sexta-feira, 20 de julho de 2007

Carlo Giuliani

Carlo Giuliani nasceu em Roma no dia 14 de Março de 1978 e morreu assassinado pela polícia italiana no dia 20 de Julho de 2001 (faz hoje 6 anos). Vivia numa Okupa em Génova e trabalhava no Centro Social do Nordeste. Pertencia a um grupo activista chamado Beast Punks.

Na Sexta-feira dia 20 de Julho de 2001 decorriam em Génova protestos contra a reunião do G8 que foram marcados por uma violência extrema...

Exactamente na Praça Caetano Alimonda deu-se um dos acontecimentos mais graves. Um jipe da polícia colide com uma barricada de caixotes do lixo e é atacado por um grupo de activistas. É lançado um extintor do interior do jipe que fica caído no chão. No decorrer do ataque um dos polícias no interiror do jipe aponta uma pistola a um dos activistas que assustado recua a correr. Corre na direcção do extintor caído, Carlo Giuliani apanha o extintor do chão para evitar que o seu companheiro tropeçe e acaba por ficar de frente ao polícia com o extintor na mão. Polícia esse que dispara dois tiros, acabando por atingir Carlo. O ponto de entrada da bala foi o olho direito e o de saída foi a têmpora direita.


O jipe faz marcha atrás passando por cima de Carlo e avança passando por cima dele outra vez.

Depois chega o corpo de intervenção que até então estava passivo a olhar para o que se estava a passar e desenrolou-se uma batalha de avanços e recuos de ambas as partes. Os companheiros de Carlo Giuliani desesperavam pela chegada dos médicos e queriam por isso manter Carlo em sua posse. Mas quando os medicos conseguiram chegar ao corpo, ele já estava morto...

A polícia tentou encobrir o caso, mas este acontecimento teve proporções impressionantes a nível mundial.

Fica aqui uma apresentação detalhada dos acontecimentos.

Um vídeo impressionante ao som da Marcha Fúnebre



Um vídeo de Tributo





CARLO VIVE!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Carlo Lives!
Dedico uma letra da banda também italiana los fastidios

Pedro e o capitão

Pedro imóvel no chão
busca levantar um pouco o queixo, mas não consegue
em frente a ele, de uniforme
que o interrogou
rosto inchado, ossos quebrados
banhado de sangue, mas Pedro, Pedro não cede

Pedro é a alma de cada revoltado
cada mulher, cada homem que resiste
Herói sem rosto mas com mil nomes
Pedro é como a revolução, Pedro é imortal
Pode matar o homem mas não o seu ideal

Pq Pedro, é cada um de nós
Pq Pedro, é cada um de nós
Pq Pedro, é cada um de nós
Em cada revoltado nesse mundo o encontrará

Pedro imóvel no chão
Um grito se eleva dos corações no vento, Pedro
para sempre no tempo
Pedro vence as pancadas
a tortura e a morte
o capitão agora sabe
que Pedro é o mais forte