormente, aconteceu uma marcha por várias ruas centrais e comerciais da cidade, parando o trânsito e realizando alguns atos de sabotagem. Tudo isso foi finalizado com novos choques entre grupos de manifestantes e as forças da ordem social. Neste mesmo momento havia um comentário que 19 pessoas tinham sido presas. Parte dos manifestantes estão reunidos na universidade, território em que a polícia não pode entrar. Estão estudando a possibilidade de acudirem à delegacia em apoio aos presos.
Fontes: Indymedia Portugal; Indymedia Atenas
Em seguida os agentes policiais escaparam imediatamente. Isto aconteceu entre 22:00 e 23:00 horas.
Pouco depois, grupos de imigrantes nigerianos começaram a se reunir no lugar dos fatos, acompanhados por grupos de anarquistas que decidiram apoiar os imigrantes imediatamente após receberem a notícia do acontecimento. Em seguida uma revolta explodiu na vizinhança do bar com a polícia de choque que fora ali suprimir os protestos, os duros confrontos duraram por volta de duas horas e contou com a colaboração espontânea de alguns moradores do bairro.
Segunda-feira, 20 de agosto
Os amigos de Toni junto com grupos de anarquistas e outras forças políticas, mais de 500 pessoas, fluíram no lugar em que o imigrante faleceu, e desde esse ponto se empreendeu uma marcha em direção a uma delegacia da polícia, que acabou com enfrentamentos entre os manifestantes e as forças de segurança. Paus e pedras foram arremessados na delegacia. Carros queimados. Não houve nenhuma pessoa presa.
Terça-feira, 21 de agosto
Hoje, aconteceu uma nova concentração no centro da cidade. Um grande número de imigrantes e anarquistas responderam a convocação. Posteriormente, aconteceu uma marcha por várias ruas centrais e comerciais da cidade, parando o trânsito e realizando alguns atos de sabotagem. Tudo isso foi finalizado com novos choques entre grupos de manifestantes e as forças da ordem social. Neste mesmo momento havia um comentário que 19 pessoas tinham sido presas. Parte dos manifestantes estão reunidos na universidade, território em que a polícia não pode entrar. Estão estudando a possibilidade de acudirem à delegacia em apoio aos presos.
Fontes: Indymedia Portugal; Indymedia Atenas
Black Bloc
Acção directa pelo mundo inteiro!!! NÃO HÁ LEIS NEM PRISÕES QUE ACABEM COM OS NOSSOS SONHOS!!!
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Mais luta para diminuir o fosso entre ricos e pobres
A luta de classes continua acessa apesar dos sindicatos nem sempre serem aquilo que se deseja e neste mês de Agosto, mês de férias é muito proprício que acontecam greves em diversos sectores cruciais como é o caso dos aeroportos, hotelaria, casinos, etc.
Muita gente que vai ou foi viajar é apanhada nos meio das greves, é o caso dos Técnicos Handling da Tap vão entrar em greve nos próximos dias e já tem marcada outras greves no fim do mês.
As empresas têm enormes lucros todos os anos e não querem abrir a mão a quem trabalha, faz riqueza só para alguns e recebe um salário que pouco dá para pagar as contas lá de casa.
A greve continua a ser essencial para fazer valer os direitos dos trabalhadores, se mal a burguesia diga que a greve esta a ser banalizada e é preciso rever as leis laborais e da greve.
Mas deles não se espera outra coisa, que digam, porque o que estes dizem, também já outros disseram no séc XIX e XX.
A greve é quase uma maldição para os exploradores, para o patronato e para a burguesia ávida de lucros, e por isso é que o fosso entre ricos e pobres se têm vindo a acentuar, porque por e simplesmente á classe operária se têm afastado da luta pela melhoria da sua qualidade de vida e pela alteração desta sociedade e têm dado rédea solta aos seus exploradores, porque não lutam dignamente pelas suas reivindicações fazendo mais greves gerais e parciais, mas nisso os sindicatos dos sistema têm contribuido para esse sofisma, já que são controlados pelos partidos que representam o capital e a burocracia sindical da esquerda autoritária.
Retirado de: Centro de Média Independente
Muita gente que vai ou foi viajar é apanhada nos meio das greves, é o caso dos Técnicos Handling da Tap vão entrar em greve nos próximos dias e já tem marcada outras greves no fim do mês.
As empresas têm enormes lucros todos os anos e não querem abrir a mão a quem trabalha, faz riqueza só para alguns e recebe um salário que pouco dá para pagar as contas lá de casa.
A greve continua a ser essencial para fazer valer os direitos dos trabalhadores, se mal a burguesia diga que a greve esta a ser banalizada e é preciso rever as leis laborais e da greve.
Mas deles não se espera outra coisa, que digam, porque o que estes dizem, também já outros disseram no séc XIX e XX.
A greve é quase uma maldição para os exploradores, para o patronato e para a burguesia ávida de lucros, e por isso é que o fosso entre ricos e pobres se têm vindo a acentuar, porque por e simplesmente á classe operária se têm afastado da luta pela melhoria da sua qualidade de vida e pela alteração desta sociedade e têm dado rédea solta aos seus exploradores, porque não lutam dignamente pelas suas reivindicações fazendo mais greves gerais e parciais, mas nisso os sindicatos dos sistema têm contribuido para esse sofisma, já que são controlados pelos partidos que representam o capital e a burocracia sindical da esquerda autoritária.
Retirado de: Centro de Média Independente
domingo, 12 de agosto de 2007
Activistas Protestam Contra Ocupação do Tibete na Grande Muralha da China
Seis activistas pela independência do Tibete provenientes do Reino Unido, Estados Unidos da América e Canadá foram detidos depois de escalarem a Grande Muralha da China com uma enorme faixa onde se podia ler em inglês e chinês "Um Mundo, Um Sonho, Tibete Livre 2008". A acção teve lugar na véspera da data em que se inicia a contagem decrescente para os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. As autoridades chinesas levaram duas horas para conseguirem retirar os activistas; o seu paradeiro actual é desconhecido.
"O governo chinês está a explorar os Jogos Olímpicos como forma de ganhar aceitação em termos da liderança global. Com o protesto na Grande Muralha, o mais conhecido símbolo nacional da China, estamos a enviar uma mensagem clara. O sonho chinês de liderança mundial não pode ser realizado enquanto continuar a brutal ocupação do Tibete" disse Tenzin Dorjee, representante dos Estudantes por Um Tibete Livre. "Estamos apelando à comunidade internacional para estar atenta e vigiar o que se vai passar na China no próximo ano" acrescentou Dorjee. "O sonho Olímpico dos Tibetanos é a liberdade em Agosto de 2008 e apelamos ao Comité Olímpico Internacional (COI) e à comunidade global para nos ajudar a transformar este sonho em realidade."
"O governo chinês está a explorar os Jogos Olímpicos como forma de ganhar aceitação em termos da liderança global. Com o protesto na Grande Muralha, o mais conhecido símbolo nacional da China, estamos a enviar uma mensagem clara. O sonho chinês de liderança mundial não pode ser realizado enquanto continuar a brutal ocupação do Tibete" disse Tenzin Dorjee, representante dos Estudantes por Um Tibete Livre. "Estamos apelando à comunidade internacional para estar atenta e vigiar o que se vai passar na China no próximo ano" acrescentou Dorjee. "O sonho Olímpico dos Tibetanos é a liberdade em Agosto de 2008 e apelamos ao Comité Olímpico Internacional (COI) e à comunidade global para nos ajudar a transformar este sonho em realidade."
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Peste & Sida - Revolução Rock
Uma boa mensagem para o pessoal que não se consegue soltar das amarras dos sofás...
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Governo aumenta repressão
O governo prevendo um aumento na contestação por parte dos trabalhadores pelos seus direitos e um aumento da criminalidade derivado à sua política irresponsável nos domínios da economia e no social e aumento significativo do desemprego, já está a tomar medidas de se precaver para todas as eventualidades e vai recrutar mais uns milhares de agentes para a polícia e GNR.
Por outro lado o governo manda para o regime da mobilidade milhares de funcionários públicos civis dos ministérios ficando a receber menos um terço do ordenado e ficando perto de serem despedidos.
As forças de segurança são um suporte do regime autoritário de qualquer governo, em especial do governo de SSócrates, que pretende a todo o custo manter-se no poder, através artificios ilegais e para isso já está a recorrer a bufos e regimes pidescos, demissões de pessoas competentes e nomeações de pessoas de confiança do governo, para fazer valer as suas políticas anti-sociais.
Se queremos um país melhor e uma melhor sociedade não podemos aceitar mais forças de segurança que tem por missão defender o poder instalado à conta da produção do operariado indústrial e agricola a pretexto da lei e da (de)ordem.
Qualquer dia quando nos levantar-mos de emanhã temos um regime fascista chefiado por SSócrates/P"S" e a velha pide ressussitada e as prisões políticas abertas para os contestátarios e para que tal não aconteça para bem de todos nós é melhor fazer cair da cadeira o SSócrates a não ser que gostemos dos 48 anos de fascismo terminado em 25 de Abril.
Retirado de: Centro de Média Independente
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
terça-feira, 31 de julho de 2007
Behind Enemy Lines - The Global Cannibal
Vídeo dos Behind Enemy Lines para a música "The Global Canibal"
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Carta de 2070
Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira.
Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que a agua se utilizava dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA AGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a agua jamais se podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.
Antes a quantidade de agua indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta.
Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozono que os filtrava na atmosfera.
Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A industria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com agua potável em vez de salário.
Os assaltos por um bidão de agua são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética. Pela ressiquidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar agua, o oxigénio também está degradado por falta de arvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por habitante e adulto.
A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exercito, a agua tornou-se um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registar-se precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelas provas atómicas e da industria contaminante do século XX.
Advertia-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a agua que quisesse, o saudável que era a gente.
Ela pergunta-me: Papá! Porque se acabou a agua?
Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomámos em conta tantos avisos.
Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra!"
Documento extraído da revista "Crónicas de los Tiempos" de Abril de 2002.
Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira.
Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que a agua se utilizava dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA AGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a agua jamais se podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.
Antes a quantidade de agua indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta.
Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozono que os filtrava na atmosfera.
Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A industria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com agua potável em vez de salário.
Os assaltos por um bidão de agua são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética. Pela ressiquidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar agua, o oxigénio também está degradado por falta de arvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por habitante e adulto.
A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exercito, a agua tornou-se um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registar-se precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelas provas atómicas e da industria contaminante do século XX.
Advertia-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a agua que quisesse, o saudável que era a gente.
Ela pergunta-me: Papá! Porque se acabou a agua?
Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomámos em conta tantos avisos.
Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra!"
Documento extraído da revista "Crónicas de los Tiempos" de Abril de 2002.
domingo, 22 de julho de 2007
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Carlo Giuliani
Carlo Giuliani nasceu em Roma no dia 14 de Março de 1978 e morreu assassinado pela polícia italiana no dia 20 de Julho de 2001 (faz hoje 6 anos). Vivia numa Okupa em Génova e trabalhava no Centro Social do Nordeste. Pertencia a um grupo activista chamado Beast Punks.
Na Sexta-feira dia 20 de Julho de 2001 decorriam em Génova protestos contra a reunião do G8 que foram marcados por uma violência extrema...
Exactamente na Praça Caetano Alimonda deu-se um dos acontecimentos mais graves. Um jipe da polícia colide com uma barricada de caixotes do lixo e é atacado por um grupo de activistas. É lançado um extintor do interior do jipe que fica caído no chão. No decorrer do ataque um dos polícias no interiror do jipe aponta uma pistola a um dos activistas que assustado recua a correr. Corre na direcção do extintor caído, Carlo Giuliani apanha o extintor do chão para evitar que o seu companheiro tropeçe e acaba por ficar de frente ao polícia com o extintor na mão. Polícia esse que dispara dois tiros, acabando por atingir Carlo. O ponto de entrada da bala foi o olho direito e o de saída foi a têmpora direita.
O jipe faz marcha atrás passando por cima de Carlo e avança passando por cima dele outra vez.
Depois chega o corpo de intervenção que até então estava passivo a olhar para o que se estava a passar e desenrolou-se uma batalha de avanços e recuos de ambas as partes. Os companheiros de Carlo Giuliani desesperavam pela chegada dos médicos e queriam por isso manter Carlo em sua posse. Mas quando os medicos conseguiram chegar ao corpo, ele já estava morto...
A polícia tentou encobrir o caso, mas este acontecimento teve proporções impressionantes a nível mundial.
Fica aqui uma apresentação detalhada dos acontecimentos.
Um vídeo impressionante ao som da Marcha Fúnebre
Um vídeo de Tributo
CARLO VIVE!!!
Na Sexta-feira dia 20 de Julho de 2001 decorriam em Génova protestos contra a reunião do G8 que foram marcados por uma violência extrema...
Exactamente na Praça Caetano Alimonda deu-se um dos acontecimentos mais graves. Um jipe da polícia colide com uma barricada de caixotes do lixo e é atacado por um grupo de activistas. É lançado um extintor do interior do jipe que fica caído no chão. No decorrer do ataque um dos polícias no interiror do jipe aponta uma pistola a um dos activistas que assustado recua a correr. Corre na direcção do extintor caído, Carlo Giuliani apanha o extintor do chão para evitar que o seu companheiro tropeçe e acaba por ficar de frente ao polícia com o extintor na mão. Polícia esse que dispara dois tiros, acabando por atingir Carlo. O ponto de entrada da bala foi o olho direito e o de saída foi a têmpora direita.
O jipe faz marcha atrás passando por cima de Carlo e avança passando por cima dele outra vez.
Depois chega o corpo de intervenção que até então estava passivo a olhar para o que se estava a passar e desenrolou-se uma batalha de avanços e recuos de ambas as partes. Os companheiros de Carlo Giuliani desesperavam pela chegada dos médicos e queriam por isso manter Carlo em sua posse. Mas quando os medicos conseguiram chegar ao corpo, ele já estava morto...
A polícia tentou encobrir o caso, mas este acontecimento teve proporções impressionantes a nível mundial.
Fica aqui uma apresentação detalhada dos acontecimentos.
Um vídeo impressionante ao som da Marcha Fúnebre
Um vídeo de Tributo
CARLO VIVE!!!
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