domingo, 31 de janeiro de 2010

[Grécia] Algumas notícias da frente...

A tensão está bastante alta por todo o país. Os bloqueios de estradas por parte dos agricultores vão entrar na terceira semana sem perspectivas de acordo com o governo. A greve dos pescadores egípcios em Nea Michaniona continua, e houve uma manifestação em Thessaloniki organizada por eles e alguns companheiros em solidariedade. Houve também um concerto benefit com o objectivo de juntar dinheiro para os ajudar a manter a greve. Em Exarchia a polícia continua as provocações e o governo toma cada vez mais medidas que enfurecem a população. Foi uma semana intensa em acção directa:

23 de Janeiro: Cerca de 20 anarquistas invadiram um supermercado em Chalandri (Atenas) e expropriaram muitas coisas, que foram distribuir pela população da área. Ao saírem deixaram flyers que diziam : "Contra patrões, estados e seus lacaios - Nós vimos pelo que é nosso". As pessoas ali perto estavam a felicitar os companheiros.

26 de Janeiro, 2:38 da manhã: Ataque incendiário contra alguns automóveis do estado na cidade de Thessaloniki. O ataque foi reivindicado pelo grupo "Incendiários pela materialização do sonho destrutivo". Eles demonstraram também solidariedade pelo prisioneiro Polys Georgiadis que está acusado do rapto do industrial Mylonas, cujo julgamento começa dia 2 de Fevereiro.

27 de Janeiro: Três engenhos incendiários foram lançados contra um supermercado Carrefour Argyroupoli, Atenas. A acção foi reivindicada no dia seguinte e dizia o comunicado que a intenção era incendiar todo o edifício, algo que "infelizmente não aconteceu". O grupo demonstra também solidariedade com Polys Georgiadis e Vaggelis Chrisochoides, ambos acusados do rapto.

28 de Janeiro: Ataque incendiário ao escritório de Kostas Simitis (primeiro ministro grego até 2004). O ataque foi reivindicado pelo grupo "Acção Revolucionária Libertadora" que já tinha reivindicado algumas acções no passado.

Na noite de 28 para 29 de Janeiro houve vários ataques incendiários em Atenas e Thessaloniki. Os alvos foram: Sede local do partido Nova Democracia (partido de direita que governou anteriormente), dois carros das Nações Unidas, dois carros de companhias privadas em Atenas e pelo menos seis carros luxuosos em várias áreas. Um multibanco e um McDonalds em Thessaloniki.

Na noite de 30 para 31 de Janeiro houve ataques incendiários cujos alvos foram, escritórios, uma loja da empresa ALUMIL, um carro luxuoso e um caro diplomático, tudo em Atenas. Nenhum ataque foi reivindicado.

Fonte: Occupied London

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Acção em defesa do Tua

Na madrugada de quinta-feira dia 28 de Janeiro de 2010 levámos a cargo uma acção simbólica em defesa da linha e do vale do Tua. Os locais visados foram escolhidos pela sua quota-parte no processo plutocráctico que parece ter condenado em definitivo um património quer natural quer cultural. São eles a sede da EDP no Marquês de Pombal, a sede da REFER em Santa Apolónia, a sede da CP na Calçada do Duque, o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território e o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

A documentação textual e fotográfica desta acção pode ser consultada na página: http://caretoslisboa.blogspot.com

Ao destruir esta linha destruir-se-á uma infraestrutura de transporte energeticamente eficiente para construir uma barragem ineficiente. Destruir-se-á uma infraestrutura importante para a coesão social e fixação das populações. Destruir-se-á um potencial turístico e de desenvolvimento económico. Continua-se a represar e matar os rios e o povo de Trás-os-Montes, região que produz já metade de toda a energia hídrica em Portugal, e que continua a definhar económica e socialmente. Pelo desenvolvimento, pelo povo transmontano, contra a destruição da linha e do vale do Tua:

Caretos de Lisboa

Apresentamos no seguinte comunicado as razões para esta acção.

COMUNICADO

O que querem fazer é um crime! (Mário Soares, em visita à linha do Tua [RTP, 28/2/2008])

A linha do Tua é uma linha ferroviária de via estreita que atravessa a região de Trás-os-Montes e Alto Douro. A sua construção iniciou-se ainda no século XIX, ficando concluída em 1906 a ligação entre a linha do Douro e Bragança, a capital de distrito. Dos cerca de 134 km iniciais funcionam hoje apenas alguns parcos quilómetros, distribuídos por oito estações que servem a cidade de Mirandela. Desde a infame noite do roubo de 1992 que cortou a ligação a Bragança até aos sucessivos acidentes que têm vindo a adiar a circulação na restante linha, o futuro do único transporte ferroviário nesta região está em risco. Outra ameaça advém da construção da barragem da foz do Tua, inserida no Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNB). Outorgada à EDP, a conclusão do paredão da barragem ditaria em definitivo o fim da linha do Tua tal como a conhecemos, devido à submersão duma parte do seu troço e o seu consequente isolamento da rede ferroviária nacional.

As justificações avançadas para o fecho de vários troços da linha e para o avanço da barragem são várias e estão em última análise intimamente ligadas. A desconstrução de tais razões tem vindo a ser sucessivamente feita por alguns partidos com assento no parlamento, por movimentos cívicos e por algumas das autarquias afectadas e com a defesa concomitante da preservação da linha e do vale do Tua. Relembremos brevemente os pontos principais.

Quanto à barragem, refira-se que a da foz do Tua faz parte de um pacote de dez proposto pela legislatura anterior, cujo objectivo seria diminuir quer a libertação de gases de efeito de estufa, quer assegurar uma maior produção endógena de energia eléctrica. Um relatório recente encomendado pela Comissão Europeia faz eco das críticas lançadas por várias organizações ambientalistas: o PNB foi mal planeado por ignorar as exigências de qualidade do Plano Nacional da Água, os próprios Planos de Ordenamento das Bacias Hidrográficas e os efeitos de erosão costeira. Em termos energéticos, há também várias falácias. Em 2009, às oito hidroeléctricas licenciadas nesse ano corresponde um aumento da potência média de 130 MW, o que corresponde apenas a 2,2 GW do consumo nacional, valor que, surpreendentemente, iguala a procura anual de energia eléctrica. Este avultado investimento no PNB ainda se torna mais inexplicável se tivermos em conta que, em termos energéticos, a principal dependência do país respeita à importação de petróleo, o que não está de todo relacionado com a implementação de energias renováveis; o sector dos transportes rodoviários, em particular, era responsável por cerca de 33% da energia usada em Portugal em 2006 e é verosímil que essa percentagem continue a aumentar; há portanto uma profunda contradição entre o querer aumentar a proporção de energias renováveis enquanto se concedem subsídios ao sector automóvel, a par dos sucessivos investimentos de centenas de milhões de euros em auto-estradas. O próprio orçamento de estado de 2010 trata o investimento nas barragens numa lógica geradora de emprego mas não reporta nem a pouca especialização necessária para os mesmos, nem a sua duração estar ligada apenas ao tempo de feitura das obras, nem os custos a longo prazo que todas elas provocarão. Reina a propaganda alegre que se alimenta destas obras sem visão. Sem um plano de educação para a eficiência energética, as barragens vão apenas protelar o problema do aumento da intensidade energética do país enquanto delapidam recursos e valores irrecuperáveis.

Ao nível local, os absurdos da barragem da foz do Tua tornam-se ainda mais flagrantes. A localização prevista para o paredão situa-se apenas a um quilómetro do vale do Douro, património mundial da humanidade. Além de submergir e afectar a agricultura e a vitivinicultura locais através dos novos níveis de humidade, é certo que descaracterizará, completa e irreversivelmente, a beleza paisagística não só da afluência do Tua no Douro mas também do próprio vale do Tua. O Estudo de Impacte Ambiental, para além destes efeitos nefastos, menciona também o risco sísmico acrescido com a instalação da barragem e os efeitos negativos daí decorrentes para as economias locais e para o movimento e dinâmica das populações. A EDP, através de uma campanha de publicidade fraudulenta que contou com a vergonhosa conivência da TSF, tentou deturpar estes factos; sugeriu até que a barragem do Tua introduziria desenvolvimento, turismo e emprego. Se de facto as barragens acrescentassem algo ao desenvolvimento local, como explicar o paradoxo de mais de metade da produção hidroeléctrica nacional estar sedeada na região de Trás-os-Montes e daí não ter acrescido nenhuma riqueza local? A região é na verdade a mais pobre do país e uma das mais pobres da União Europeia. A lógica parece ser, uma outra vez, a de sacrificar ou suspender o desenvolvimento da região trasmontana em função do suposto benefício nacional, o que é, para as suas populações, um fado recorrente que as tem votado ao isolamento, à emigração, ao esquecimento.

No caso dos sucessivos fechos dos troços da linha do Tua, a REFER e a CP justificaram as amputações com razões relacionadas com a rentabilidade da linha e com as baixas taxas de utilização da mesma. Para lá de terem omitido desse critério a falta de coordenação com a linha do Douro, os horários desadequados às necessidades das populações e a ausência de publicidade turística aos reconhecidos méritos paisagísticos do vale do Tua, ficou por dizer que um linha será tão mais atractiva quanto mais investimento for nela feito. O que não impediu que em 2006 cerca de 42000 turistas a tenham visitado. A falta de manutenção da linha e das carruagens é tão crónica que a última renovação dos carris e do balastro remonta a 1991. Se as taxas de utilização e respectiva rentabilidade fossem o único critério para decidir a viabilidade de um empreendimento de uma empresa pública, quer o metro do Porto, quer a Carris teriam de fechar portas, dado não cumprirem tais requisitos e serem, tal como a CP e a REFER, empresas públicas com enormes dívidas.

O que deve ser sublinhado e constituir-se como critério fundamental de avaliação da conservação da linha é a coesão regional e social introduzida por tal transporte público. A acessibilidade a transportes e a quantidade de movimentos por eles proporcionados têm influências imediatas na fixação das populações e nas possibilidades reais de trocas de bens e serviços. Num concelho que enfrenta problemas graves de envelhecimento e desertificação, a preservação da linha do Tua é um elemento capital para a sua revitalização. O corte da ligação ferroviária a Bragança em 1992 provocou a perda de capital humano e desfalcou ainda mais o concelho; o discurso político de então prometia o desenvolvimento, numa lógica excludente da ferrovia, através das estradas do IP2 e do IP4; dezoito anos mais tarde, é o mesmo argumento que pretende salvaguardar o desenvolvimento da região através do prolongamento da A4; a complementaridade com a ferrovia não é sequer contemplada, apesar de ter sido durante décadas a única via de comunicação responsável pela ligação do concelho ao litoral e por ter introduzido mais vida no concelho.

Esta estratégia de negligência e abandono da linha do Tua enquadra-se noutra mais geral levada a cabo pelas empresas públicas responsáveis pela danosa administração e gestão da rede ferroviária nacional, com o beneplácito dos vários governos. Não se compreende de todo a parcialidade com que é preterido um transporte eficiente e estruturante em favor de auto-estradas cada vez mais supérfluas, quando no mínimo ambas as modalidades de transporte terrestre deveriam ser complementares. Para o caso do Tua, esta estratégia é ainda mais absurda dado o reconhecido potencial turístico da linha e da região. A linha do Tua está ligada ao Douro – um pólo turístico fundamental, segundo o Plano Estratégico do Turismo – e já em 2012, Bragança estará a 30km de Puebla de Sanabria, uma cidade espanhola com TGV; outra ligação a Espanha por Barca de Alva é também uma concreta possibilidade. Para além de ser um elemento dinamizador das actividades económicas locais, as ligações ferroviárias permitiriam que o turismo vingasse. Á semelhança do que foi feito na própria Espanha, a preservação das vias estreitas representa uma aposta no turismo da natureza e na preservação activa do mundo rural. O desaparecimento da linha e do vale do Tua seria uma calamidade porque significaria precisamente a destruição de uma memória viva, de uma paisagem em que a obra humana está profundamente imbricada na envolvente natural e em que uma não é distinguível da outra. É de facto todo um património que testemunha a possibilidade real de haver construções humanas que não desvirtuam mas até completam a natureza, ao convidarem o homem a nela demorar-se. Quando uma grande parte do Portugal turístico é assolada pela convivência de um urbanismo duvidoso com as respectivas paisagens naturais, é gratificante saber que há ainda valores paisagísticos e produtos genuínos que teimosamente persistem em repontar numa região cronicamente esquecida. É imperioso não ceder ao perigo de transformarmos o vale do Tua e as suas gentes, tal como muitas outras regiões portuguesas, numa memória das gestas de outrora a serem futuramente admiradas num museu, em terras estranhas ao próprio território português de onde assomaram.

Nada do que ficou dito é novidade. Estes argumentos são por demais conhecidos e têm vindo a fazer parte do possível debate entre os proponentes da barragem e os defensores do rio, da linha e da região. Recorde-se a anormal celeridade com que decorreu a concessão à EDP e o silêncio cúmplice das autoridades no que respeita aos acidentes decorridos na linha. Perante a relevância inequívoca dos argumentos, a intenção da EDP e do actual governo levarem a cabo a execução da barragem é nada mais que um autêntico sintoma do pueril sistema democrático do Portugal contemporâneo. O esquecimento do interior, a ridicularização da questão por parte dos deputados eleitos pelos círculos regionais, ao invés de se pautarem pelos interesses das populações que os elegeram, a falta de cidadania da população em geral e a surdez das autoridades competentes para esta questão traduzem a pusilanimidade da nossa democracia. Os transportes são um direito fundamental dos cidadãos e a destruição do vale do Tua será um crime político, cultural e económico, feito com o aval do estado português.

Sem querermos obviar as diligências das poucas iniciativas cívicas e partidárias que alertam para esta infracção por via dos trâmites normais, pretendemos manifestar o nosso desprezo pela forma dissimulada com que as entidades envolvidas lidaram com a questão e com o interesse nacional. A escrita nas paredes das entidades responsáveis é uma escrita de confronto, de alerta e de dever, uma resposta possível à violência do ocorrido: a intencionalmente ridícula campanha de publicidade da EDP, a incúria da CP e da REFER, a promiscuidade dos Ministérios do Ambiente e das Obras Públicas e Transportes e a obediência partidária prometem sacrificar mais uma parte de Portugal a interesses ilegítimos e efémeros. Atribuímos o processo de destruição da linha e do vale do Tua à falência do conceito actual de democracia representativa; se a linha e o vale do Tua são valores nacionais com uma longa história e se a evidência da sua perda não é escutada por quem de direito, devem ser reclamados por todos os portugueses.

Terminamos dizendo basta e apelando à veemente defesa da linha e do vale do Tua por parte de todos os portugueses.

CARETOS LISBOA

Requiem

Viam a luz nas palhas de um curral,
Criavam-se na serra a guardar gado.
À rabiça do arado,
A perseguir a sombra nas lavras,
aprendiam a ler
O alfabeto do suor honrado.
Até que se cansavam
De tudo o que sabiam,
E, gratos, recebiam
Sete palmos de paz num cemitério
E visitas e flores no dia de finados.
Mas, de repente, um muro de cimento
Interrompeu o canto
De um rio que corria
Nos ouvidos de todos.
E um Letes de silêncio represado
Cobre de esquecimento
Esse mundo sagrado
Onde a vida era um rito demorado
E a morte um segundo nascimento.

Miguel Torga

Barragem de Vilarinho das Furnas

18 de Julho de 1976

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sintra: Dois cocktails molotov destroem carro particular de chefe de ala da cadeia do Linhó

Dois cocktails molotov foram atirados, ontem de madrugada (23 de Janeiro), contra o carro particular do chefe de uma das alas do Estabelecimento Prisional do Linhó (EPL), Sintra, destruindo a viatura. No ataque foram arremessados pelo menos mais cinco cocktails molotov, que destruíram outros dois veículos e causaram danos no portão de uma casa.

Os ataques ocorreram pouco depois da 01h00 de ontem, e surgem no meio de uma vaga de protestos dos reclusos do EPL contra a direcção da cadeia. Desconhecidos aproveitaram a escassa iluminação do bairro onde moram guardas do EPL e usaram garrafas de plástico cheias de combustível e com pavios de pano. O primeiro alvo terá sido o Opel Corsa do chefe de uma das alas prisionais do EPL.

Dois cocktails molotov foram arremessados contra o vidro frontal da viatura, que explodiu. Seguiu-se a destruição, pelo mesmo método, de um Lancia Y10, propriedade de um guarda da cadeia de Monsanto ali residente. O último carro destruído, um Fiat Punto, pertence ao mesmo dono e foi alvo do arremesso de mais um engenho explosivo. As três explosões resultantes do atentado causaram ainda danos no portão de uma residência.A Polícia Judiciária investiga os crimes de ontem de madrugada.

PORMENORES

TRANSFERÊNCIAS

Desde que começaram os protestos na cadeia do Linhó, oito reclusos já saíram deste estabelecimento prisional. Três estão em Paços de Ferreira e os outros cinco na cadeia de Monsanto, em Lisboa.

MORTE NA CADEIA

A 16 de Janeiro, um recluso do Linhó apareceu morto na cela, em circunstâncias que permanecem por explicar. A revolta na cadeia começou nesse momento.

NOVE MESES ISOLADO

O recluso morto esteve nove meses isolado da população prisional, e quando saiu da ‘solitária’, tinha mais 30 quilos.

Retirado de: O Oeste Selvagem

Antes Verde Eufémia que amarelo transgénico ( concertos e apoio na Casa Viva, dia 30 de Janeiro, aos activistas anti-OGMs da acção de Silves)

Eles disseram NÃO aos Transgénicos
Apoio aos ceifeiros voluntários

Antes Verde Eufémia que Amarelo Transgénico

BENEFIT SOLIDÁRIO COM OS ACUSADOS DE SILVES

Concertos e apoio aos activistas anti-OGMs acusados de ceifar milho transgénico de Silves em 2007

Dia 30 de Janeiro na Casa Viva,
Pr. Marquês de Pombal, 167 - Porto
( é preciso tocar ao batente da porta para entrar)


Entrada Livre

Concertos:

Trashbaile
www.myspace.com/trashbaile
Lost Gorbachevs

www.myspace.com/lostgorbachevs
Dokuga

www.myspace.com/dokugapunx
Eskizofrénicos
www.myspace.com/eskizofrenicosband



Durante toda a tarde/noite:
- Petiscos
- Vídeo: imagens da acção do Movimento Verde Eufémia, a 17 de Agosto de 2007, em Silves.
- Informação sobre a situação actual do processo
- DJs Luís Genocide e el Quisto


Na sequência do corte de cerca de um hectare de milho transgénico, há dois anos, em Silves, há seis arguidos no processo que decorre na Justiça portuguesa. E há um movimento de pessoas que se solidarizam com os acusados deste processo e com a acção do Movimento Verde Eufémia.
O Algarve foi a primeira região portuguesa a declarar-se Zona Livre de Transgénicos. Em contrapartida, a Herdade da Lameira foi a primeira propriedade da região a cultivar milho transgénico, no caso da variedade MON810, violando a declaração e desrespeitando a vontade da população.


A 17 de Agosto de 2007, cerca de 150 pessoas dirigiram-se à Herdade da Lameira, perto de Silves, para protestar activamente contra o cultivo de transgénicos, num acto simbólico que ceifou menos de um hectare dos 51 hectares de milho transgénico da propriedade. Na ocasião, os activistas ofereceram ao agricultor, publicamente, sementes para recultivar todo o terreno com milho biológico. A proposta foi rejeitada, a herdade continua a cultivar milho transgénico.

Nos dias que seguiram à acção, a vasta atenção mediática que o Movimento Verde Eufémia recebeu instigou uma grande polémica, com ressonância no público em geral, no próprio movimento ambientalista, no governo e nos meios académicos. Nunca uma acção ambientalista recebeu tanta atenção na história recente em Portugal.

Face à mediatização da acção, o governo, responsável por uma política favorável aos organismos geneticamente modificados (OGM), reagiu com agressividade, numa tentativa de isolar os activistas do Movimento Verde Eufémia, através da mesma estratégia de amedrontamento e criminalização que toda a União Europeia reserva para qualquer movimento contestatário.

Nesse sentido, chegou-se ao ridículo de rotular a acção como um “acto terrorista” (Europol EU Terrorism Situation and Trend Report, 2008). Há pessoas relacionadas com caso pela polícia que foram constituídas arguidas e que podem ser julgadas e punidas. Tornou-se mais difícil agir contra os OGM em Portugal. Os indivíduos, ou organizações que o fazem, correm o risco de ficar sob suspeita e vigilância das autoridades.

Com este benefit pretende-se:
- Mostrar solidariedade com as pessoas acusadas no processo Verde Eufémia;
- Obter fundos monetários para o processo judicial do caso;
- Mostrar a todos os actores envolvidos no debate que a acção do Movimento Verde Eufémia não é um caso isolado no contexto histórico português e muito menos no actual contexto internacional, onde este tipo de acções são comuns, em particular contra o cultivo de OGM;
- Promover a discussão sobre o tema dos transgénicos em Portugal;
- Promover o debate sobre o conceito de desobediência civil, do seu valor como uma forma de participação activa e empenhada da sociedade civil e da sua necessidade para salvaguardar as pessoas e o ambiente. Defender a liberdade de expressão.
Convidamos, por isso, todos os que se sintam identificados com os objectivos deste grupo a promover acções de solidariedade em volta deste tema.


Info da conta para donativos no apoio judicial da acção:
Conta 0006 0947 8355

NIB 0007 0000 00609478355 23
IBAN PT50 0007 0000 0060 9478 3552 3
SWIFT/BIC BESCPTPL

A Solidariedade vence a Opressão

No final deste ano, a contestação à cimeira da NATO a realizar em Portugal será certamente um teste à nossa capacidade de mobilização solidária. Mas, para além disso, decorrerão em 2010 nos tribunais vários processos judiciais contra activistas portugueses. Estes assuntos, nunca suficientemente mediatizados, acabam por ser considerados pela maioria dos portugueses como politicamente incorrectos e insignificantes. No entanto, abandonar as pessoas envolvidas à sua sorte seria como deixar de regar a semente de revolta e liberdade que lançaram para a terra.

O CCL é um espaço anarquista existente há 35 anos em Cacilhas, único pela sua longevidade e pelo papel de preservação da memória histórica libertária que desempenha, mas também pela ligação afectiva que gerou em várias gerações de anarquistas, que nele encontraram um espaço de aprendizagem, de experimentação e divulgação das suas ideias. Nesta altura, está com a sua existência ameaçada, às mãos da especulação imobiliária, com um proprietário sedento por rentabilizar um espaço central e um tribunal naturalmente empenhado em fazer cumprir a ordem vigente, que manda defender o interesse dos proprietários e a propriedade privada, alicerces essenciais deste sistema baseado na desigualdade e na exploração. Temos testemunhado a existência de concentrações e benefits de apoio. Mas será necessária mais ajuda, principalmente monetária, para que haja possibilidades de impedir o desaparecimento deste espaço.

Dia 22 de Janeiro, teve início o julgamento dos 11 detidos na manifestação anti-autoritária e anti-fascista de 25 de Abril de 2007, acusados de “agressão, injúria agravada e desobediência civil”. Quem se lembra das imagens desse dia, não pode deixar de recordar a cegueira da violência policial e, quem mantiver dúvidas, ficará com menos, depois de saber do golpe do Ministério Público, que pretende ilibar um agente que a inspecção considera ter agido com excesso de força e culpa grave, de forma a não fechar as portas ao castigo dos que ousam protestar para além dos limites da contestação autorizada. Perante esta farsa judicial, que continua a 11 de Fevereiro com a audição dos polícias, testemunhas de acusação, a resposta só pode ser uma: ser solidário defender a liberdade de expressão, opinião e manifestação, ser implacável na denúncia das arbitrariedades cometidas pela polícia, dentro das prisões, esquadras e fora delas, mobilizar a opinião pública para a luta contra esta aberração da actuação das forças policiais. Podes, ainda, deixar o teu nome no abaixo assinado de solidariedade.

Finalmente, também já nos tribunais está o caso dos arguidos de Silves, um processo onde está em jogo a legitimidade da desobediência como forma lógica de participação, quando em causa estão valores tão importantes como a soberania alimentar, a saúde ou qualquer outro direito básico da condição humana. No dia 30 de Janeiro, na CasaViva, no Porto, haverá um primeiro benefit em território português, depois de alguns, noutros países, terem permitido o andamento das coisas até ao momento. Será necessário bastante mais apoio.

Retirado de: Indymedia Portugal

Concentração pela saída das tropas portuguesas do Afeganistão

Lisboa, 25 de Janeiro 2010

A Plataforma Anti-Guerra Anti-Nato (PAGAN), ramo português da Campanha Internacional «No To War, No to NATO», convoca uma concentração de protesto contra a participação de Portugal na criminosa guerra do Afeganistão, no dia 28 de Janeiro, pelas 18h00, no Arco da Rua Augusta, em Lisboa, e apela a todas as pessoas e organizações defensoras da paz a unirem esforços nesta campanha. Neste acto público inaugurar-se-á a recolha de assinaturas para subscrição dum abaixo-assinado, «pela retirada imediata das tropas portuguesas da NATO do Afeganistão».

Programa CCL Janeiro-Fevereiro 2010

30 Janeiro - 16:30 Sábado
Apresentação do livro de Alexandre Samis
«Minha Pátria é o Mundo Inteiro. Neno Vasco, o anarquismo e o sindicalismo revolucionário entre dois mundos»
20h – Jantar vegano

4 Fevereiro - 19.30 Quinta
Conversa sobre a situação do anarquismo no Chile
Petiscos veganos

6 Fevereiro - 16.30 Sábado
Petiscos na rua
– Rua Comandante António Feio – junto à estátua do burro - Cacilhas

7 Fevereiro - 15.30 Domingo
Workshop de serigrafia
Traz a tua t-shirt!

13 Fevereiro - 10.30 Sábado
Percurso pedestre pela memória anarquista e social de Almada
– Ponto de encontro: Cacilhas, à saída dos Barcos
Seguido de Piquenique (traz merenda!)
Este percurso incidirá sobretudo sobre a história social de Almada e sobre as memórias do movimento anarquista e anarco-sindicalista nesta cidade, entre finais do século XIX e meados do século XX. Percorrendo as ruas de Cacilhas, Almada e Cova da Piedade encontramos as memórias de lutas libertárias reprimidas pela Monarquia, pela República e pelo Estado Novo e de novo soterradas pela democracia. Lembrar essas lutas e os seus protagonistas é fortalecer a nossa luta hoje.

19, 20, 21 Fevereiro
Ciclo Cronenberg

dia 19 - 20:30 Sexta
Existenz (1999) – 97 min
Are you still in the game?… é na construção de camadas dispersas de real num mesmo plano, o plano da imagem-cinematográfica, que a diferenciação entre real na ficção e ficção se perde e com esta a fisicalidade do corpo. Os videojogos ou a ficção científica constituem espaços mentais, lugar do desejo em ultrapassar todos os constrangimentos a que o corpo biológico está sujeito, à sua maior falha, a sua morte…

dia 20 - 16.30 Sábado
Videodrome (1983) – 89 min
Em Videodrome, a alucinação progressiva do protagonista é o feiticismo pela imagem devido à forma como estas alteram/constroem/integram o real. Diz-se destas que têm uma natureza diabólica pela sua dimensão material e por isso lançarem questões relativamente à percepção humana, na medida em que são produtoras de mais real cujo estatuto se nos afigura de carácter indefinido, como no caso do lugar intermédio em que se vivem os sonhos ou mesmo outro tipo de fenómenos zombie, como o são as doenças psicossomáticas…

dia 21 - 16.30 Domingo
Shivers (1975) – 87 min
Shivers ou the orgy of the blood parasites torna ambíguo o posicionamento do homem face à ciência, que é o questionar de duas faces de uma mesma moeda, o de um estado racional e um outro estado ligado ao instinto, no próprio ser. Pensar que é possível um regresso à animalidade através de processos científicos, parece constituir a busca de uma cura para essa racionalidade. O efeito desta experiência é o devolver a cada indivíduo a incontrolabilidade do sentir, um estado de puro prazer que encontra a sua superação no colectivo.

27 Fevereiro - 16.00 Sábado
Mais vivos que mortos! Tarde zombie no CCL
- Planeta Terror (2007) – 105 min
- Rec (2007) – 75 min

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Centro de Cultura Libertária

Site: http://ccl.yoll.net
Blog: http://culturalibertaria.blogspot.com
E-mail: ateneu2000@yahoo.com
Endereço postal: Apartado 40 / 2800-801 Almada (Portugal)
Sede: Rua Cândido do Reis, 121, 1º Dto - Cacilhas - Almada

domingo, 24 de janeiro de 2010

Protestos e repressão na prisão do Linhó

Protestos e repressão na prisão do Linhó

Nos últimos dias, cerca de 400 reclusos do estabelecimento prisional do Linhó (Sintra) iniciaram uma greve de fome, assim como outras formas de protesto, contra a degradação do ambiente vivido nesta prisão, que teve o seu clímax em vários espancamentos de presos e na “estranha” morte de um preso no dia 16 de Janeiro.

Na noite de 18 de Janeiro, o Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais entrou na prisão do Linhó para atacar as greves de fome e ao trabalho apoiadas e praticadas de forma generalizada pelos reclusos, tendo usado a força de forma intimidatória e recolhido cerca de um dezena de reclusos, todos ou quase todos negros, para os transferirem para a mal afamada cadeia de Monsanto.

A título informativo e de denúncia, reproduzem-se aqui alguns ofícios publicados no site da ACED sobre estes acontecimentos.
(http://iscte.pt/~apad/ACED/ficheiros/observatorio.html#oficios)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Actualização sobre o julgamento da manif anti-autoritária e anti- fascista do 25 de Abril de 2007

Dia 22 de Janeiro teve início o julgamento dos detidos na manifestação anti-autoritária e anti-fascista de 25 de Abril de 2007.
O julgamento teve lugar no Campus de Justiça de Lisboa, um quarteirão com cerca de 10 edifícios onde se concentram todos os tribunais da cidade. Um local com tudo o que o progresso tem de pior: câmaras de vigilância em cada esquina e onde a arquitectura é o oposto de comunicação, convívio entre as pessoas, alegria e rebeldia.
Durante a sessão foram identificados os arguidos e lida a acusação a cada um deles.
Antes e durante o julgamento foram distribuídos flyers (texto em anexo)
No decorrer deste período, alguns companheiros concentraram-se no exterior do edifício do tribunal com uma faixa que dizia "Hoje como ontem Continuamos na rua Contra toda a autoridade", e gritaram palavras de apoio, como "A liberdade está nos nossos corações, Abaixo os tribunais e todas as prisões".

A próxima sessão ficou marcada para dia 11 de Fevereiro, na qual serão ouvidas as testemunhas da acusação (polícias).

Retirado de: Rede Libertária

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Os « Restaveks», as crianças escravas do Haiti

Os « Restaveks», as crianças escravas do Haiti

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Quando se pergunta a Sylvine, uma pequena haitiana de seis anos, qual o seu passatempo favorito, ela não diz brincar com bonecas. Responderá, em compensação, «varrer».
Como a milhares de crianças haitianas, a sua mãe, uma camponesa pobre do norte do país, pediu-lhe que «ficasse» com uma família mais endinheirada da capital, na qual ela trabalha como empregada doméstica há dois anos.
A primeira a levantar-se em casa, no bairro de Pacot, às cinco da manhã, esta menina frágil é a responsável por ir buscar água potável à fonte pública, a 5 quilómetros de distancia.
São menos de um quarto os habitantes de «Puerto Príncipe» que têm em casa água potável. E por isso se vêm imensas crianças atravessando a cidade com uma pesada carga de bidões. São os «Restaveks», nome crioulo que significa «ficar-se com». São cerca de 200.000 pequenitos submetidos à escravatura no Haiti, e, entre eles, uma enorme quantidade de meninas.
Em 1994, o Haiti ratificou a convenção relativa aos Direitos das Crianças, mas esta primeira república negra independente (1804), que pagou um preço muito alto na luta pela abolição da escravatura, não conseguiu ainda fazer desaparecer a prática de escravização das crianças pobres.
A pequena Sylvine, durante a sua jornada de trabalho, que se prolonga por cerca de 16 horas, além de limpar a casa deve ainda ocupar-se com os filhos de um primo distante que os coloca à sua guarda. Em troca, não recebe salário, nem sequer muita comida e dorme fora de casa num colchão.
«Não tenho tempo de brincar, a minha actividade preferida é varrer", diz a menina, que se queixa dizendo que «não me deixam ir à escola como prometeram à minha mãe».
«Os Restaveks são privados dos seus direitos mais elementares, ao jogo, a viver ao abrigo da violência física e dos abusos sexuais», assinala Njanja Fassu, funcionária da Unicef no Haiti.
«Razões sobretudo económicas levam as famílias pobres a entregarem um (ou mais) dos seus filhos a famílias da cidade para tentar oferecer-lhes um pouco de comida e um lugar para dormirem. Esperam também assegurar-lhes uma vida mais decente, uma educação, apesar de saberem o que vão sofrer», diz Wenes Jeanty, da casa Maurice Sixto. A família anfitriã faz promessas, mas raramente as cumpre.
A casa Maurice Sixto procura dar aos «Restaveks» apoio educativo, sociológico e afectivo, ao mesmo tempo que procura sensibilizar as famílias que lhes impõem enormes tarefas domesticas e, muitas vezes, as maltratam. A casa, mantida pela ONG suíça «Terra dos Homens», procura também por em contacto as crianças com as suas famílias.
Jean-Robert Cadet, antigo "Restavek", diz que a pobreza não é a única explicação para esta prática. Considera-a parte da herança da escravatura que marcou o país com um ferro incandescente.
Perante a indiferença governamental e internacional, «a tradição» das crianças escravas perpetua-se. Os «Restaveks» são frequentemente violados pelo pai e pelos filhos da família anfitriã. Se ficam grávidas, as meninas são abandonadas na rua. E, quem sabe, talvez os seus filhos venham a ser utilizados, no momento apropriado como domésticos, pequenos escravos.

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http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=168&doc=12416&mid=2

N.º 168
Ano 16, Junho 2007

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Autoria:

AFP
Agence France-Presse

Retirado de: Indymedia Portugal

[Itália] Centro Social Zetalab Desalojado

O Centro Social Okupado Zetalab foi desalojado na manhã de 20 de Janeiro na cidade de Palermo (Sicília). Fica um vídeo:

[Grécia] Começam mobilizações na cidade remota de Amfissa para o julgamento dos assassinos de Alexandros

Era suposto o julgamento dos assassinos de Alexandros começar dia 20 de Janeiro apesar do o seu advogado de defesa afirmar que está "muito ocupado"...

Espera-se a chegada de muitos activistas nestes dias. No seguimento de uma decisão de uma Assembleia Anarquista em Atenas 15 companheiros seguiram para Amfissa no dia 16 para começar começar acções de contra-informação tendo em conta a chegada em massa de anarquistas, esquerdistas e outros activistas na manhã de hoje (20 de Janeiro).

Segundo relatos de alguns companheiros no local, a pequena cidade está à beira do pânico sendo que muitas lojas e bancos estão barricados como medida de prevenção. Apesar de tudo, com a notícia a circular de que "os anarquistas chegaram à cidade" muita gente procurou conhecer os activistas e ao que parece o feedback está a ser muito positivo. Felizmente, não obstante à cidade estar isolada fisicamente, a população não se deixa enganar pela propaganda dos media corporativos. Os vários companheiros foram convidados vezes sem conta a beber de graça nos bares locais e não foram incomodados pela visivelmente incomodada polícia local.

Vários slogans foram pintados na auto-estrada entre Atenas e Amfissa. Segue (em inglês) o comunicado que foi distribuído à população local:

"TO THE RESIDENTS OF AMFISSA

The 20th of January will see the trial of the police officer that executed the 15 year old Alexandros Grigoropoulos in Exarcheia take place in your city. No matter where one sees this from, even for those who insist to “have confidence in the Greek justice system” this trial is a trial of expediency: they chose a small and quiet town, with the all problems of the greek countryside, and chose to bring to it a main political incident that shocked the whole of Greece and caused the first revolt following the fall of the junta. The objectives of the state are obvious. They want to cut off, they want to keep afar those who want to have a saying against this juridical laundering-operation. The distance [from Athens] and the isolation of Amfissa are for the state its hope to guarantee its much-wanted isolation, not in the name of “delivery of justice” but in an effort to close the chapter of a murder and a revolt in a way that will, communication-wise, bring it “on top”. The police occupation, fear, all this hubbub is part of a scene being set up in your city that the state will use to produce some television propaganda for the entire country.

A 15-year old boy was executed in the most heavily policed neighbourhood of Athens for the last 30 years. If the incident had happened elsewhere, perhaps it would had gone mostly unnoticed. In Exarcheia however, the presence of many anarchists, leftists but also un-grouped people with conscience left no time for the regime to impose any blackout. The first explosion of rage that was expressed in the area created a chain reaction across the entire capital, across the whole country.

For nearly a month, tens of thousands took to the streets, shouted, protested, hit and got hit. It is certain that the death of Alexandros was only the occasion. It is what we live every day that came to find a spontaneous expression in those days. And how could something like this have happened peacefully?

Destruction of properties did take place. And beside the justified ones (who really feels sorry for a burnt bank?) many were random. How can a spontaneous and multi-colour revolt be “self-controlled”? A uninstructed revolt and for this reason, a genuine one. If we shared the logic of the political forces of power, we would without second thought claim “as ours” such a situation. We would name “anarchists” all those who took part and we would claim the responsibility for everything. After all, we would not make any more enemies than we already have, nor are we dependent on the law-abiding rules of elections and parliament.

It was us amongst others who caused the first spark without even knowing how much flammable material of rage exists around us. And were happy for this fire. No for the joy of destruction but because this fire showed that the heart of oppressed society remains alive. It proved that the brainwash, the teaching of obedience, the autocracy of the system has cracks.

Cracks, that while time passes, while the economic crisis goes on, while the capitalists ask for more, while the myths and the false hopes that are cultivated by the power come to a crash, these cracks become the hope for the social emancipation, for the counter-attack of all of us, with new larger Decembers – and beyond. A hope for us and a fear for the state. A state that hit people, threw tear gass, made hundreds of arrests those days, but did not accomplish to control anything. And that as, due to the fear of generalization of the uprising, it did not dare raise the level of violence…

This is the ghost that this trial wants to cast out. Whether it condemns to life in prison the executive body of the murder or not. It is December that this trial wants to condemn.

Kill, sentence and you are good to go – this it is the substance of the trial of Korkoneas in Amfissa on the 20th of January.

We know that as anarchists (who will not stand watching the provocations of power hands-down) we find ourselves in an unfavorable position. We too watch television, we read newspapers, we know of the image that media create for us. So will the hordes of barbarians come to Amfissa to flatten the city? Should each resident of the city barricade their house? Should they take their rifle and stand guard on their rooftops? Are the babies in danger, the olive tries, animals, the kiosks, the drinkable water? The answer is no.

We do not expect anyone to simply take our word for this. Being suspicious of any assurances made by people conducting political struggles is the first step in order for one to have a free mind. It is at this suspiciousness however, and at common logic, that we aim. Anyone who has fought for anything, anyone who has stood with their head high, anyone who has ever resisted, knowns from experience in what ways the regime-controlled media garble struggles. Anyone who has been part of a news-making event can compare what they saw with their own eyes and what they then saw on television. Shall we speak about how they present every “uncomfortable”, for them, strike? Shall we remember how they defamed (and they continue to do so) the farmers’ mobilizations? The mobilizations of students, of pupils?

And it is not just the production of lies and terror in order to defame struggles. Every time that parts of society rise up, the standard tactic of the propagandists of the state is to try to turn other parts against them. Against the strikers in transportation they will place the workers “who cannot get to their jobs”. Against the port-dockers, they will put “petit-traders who are financially destroyed”. Against the farmers and the blockades, “the drivers, the travelers, the truck drivers that have a rough time”. The bad thing is that they often achieve their objective. It is down to this very success that they manage to get away with whatever they want, to maintain our everyday misery. Let’s all for a moment ponder how things could be if, rather than disputes between the oppressed, there was solidarity…

This time they are attempting to turn a local society against the presence of political entities and simple strugglers who respond to a state murder and what came to follow it. It is down to each one of us whether we will fall for the propaganda of media-tycoons, the ministers, all the powerful who build careers by selling insecurity.

We call everyone to be at the town square on Wednesday morning. Because at the end of the day, even if today we are still unable to get done with the misery power imposes on us we should at least show that we remember its crimes and that we are not mislead by its manipulations.

GUILTY IS THE STATE
EVERYONE AT THE SQUARE OF AMFISSA ON WEDNESDAY 20th OF JANUARY 9.00am

Anarchists-Antiauthoritarians"

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Como nascem os bancos...



Ciclo Cinema George Orwell no Centro de Cultura Libertária

Ciclo Cinema George Orwell no Centro de Cultura Libertária

Dia 16 e 17 de Janeiro (Sábado e Domingo) pelas 16h30m

O Centro de Cultura Libertária irá passar nos próximos dias 16 e 17 de Janeiro dois filmes baseados nas obras "1984" e "A Quinta dos Animais" de George Orwell. Estas são dois dos romances mais importantes do escritor inglês, onde é feita uma analogia ao sistema totalitarista da URSS através de uma visão futurista no primeiro caso, e de uma fábula no segundo. Será uma boa oportunidade de podermos visionar uma representação cinematográfica de dois dos mais importantes romances escritos de crítica aos sistemas totalitaristas, por um escritor que nunca se cansou de denunciar e lutar contra os sistemas autoritários.

16 de Janeiro (Sábado) 16h30m

1984

"A partir duma visão futurista daquilo que seria o mundo em 1984, este filme dá-nos a imagem de uma sociedade totalitária, num mundo tripartido e em constante estado de conflito, através do olhar de um funcionário do partido no poder. O amor acaba por se tornar um acto de rebeldia e dissidência, quando Winston Smith se apaixona por um outro membro do partido, Julia, quebrando assim as regras impostas pelo partido. Esta relação acaba por levar Winston a questionar aquela sociedade, mas o olhar do BIG BROTHER é omnipresente e acaba por levá-lo a sentir na pele o que acontece a todos aqueles que quebram as regras que lhes são impostas. Um dos maiores romances de ficção científica de crítica ao totalitarismo numa adaptação ao cinema."

Realização: Michael Radford
Tempo de duração: 113 minutos
Linguagem: Inglês (legendas em português)

17 de Janeiro (Domingo) 16h30m

A Quinta dos Animais

"Fartos de serem os joguetes do capricho humano, os animais da Manor Farm rebelam-se contra os seus proprietários, expulsando-os das suas terras e criando uma sociedade de igualdade e liberdade. Mas aquilo que poderia ser a realização de um sonho de emancipação torna-se um pesadelo quandos os porcos assumem o poder e expulsam o líder revolucionário Snowball das suas terras, manipulando a mente dos outros animais através da sua propaganda e explorando-os até aos seus limites. Napoleão torna-se assim o líder de uma sociedade que se tornou tudo menos igualitária, e onde o despostismo dos porcos é igualado, em certo ponto, ao despotismo humano. Um fábula que se tornou um dos maiores hinos críticos do regime totalitário soviético."

Realização: John Stephenson
Tempo de duração: 91 minutos
Linguagem: Inglês (legendas em português)

Apareçam!!!

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Centro de Cultura Libertária

Site: http://ccl.yoll.net
Blog: http://culturalibertaria.blogspot.com
E-mail: ateneu2000@yahoo.com
Endereço postal: Apartado 40 / 2800-801 Almada (Portugal)
Sede: Rua Cândido do Reis, 121, 1º Dto - Cacilhas - Almada

[Londres] Protestos agendados para dia 28 de Janeiro

[de newsletter de STOP THE WAR UK ]

Na quinta-feira 28 de Janeiro os líderes da ocupação do Afeganistão pela NATO virão ao centro de Londres para uma conferência organizada por Gordon Brown para discutir as próximas etapas do seu esforço de guerra. O presidente Karzai, Hillary Clinton, o presidente Sarkosy e Angela Merkel estão entre os que são esperados.

«Stop the War» irá organizar um protesto por ocasião da conferência. Iremos tornar público o local e o tempo, tão depressa quanto forem anunciados os detalhes por parte dos organizadores da conferência.

A situação para os militaristas causadores de guerras está a deteriorar-se rapidamente. O último ano foi ,de longe, o pior desde a invasão em 2001, para as forças invasoras, com 108 soldados britânicos e 319 soldados dos EUA perdendo as suas vidas numa guerra sem sentido.

O número de civis afegãos mortos em 2009 também cresceu, com a ONU a indicar uma estimativa bem acima dos 2000, o que sem dúvida é uma sub-estimação do total visto que muitas mortes não são noticiadas.

Gordon Brown pretende que a NATO esteja comprometida com um Afeganistão estável e seguro, mas a guerra apenas faz crescer o sofrimento das pessoas comuns no segundo país mais pobre do mundo.

É este o ambiente no qual os taliban continuam a crescer e fortificar-se. Até o comandante das forças da NATO admite que eles controlam uma grande parte do país.

A infiltração taliban no exército afegão — que segundo Obama e Brown é a chave para vencer a guerra no longo prazo — foi posta em evidência no final de 2009 quando 5 soldados britânicos e sete operacionais da CIA foram mortos em incidentes separados por apoiantes dos talibans que serviam no exército.

O governo Karzai, apoiado pelos ocidentais — já desacreditado pela farsa da «eleição» presidencial — está em acentuada decomposição, depois da rejeição do elenco do governo de Karzai pelo parlamento afegão. Isto torna irrisório o slogan escolhido por Brown para a conferência de 28 de Janeiro «uma liderança afegã, uma associação internacional»

Dizem-nos que o objectivo do crescente morticínio é de contrariar o perigo de terrorismo. Mas é claro que, longe de combater o terrorismo, a ‘guerra ao terror’ criou mais inimigos para o ocidente, que a Al-Caida se espalhou através do Médio Oriente, até à Somália e Iémen e mais além.

Onde ela não está é no Afeganistão, onde o governo dos EUA admite que existam menos de 100 operacionais da Al Caida.

O encontro de chefes a 28 de Janeiro pode dar apenas uma resposta à catástrofe que a sua guerra criou. Mais guerra. Com o último reforço de tropas, Obama duplicou o número de militares desde que se tornou presidente – e apesar da maioria do público britânico apelar para que as tropas sejam retiradas, qualquer que seja a política externa dos EUA, mais os governantes britânicos aumentam as tropas no terreno para cima de 9500.

É essencial tornarmos claro a 28 de Janeiro, que estas políticas de guerra são antagonizadas pela maioria do povo em praticamente todas as nações da NATO. Em vez de discutir uma esclada da guerra no Afeganistão, a conferência internacional apelada por Gordon Brown deveria estar a fazer planos para as tropas regressarem a casa.

PROTESTO STOP À GUERRA
PAREM A MATANÇA: TRAGAM AS TROPAS DE VOLTA A CASA
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE O AFEGANISTÃO
QUINTA FEIRA 28 DE JANEIRO
CENTRO DE LONDRES (detalhes em breve)
Esperamos que possa se juntar a nós.

PARA ACTUALIZAÇÕES:

http://www.stopwar.org.uk

Em:
http://antinatoportugal.wordpress.com/2010/01/08/protestos-aquando-do-en...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

[C.N.T] Cem anos de Anarcosindicalismo


El día 1 de Noviembre de 1910, en el local barcelonés del Círculo de Bellas Artes, quedó constituida la CNT (Confederación Nacional del Trabajo). Esta Organización, heredera de la Regional Española de la 1ª Internacional (1870), nació del propio seno del Movimiento Obrero como la primera organización sindical autónoma en este país.

Asumiendo el lema internacionalista “la emancipación de los trabajadores será obra de los trabajadores mismos, o no será”, la CNT se hizo depositaria de la rebeldía popular que, como una corriente soterrada, se opone al poder a lo largo de los tiempos, para emerger triunfante en momentos concretos desde el imperio medio egipcio a la Revolución Francesa, germen de los únicos procesos históricos en que la humanidad avanzó notoriamente por la senda de la libertad, la justicia, la igualdad, la dignidad y el progreso.

Sobre el sencillo acuerdo de crear una organización obrera independiente de los poderes políticos, religiosos y económicos, como condición indispensable para mejorar las condiciones de vida de los trabajadores hasta el fin de la explotación, comenzó la CNT su actividad anarcosindicalista. En pocos años aglutinó la mayoría del movimiento obrero, consiguiendo importantes conquistas sociales y económicas que constituyen ya un legado de valor incalculable para la sociedad actual.

La jornada laboral de ocho horas, la jornada semanal de treinta y seis horas, la erradicación del trabajo infantil, la igualdad de la mujer y la incorporación a los quehaceres diarios de valores como la solidaridad, el federalismo, la ecología, el feminismo, el amor libre, el antimilitarismo, el ateísmo ..., hoy tan en boga, son parte de ese legado que alcanzó su cenit en la Revolución Social de 1936, cuando la utopía -el comunismo libertario- se convirtió en modo de vida cotidiano de todos los territorios liberados

La reacción del capitalismo internacional, permitió al ejército fascista de Franco convertir ese sueño revolucionario en una pesadilla de cientos de miles de personas perseguidas, asesinadas y desaparecidas, tras la victoria golpista en 1939. Mas ni uno solo de los culpables – todos conocidos, algunos políticos en activo- de aquel régimen de terror, uno de los más criminales de la historia, resultó tan siquiera públicamente reprobado, merced al vergonzoso pacto de impunidad con el franquismo, que la izquierda nacional democrática (PSOE, PCE, UGT y CCOO) selló en sus acuerdos de rendición al capital, conocidos como “la transición española” (1977).

Pese a todo, el pueblo siguió defendiendo, muchas veces con su vida, los sencillos principios del anarcosindicalismo: independencia, autonomía, federalismo, autogestión, asamblea, solidaridad y acción directa, es decir, autoorganización para rechazar toda injerencia de partidos políticos u otras instituciones económicas, religiosas, etc. en los asuntos obreros. Huelgas, manifestaciones, represión y tortura fueron la crónica diaria de la dictadura (1939-1976), hasta que con su desaparición el movimiento obrero volvió ilusionado a reconstruir su anhelada CNT (1977). Vivimos nuevos años de incesantes conquista obreras. Las jornadas de Montjuich, o San Sebastián de los Reyes, jalonaron el poderoso renacer confederal en la década de 1970.

El avance del movimiento obrero, de nuevo autoorganizado por la CNT, mediante luchas ejemplares como la huelga de gasolineras de 1978, suscitó la reacción del capitalismo, esta vez apoyado en el estado democrático y su aparato institucional (gobiernos, partidos, jueces, burocracias sindicales, …). El éxito sindical de la CNT fue reprimido policialmente (Caso Scala, 1978) y junto a campañas de silencio y propaganda difamatoria en los medios de comunicación, generaron desastrosas consecuencias para el movimiento obrero de este país.

La debilitación de la presencia anarcosindicalista en el movimiento obrero posibilitó la pérdida de derechos adquiridos tras una larga y dura lucha sindical, por la desregulación y precarización laboral implantadas con la peor de las corrupciones que asolan el país: La Corrupción Sindical. Una corrupción oficialmente silenciada, que pervierte el sindicalismo en general a los ojos de los trabajadores, pero que es protagonizada fundamentalmente por los sindicatos institucionales- CC.OO y UGT-, cuyos "yuppies" sindicales cobran subvenciones y sumas millonarias a gobiernos y empresas como pago a su traición, por aceptar cuantas medidas se adoptan en defensa del capital y su creciente acumulación de beneficios ( EREs, Reformas Laborales, despido libre...)

A pesar de todo, miles de trabajadores y trabajadoras seguimos hoy en esa genuina organización obrera a la que llamamos CNT, manteniéndola exclusivamente con nuestros propios medios, convirtiéndola así en el único ejemplo vivo de sindicalismo de clase, capaz de enfrentarse a la opresión y el control social, la destrucción ecológica del planeta y la sobreexplotación económica, aspectos todos, inherentes al Capitalismo.

2010 tiene para nosotros una connotación especial: se cumple un siglo de existencia de la CNT. Es el centenario de un pueblo y la inestimable lucha de miles de personas, que a lo largo de estos cien años se han dotado de una herramienta ejemplar, a seguir para la clase obrera mundial, por su cultura propia, capacidad autoorganizativa, lucha radical, extensión popular y realizaciones revolucionarias en aras a construir una sociedad antiautoritaria y solidaria.

Estos ideales conforman la noble causa a la que aquí y ahora te invitamos.





Visitem: http://www.cnt.es

Yes We Can...


... Saímos do Iraque?! Claro, mudamos para o Afeganistão!

O campo de concentração norte-americano de Guantánamo abriu há 8 anos e ainda lá estão ilegalmente 200 prisioneiros


Passa hoje o 8º aniversário da abertura do campo de concentração de Guantánamo.
Apesar das declarações de Obama no sentido de fechar o campo de concentração de Guantanamo a verdade é que estas instalações se mantêm em funcionamento com mais de duzentos prisioneiros.
Escandaloso é também que nenhum dos 800 prisioneiros que já passaram por Guantanamo tenham sido alguma vez apresentados a um tribunal com um acusação concreta.
Além de ilegal, Guantanamo sempre esteve associada à tortura e aos maus-tratos dos detidos.
Estas razões são mais que suficientes para exigir o encerramento imediato de Guantanamo que constitui mais uma nódoa negra na já negra história da (in)justiça dos Estados Unidos da América.

http://www.witnesstorture.org


http://www.guantanamo.org.uk




CALL TO ACTION:
Join Witness Against Torture January 11-22, 2010 in a Fast and Vigil to Shut Down Guantanamo, End Torture and Build Justice

“I believe strongly that torture is not moral, legal or effective.” Guantanamo is “a damaging symbol to the world… a rallying cry for terrorist recruitment and harmful to our national security, so closing it is important for our national security.” Admiral Dennis Blair. January 2009.

On January 22, 2009, after signing the Executive Order to close Guantanamo, President Obama said "This is me following through ... on an understanding that dates back to our founding fathers, that we are willing to observe core standards of conduct not just when it's easy but also when it's hard."

Obama committed his administration to closing the prison—long a symbol of U.S. terror and lawlessness—within a year. Since that time, the process of releasing or relocating or prosecuting the 200 plus men still detained at Guantanamo has become mired in bureaucratic machinations, Congressional grandstanding and fear-mongering, and legal foot-dragging. In the meantime, the president seems to have lost interest in the issue altogether.

And what of the imprisoned men themselves - those still detained, still separated from their families after six, seven, eight years? More than 60 of them have been cleared for released, innocent men caught in an indiscriminate sweep that landed them at Guantanamo, isolated and tortured. The government has acknowledged it has no evidence on most if not all of them, yet still they languish. Only a few men have been released since the Executive Order was signed in January.

Barack Obama’s historic election, the end of the Bush administration, the new tone and tenor of politics in Washington, an executive order, rhetoric about core standards of conduct, human rights and democracy - all of this is hollow and meaningless if not accompanied by actions that lead to justice, freedom and accountability. Closing Guantanamo, breaking with Bush-era policies, ending torture, rendition and indefinite detention is hard, but it must be done. It is taking too long.

January 11, 2010 will mark eight years since the Bush administration turned the US Naval Base at Guantanamo Bay, Cuba into a “enemy combatant” detention facility, re-commissioning it as a torture chamber and legal black hole they hoped no one would notice and from which they hoped none would emerge.

Witness Against Torture did notice, and along with many other groups, we have been working to challenge this detention and torture apparatus, to ensure legal representation for the men there, and justice and release for the vast majority—most of whom were swept up in raids in the early days of the U.S. occupation in Afghanistan or are the victims of false condemnation by people eager to collect hefty bounties for “terrorists.”

When President Obama signed the Executive Order calling for Guantanamo's closure, we felt as though we had won - that the long years of arguing against torture (of all things), of demonstrating, of railing, were over. We dared to believe that a new day had dawned. Soon, however, our optimism faded to feelings of frustration and betrayal. The administration has dragged its feet and continued to trample on the lives of the men - real people, not merely abstract "others" - at Guantanamo.

In all, the Obama administration's handling of detainee issues-- from the reluctance to investigate and prosecute systematic torture, to its defense of indefinite detention—has fallen far short of the soaring rhetoric of his campaign. And now, and as the administration expands the war in Afghanistan and expands operations at the U.S. prison in Bagram Air Base in Afghanistan-- we see more clearly than ever the need for consistent, principled, nonviolent action and witness.

But, more than mark this miserable anniversary, we intend to call attention to President Obama's political bankruptcy. As such we have committed to a fast and daily vigil from January 11 through January 22-- the day by which the president said Guantanamo would be closed.
So, it is with resolute-- but heavy-- hearts that we in Witness Against Torture once again turn our attention to the sad business of marking January 11, 2010 and the eighth year of torture, abuse and detention at Guantanamo.

As we fast and vigil and spend time with one another, we will build towards and plan a day of action for that day-- January 22 - when we hope to call the world's attention to both the administration's record of broken human rights promises and the shattered lives of the men at Guantanamo and their families.

We have always tried to orient our actions with questions asked and answered in community. The question that brought 25 of us to Guantanamo in 2005: how do we resist the war on terror, and care for its victims? Out of fasting, vigiling, community building and focused intention, what new questions can emerge for us to ask and answer?

Retirado de: Pimenta Negra

[Kylakancra] Segundo Aniversário

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Governo grego anuncia: “Haverá sangue”

“Haverá sangue”. As palavras de Lomberdos, ministro do trabalho grego, não poderiam ser mais directas e objectivas. Perante o aumento do défice público, o estado grego não vai abdicar de tomar todas as medidas económicas e sociais necessárias à resolução da crise económica e financeira. O que implica aceitar os ditames de bancos centrais, consultoras financeiras e grandes investidores, acelerar as reformas na segurança social, na saúde, na educação, no trabalho, e assim continuar com o mesmo tipo de políticas que colocaram o país no estado em que se encontra. Perante contestação nas ruas, “haverá sangue”.

As declarações do ministro constituem a resposta quer a uma série de iniciativas por parte de partidos de esquerda – que se basearam na metodologia utilizada por grupos anarquistas e autónomos –, quer à greve geral de 17 de Dezembro último. Desde que tomou posse, o governo PASOK tem enveredado por várias tentativas de criminalização e repressão dos protestos sociais. Este processo atingiu um ponto quase culminar no aniversário da morte de Alexandros Grigoropolous, altura em que várias manifestações foram proibidas e reprimidas, sítios de internet sofreram ataques informáticos e as forças policiais se coligaram com militantes neo-nazis.

Tanto as confissões de Lomberdos, como a própria política de segurança desenvolvida pelas autoridades gregas parecem confirmar a máxima evocada pelo jornalista e militante neoliberal Thomas Friedman: “a mão invisível do mercado nunca funcionará sem um punho invisível”.

Ligações: Indymedia Atenas / After the Greek Riots / El Diciembre Griego – un año después

Retirado de; Indymedia Portugal

Luta e morte na prisão: Xose Tarrío...até sempre companheiro!

A luta continua! até sempre companheiro!!

2005-2010
¡¡5 años sin ti!!
http://www.klinamen.org/
Se cumplen cinco años desde que Xosé Tarrío González murió de cárcel. Nuestro compañero permanece en la memoria de l@s anarquistas.

El día 2 de enero del año 2005 murió Xosé Tarrío, preso anarquista que luchó contra la cárcel desde dentro de ella, que nos explicó a todos y a todas lo que significa el aislamiento. Luchador nato con un sentimiento de dignidad que le hicieron una y mil veces levantarse, Xosé nos enseñó a muchxs que no era lo mismo agachar la cabeza ante la represión que mirar de frente.

"No soy un gemido, soy un grito de guerra desde la interminable noche, de las tinieblas carcelarias"
Xosé Tarrío González.

http://www.klinamen.org/article7245.html

Se cumplen cinco años desde que Xosé Tarrío González murió de cárcel. Nuestro compañero permanece en la memoria de l@s anarquistas.

Hoy, 2 de enero de 2010, se cumplen 5 años de la muerte de nuestro hermano Xosé Tarrio, compañero anarquista, secuestrado por el Estado a los 16 años, de los cuales diez los pasa en aislamiento.

Xosé era un humano, y digo humano porque poseía esa humanidad que esta sociedad carece. Su espiritu fuguista, su expresión de odio al sistema y su no doblegarse a sus verdugos, lo conducierón a sufrir en su piel escalofriantes torturas y vejaciones, de una manada de asesinos torturadores.
!!No son funcionarios, son carceleros¡¡

Tarrío dentro de la cárcel junto con sus compañeros, furon responsables de numerosos intentos de fuga (la de Cadiz con exito) motines y revueltas, asi como su actividad con la APRE (Asociaciòn de Presos en Regimen Especial). Logra escribir un libro en la clandestinidad desde dentro, llamado Huye,Hombre,Huye, el cual es la máxima expresión de denuncia al moustro carcelario, una expresiòn que sin duda pone en jaque al estado español (en esa época gobernada por el PSOE) y a sus defensores. El libro afirma que: encerrar a esos hombres y mujeres en esas frías celdas, fuera de todo calor humano, no es la solución, que enterrar en vida, a esa gente, muchos de ellos enfermos terminales que no lograrian salir nunca de aquellas mazmorras, dado que su condena era mayor que el tiempo que les quedaba de vida, allí les dejaban agonizando hasta que la celda escupiese su cadáver para preparar nuevos grilletes para los siguientes que llegarían, eso no es solución, encerrar a una persona 22 horas al día, sacarla 2 al patio y así todos los días, tampoco era solución. FIES no soluciona nada, por lo contrario embrutece a los reclusos, FIES es locura o muerte!!

A Xosé, lo asesinó la cárcel, a Xosé lo asesino el Estado, la Democracia, el PSOE, la tortura y también la sociedad, por ser complice de todo.

Te recordados por siempre hermano, tu actividad queda clavada en nuestras mentes, tambien tus palabras:

"¿Olvidar que? ¿Las vejaciones, los abusos, aquellos constantes cacheos tan denigrantes, las palizas o engrilletamientos o traslados dentro de las jaulas? ¿O el abandono médico a miles de enfermos terminales y que a estos se les dejaba morir dentro de frias celdas agonizando durante años o en las de hospitales penitenciarios, esposados a la cama? ¿Olvidar el trato que se les daba a estos emfermos,en su mayoría jóvenes drogadictos, avenidos al mundo del delito por la trampa de las drogas? ¿Olvidar que? ¿Que era uno de esos seres despreciables que tan amenudo se dejaban morir en prisión, en nombre de una venganza oscura que clamaba en el corazón de los ciudadanos? ¿O es mejor decir verdugos? Jamas habia ocultado mi repulsa por el sistema, especialmente por el penitenciario. Tampoco lo harìa ahora. Estaba plenamente convencido de que había, pese a sus muchos defectos, mas grandeza y amor en su alma de bandido, la cual todos señalaban con sus dedos acusadores, que en la conjunción plena de todos los hombres que habían colaborado, elaborado y determinado mi encierro. No participaría en la aprobación de aquel sistema a cambio de promesas relativas,aunque ello me supusiese el aislamiento de por vida."

"No soy un gemido, soy un grito de guerra desde la interminable noche, de las tinieblas carcelarias."

!!!!MORTE O ESTADO E QUE VIVA A ANARQUIA¡¡¡

Reseña del libro de Xosé "Huye, hombre, huye"

F.I.E.S. : Aislamiento dentro del aislamiento.

Los Departamentos de Régimen Especial F.I.E.S., están distribuidos por la geografía española tras haberse confeccionado "un mapa" político-penitenciario mediante el cual, se divide a los presos catalogados de "extremadamente peligrosos", aglutinándolos por "etiquetas" de tal modo que en una misma prisión, han concentrado a los que consideran potencialmente "ideólogos", en otra los "líderes", y en otra los "soldados", para así aplicar a cada uno de ellos un "tratamiento" especifico... .
Estos Departamentos, son estructuras especiales destinadas a impedir cualquier contacto con los otros presos y, sobre todo, a desestabilizar, mediante la aniquilación de cualquier relación humana, el equilibrio psicológico de los allí enterrados en vida. Se puede decir, sin temor a equivoco alguno, que es la peor de las muertes ... .
Allí ABAJO, en la muerte en vida, el preso se haya confrontado siempre a un hecho real y objetivo: su ritmo, el de los carceleros, que esta planificado de tal forma que rompa sistemáticamente tu propio ritmo. Esta confrontación de ritmos, termina por provocar en los presos un estrés constante y agresividad.
No ven nunca a nadie, la mayor parte del tiempo, una sucesión de horas que, gota a gota se transforman en meses y culminan en años, ni siquiera entre ellos. No hablan jamas con nadie y son espiados constantemente. A causa de esa falta de interrrelación, de comunicación, tienen continuos problemas de concentración, lo que determina que cuando quieren leer o escribir tienen que recomenzar constantemente, porque su pensamiento se deshila. No alcanza nunca la meta de sus reflexiones, se quedan siempre perdidos entre las lineas ...
La negación de las relaciones humanas y de lo que podría quedar de relación con la realidad exterior, tiene como fin asesinar su identidad como personas.

El aislamiento completo significa las 24 horas del día, con un paseo diario de una o dos horas en jaulas de hormigón a veces con verjas en el techo. Estos paseos son ocasión para que los urgen..., apenas salen de las celdas son cacheados, y mientras permanecen en el patio, cachean también las celdas y las pocas pertenencias que tengan, las cuales son siempre tiradas por el suelo, manchadas y en la mayoría de las veces, rotas.
No tienen contacto con nadie, ni con el resto de los presos de otros módulos o galerías, ni entre ellos mismos. Son esposados cada vez que salen de las celdas. Carecen de cualquier vestigio de intimidad, ya que no solo son espiados constantemente, sino que se les "intervienen" las cartas y las comunicaciones, las primeras pasan por un filtro censurador, y las segundas, son escuchadas y gravadas. Carecen de espejos por "medidas de seguridad". Solo pueden tener consigo, una muda de cada prenda de vestir, apenas dos libros, una radio o un televisor con los que poder chantajearlos, pues el verdugo carcelero utiliza todo eso para poder, privándoles de ello, castigarlos.
¿Puede alguien imaginar lo que supone para una persona vivir así las 24 horas del día, mes tras mes, año tras año?. El efecto psicológico es tan devastador, que todos ellos, todos esos seres humanos, padecen procesos psicosomáticos: desordenes hormonales de todo tipo, alteraciones cardiacas, angustias, fobias, enfermedades mentales y físicas... . Todo ahí ABAJO esta concebido para despersonalizarlos y destruirlos.
La despersonalización comienza en el momento en que son confinados en esos Departamentos: los despojan de todas sus pertenencias y objetos de valor sentimental que les una a su entorno ecológico natural (anillos y cadenas), la ropa, las fotografías, las cartas... . Los objetos de valor (para ellos material, pero bien saben que para los presos lo son de valor sentimental) alegando que son susceptibles de venta o de que alguien los robe. La pregunta es: ¿a quien y por quien? ¿A quien se los pueden vender o quienes se los pueden robar si no están en contacto con nadie que no sea el carcelero -con quienes dicho sea de paso, nunca tienen contacto físico salvo cuando entran en manadas, provistos de cascos, escudos y porras para cachearlos y torturarlos-?. La ropa, las cartas y las fotografías, alegando que deben ser debidamente cacheadas y estudiada la posibilidad de que las conserven. ¿Cacheadas? ¿Para que?. Cuando ingresan en ese departamento, llegan de otra prisión y cuanto llevan consigo, ya ha sido previamente cacheado y pasado todos los filtros legales.

La verdadera razón, esta en que despojándolos de todo objeto que sentimentalmente les una a su anterior vida, les hará perder su vinculo con la sociedad y los convertirán en seres más vulnerables e indefensos. Canjear su propia ropa por un "mono", es el principio del proceso de perdida de identidad que se proponen... .Privarles de poder ver las fotos de sus seres queridos, es querer borrar de su memoria la memoria de sus raíces familiares... . Despojarlos de sus vínculos con el exterior es el asesinato de su ser interior... . El aislamiento queda simbolizado por la prohibición de comunicar, y ellos están aislados, es lo que pretenden: aniquilar, destruir la comprensión en cada uno de ellos, su comprensión.
Destrucción de la colectividad, fragilización (ya lo dijo Concepción Arenal: "El hombre aislado se siente débil... y lo es.") aniquilación, todo eso es lo que pretenden imponer. Con el aislamiento, quieren desenraizar al preso, abstraerle de la situación y de la memoria social. Castigarlo y hacerle creer, a través del adoptinamiento, que son ellos los culpables de que se les trate así, de ese modo, que hace que lo hombre se avergüencen de pertenecer a una especie que trata ASÍ a sus iguales.
La soledad impuesta hace mella incluso en las piedras, debilita la voluntad más férrea. Convierten la existencia del aislado, en un continuo viajar por el espacio del tiempo. Es imposible hacerlo de otro modo, pues tu espacio físico se reduce a cuatro escasos metros cuadrados de cemento y hierro. Así que estos hombres enterrados en vida, privados de sensaciones sensoriales, pues el tiempo se diluye en una difusa cortina de monotonía y hastío, buscan refugio y consuelo en los recuerdos, en el pasado, que de tanto recorrerlo, de tanto revivirlo, terminan por desgastarlo... . Al no poder expresarse libremente ni siquiera a través de las cartas, ya que al saber que son leídas, se autocensuran, no pueden compartir experiencias con otros seres humanos, de ahí que los presos F.I.E.S. no pueden establecer relaciones duraderas ni estables: quienes las tenían, terminan por ver como paulatinamente se van deteriorando y rompiendo, y quienes no, no pueden entablarlas. Las relaciones de pareja están abocadas a la ruptura, una relación crece de compartir, crece compartiendo. ¿Pero que puede compartir una persona que sabe que sus cartas son minuciosamente leídas por el ojo del carcelero?. Las relaciones de amistad quedan mutiladas por el mismo principio: no hay relación.

Ahí ABAJO, están solos. Terriblemente solos, y a merced de estos "cirujanos" del cerebro adiestrados para destruirlos... . Si los seres humanos somos y nos reconocemos en nuestros iguales, y cobramos conciencia social viéndonos los unos a los otros, tan importante es tener conciencia individual, sino más, que colectiva, tener como única referencia de nuestra imagen el reflejo de nuestras facciones en los plásticos que hacen las veces de cristales de las ventanas, o en diminutas planchas de aluminio pulido, es despersonalizador sino criminal: eso significa no poder verse el rostro durante años en un espejo. Los presos sometidos a castración F.I.E.S., no tienen espejos en las celdas. Dicen que es por "medidas de seguridad", pero eso se contradice con el hecho de que puedan tener a su alcance pantallas de vidrio como el de los televisores, o los propios "cristales" de las ventanas. Tampoco pueden almacenar ninguna prenda de vestir, ni libros, ni ningún tipo de objetos que revistan a la celda de calor humano. Dicen que es para facilitar la labor del cacheo que se realiza diariamente, pero lo que subyace detrás de todo ello, no es más que la realidad cruel de querer hacerles sentir LA CÁRCEL en toda su dimensión, habituándoles también a la dependencia de los carceleros: es un hecho, que contra más cosas personales posea una persona en su entorno, menos fría y despersonalizadora se les presentará la situación, por lo que precisamente al privarles de ello, les estarán sometiendo a una tortura añadida. Al tener que recurrir al carcelero para conseguir un pantalón, una muda interior, o un libro, se propicia una dependencia humillante: a veces poco menos que les obligan a mendigar rogándoles, sus propias pertenencias.
Para estos hombres, los condenados F.I.E.S., el aislamiento cobra una dimensión que traspasa el horror cotidiano. No solo están limitados y reducidos a la nada, careciendo de intimidad, sino que ademas, viven bajo una tensión constante: siempre planea sobre sus cabezas la amenaza inminente de un asalto inesperado. En cualquier momento, pueden ser asaltados par un simple cacheo, durante el cual, permanecen esposados y desnudos, o para ser conducidos a la enfermería donde se les practicaran placas de Rayos X, también para cambiarlos de celda hecho que se produce sistemáticamente, o tal vez para ser trasladados a otra prisión... . Ello les hace vivir las 24 horas del día inmersos en el miedo.
Si el aislamiento es una tortura, no saber cuando termina lo convierte en una doble tortura: cuando una persona sabe el tiempo de duración de su sufrimiento, puede amoldarse a el para sobrevivirlo: ¡Sabe que tiene final! Y sobre todo, sabe cuando será ese final... . Los presos F.I.E.S. nunca saben cuando termina su sufrimiento. Pueden transcurrir años antes de que progresen a una mejor fase (que supondrá no más de una hora extra de patio), sin importar que no hayan incurrido en faltas disciplinarias o su comportamiento hay variado positivamente. todo se reduce a reducirlos a la nada, haciéndoles sentir el castigo en su máxima expresión, para, por un parte anularlos, y por otra, mandar el mensaje "subliminal" aunque inequívoco, al resto de los presos, de que existen esos mataderos de seres humanos al que cualquiera de los que no se sometan puede ir a parar.
Someter a una persona a este régimen de vida carcelario, por tiempo indefinido y permitiendo desarrollar los instintos asesinos de los carceleros más reaccionarios sobre ellos, equivale, sin duda alguna, a condenar a muerte a esa persona:
- El confinamiento en solitario por periodos largos de tiempo, desarraigan a los seres humanos del proceso de maduración natural mediante el cual crecemos como personas sociales.
- Despojarlos de todo aquello que los mantenga vinculados a sus raíces sentimentales y sociales, como la ropa, las medallas, y anillos, así como fotografías y recuerdos, es abstraerlos de la memoria social y crear seres solitarios y sin afectos.
- Privarles de la intimidad necesaria tanto en su día a día, como a través de las cartas, de llamadas telefónicas y las comunicaciones, que ya hemos dichos son intervenidas y censuradas, es impedirles un desarrollo censurado de su psique, y abocar todas sus relaciones al deterioro y finalmente a la ruptura, sino impedirles establecerlas.
- Mantenerlos inmersos en un ambiente cargado de tensión bajo un estrés constante, es empujarlos a la aniquilación primero psicológica y finalmente, física.

.... Fruto de todo ello, solo quedan dos únicos caminos posibles para estas personas: romperse anímicamente y recurrir al suicidio (no olvidemos que ya son más de cinco los presos F.I.E.S. que se han suicidado en esos Departamentos) como única evasión de la cruda y asesina realidad impuesta, o rebelarse y llegar a cometer las mayores atrocidades, por lo que las autoridades penitenciarias, encontraran más justificaciones para perpetuar ese régimen... .
No podemos quedarnos con los brazos cruzados ante tanta crueldad y ante tamaño exterminio. No podemos desviar nuestra conciencia hacia otro lado, porque entonces nos estaremos convirtiendo en cómplice de ello: tolerar una injusticia -dijo alguien- es iniciar otra. Debemos doblemente luchar contra ello: por dignidad humana, y por interés propio. Mañana podemos ser cualquiera de nosotros los que ocupemos uno de los nichos F.I.E.S., o nuestros hijos y padres, nuestros hermanos o amigos... . Nadie estará a salvo de las fauc

Mais:
Concentación pola morte de Diego Viña e Xosé Tarrío
http://www.youtube.com/watch?v=m8RK3w7cYYE

Artigo de opinião de Xosé Tarrío:
http://www.galizalivre.org/index.php?option=com_content&task=view&id=139...

Entrevista a Xosé Tarrío:
http://www.brightonabc.org.uk/texts/texts/xose%20tarrio%20interview.htm

Retirado de: Indymedia Portugal

sábado, 2 de janeiro de 2010

Merry Crisis and a Happy New Fear…

Anarquistas gregos convocaram concentrações em frente às prisões na passagem de ano de 2009 para 2010. Isto é uma iniciativa realizada nestes últimos 5 anos.

Cerca de 200 pessoas juntaram-se perto da maior prisão do país (Korydallos em Atenas), gritaram slogans, lançaram fogo de artifício. Os prisioneiros responderam do interior da prisão.

Também houve anarquistas que se juntaram na prisão de Volos (centro da Grécia) e Alikarnassos (Creta).

Os principais slogans foram "Liberdade para todos os prisioneiros", "Nem políticos nem penais, explosivos e fogo a todas as prisões", "A paixão pela liberdade é mais forte que as vossas prisões.

Fica um vídeo da concentração na prisão de Korydallos:




Fonte: Occupied London