quarta-feira, 29 de abril de 2009

Centro de Cultura Libertária - 16 horas - Apresentação da Plataforma de Objecção ao Biotério , Cacilhas Almada


Dia 2 de Maio
no Centro de Cultura Libertária

16 horas - Apresentação da Plataforma de Objecção ao Biotério

A Plataforma de Objecção ao Biotério é um movimento cívico criado por um grupo de pessoas, na sua maioria ligadas às ciências da vida (Biólogos, Veterinários, Psicólogos) que se juntaram com o objectivo de combater o projecto de construção do Biotério da Fundação Champalimaud.

Como é do conhecimento público, a Fundação Champalimaud pretende construir um biotério com 25 mil gaiolas para produzir animais para experimentação animal, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e a Universidade de Lisboa e em terrenos cedidos pelo município da Azambuja. Enquanto cidadãos responsáveis e informados, somos contra a experimentação animal por motivos éticos e científicos e legais.

Assim e por este biotério ser o maior de Portugal, dos maiores da Europa, ter fins comerciais, envolver dinheiros públicos e ter por objectivo exportar animais para vários cantos do mundo, inclusive países onde não existe qualquer legislação de protecção aos animais, decidimos opor-nos com todas as nossas forças à construção deste revoltante projecto.

Para saber mais sobre a Plataforma, visita o site: http://www.pob.pt.vu

20h30 - Jantar vegetariano
(contribuição livre)

Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º dto. - Cacilhas – Almada


terça-feira, 28 de abril de 2009

Resumo da 3ª sessão de julgamento dos chamados "25 de caxias"

No dia 22 de Abril decorreu a 3ª sessão do julgamento dos chamados “25 de Caxias”. Esta sessão foi exclusivamente dedicada aos testemunhos de acusação do antigo Director Geral dos Serviços Prisionais Celso Manata e do Director do Estabelecimento Prisional do Linhó responsável pela antiga Brigada Anti-Motim, Jorge Oliveira.

Ambos negaram a violência excessiva contra os presos; negaram as represálias (sob a forma de espancamentos); negaram que os guardas tivessem disparado directamente sobre os reclusos (sendo que afirmaram terem sido usadas balas de borracha contra o tecto e contra o chão); negaram a existência de qualquer outra reivindicação sem ser a de os presos pretenderem a amnistia não dada na tomada de posse do Presidente da República, como era habitual.

Uma vez mais, o teatro continuou com o argumento pré-definido, com a $%#:;^^^# da procuradora do MP a tentar, a todo o custo (e com a ajuda da #$%& da juíza), manter que tudo o que é declarado vá ao encontro da acusação, ou seja, da tese principal de que tudo o que os presos queriam era uma amnistia, e que aquela situação foi criada para testar a capacidade de resposta do sistema prisional. Ignorando desta forma todo o contexto de miséria, degradação, abusos, espancamentos, sobrelotação, falta de cuidados de saúde e outras violações das suas próprias leis. Tem-se observado que, de cada vez que a tese da acusação é posta em causa, expondo todos estes motivos, rapidamente a autoridade daquela sala faz calar todos os intervenientes.

Um pormenor importante foi que o maior $#%&/% deles todos (Celso Manata) solicitou escolta policial até ao tribunal e que as suas declarações se dessem na ausência dos arguidos. É de notar que este grande responsável pelas prisões portuguesas e que ainda hoje continua nesse meio (sendo procurador do tribunal de menores), faz também parte do… Comité Internacional Contra a Tortura!!! A democracia é espectacular.

Novamente estiveram presentes na sala, solidárias com os presos, várias pessoas.
No exterior liam-se cartazes que haviam sido colados nas imediações do tribunal que denunciavam os “cabecilhas” da situação (Vera Jardim e Celso Manata), assim como outros cartazes em “solidariedade com aqueles/as que lutaram” e em “solidariedade com aquele/as que lutam”.

A próxima sessão ficou marcada para dia 20 de Maio.

Retirado de: Rede Libertária

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Resposta a um artigo da «jornalista» Valentina Marcelino publicado no dia 25 de Abril de 2009

Durante a ditadura, os jornais eram censurados pelo Estado, como bem se sabe; agora, a crer no artigo publicado no Diário de Notícias de 25 de Abril último, parece que a redacção dos artigos de jornal passou a ser da responsabilidade da Polícia e, se os jornalistas supostamente ainda existem, parece-nos que o seu trabalho se limita a colocar a assinatura por debaixo do material proveniente das fontes ditas “oficiais”.

A falta de sentido crítico, a absoluta colagem ao ponto de vista do poder, a total falta de interesse em apurar, mesmo de uma forma superficial, a veracidade de quanto foi dito pelas fontes policiais em que Valentina Marcelino se baseou para a confecção desta “notícia” parecem-nos francamente chocantes e, se forem representativas da qualidade geral dos artigos do DN, tememos pela forma como o público andou a ser informado ou desinformado por este jornal ao longo dos anos.


Não será, decerto, a primeira vez que o mesmo jornal e a mesma jornalista nos brindaram com uma campanha de difamação. Tampouco acreditamos que seja a última. Com uma ouvinte tão boa como Valentina Marcelino para a escutar, a polícia sente-se à vontade para retorcer a verdade da forma que mais lhe aprouver. Assim, todo este artigo está repleto de afirmações extravagantes, repetindo mentiras anteriores e inventando algumas novas, para manter bem fresco o arsenal da calúnia.

A solicitude policial para a elaboração deste artigo foi até ao ponto de fornecer as identidades de algumas pessoas envolvidas em processos relacionados com a manifestação de 2007. Lá aparecem nomes, idades, ocupações e até uma lista de anteriores “pecados”, cuja divulgação se nos afigura de legalidade duvidosa e onde até identificações, por suposto roubo em supermercado, são mencionadas para degradar o mais possível a imagem dessas pessoas aos olhos do leitor, tudo feito com um máximo de má fé.

Mais uma vez, eis que assistimos ao reaparecimento dos supostos “cocktails molotov” da manifestação de há 2 anos. Que eles nunca tenham existido é coisa de pouca importância. A “jornalista” prossegue: refere os 11 detidos (brindados com a sua “ficha” no jornal para o país inteiro ler) e articula o texto de tal forma que dá a entender que essas pessoas foram todas detidas no mesmo lugar, ao mesmo tempo, que tinham sido elas a prepararem os ditos molotov e que foi essa a causa da carga policial! Tudo falso, mas que importa? Assim se faz esquecer uma carga policial brutal que deixou chocados todos quanto a presenciaram, onde o Corpo de Intervenção agrediu ao bastão e até mesmo ao pontapé, quem quer que lhe aparecesse à frente, novo ou velho, homem ou mulher, anarquista, turista, ou mero transeunte a sair de uma das lojas da Rua do Carmo. Como alguém protestasse, ouviram-se estas palavras ao chefe da polícia: “vocês são todos uns comunas de merda e mereciam era ter apanhado mais”. Sim, foi num 25 de Abril. Aliás, a brutalidade policial viria a suscitar investigações do IGAE, coisa que o artigo não refere, perguntamo-nos porquê.

Não houve agressões de manifestantes a agentes da polícia em Abril de 2007, tampouco a transeuntes. Não houve qualquer pretexto para a violenta carga policial que se abateu sobre todos os manifestantes. A polícia não emitiu qualquer aviso de dispersão, contrariamente ao que a lei especifica, antes surgiu de repente, cortando as extremidades da rua e carregando de imediato.

Um pouco mais abaixo, o ridículo relatório da polícia portuguesa à Europol, onde a acção do Verde Eufémia aparece catalogada como “eco-terrorrismo” é-nos apresentado como proveniente da própria Europol. Em face da histeria mediática que rodeou este caso, perguntamo-nos se ainda haverá alguém capaz de se lembrar de que a acção desse grupo se limitou a ceifar alguns pés de milho transgénico como acto simbólico.

A máquina da paranóia descarrila completamente e embarca em fantasias de “manuais de acção directa”, onde nem falta a acção de supostos “extremistas” estrangeiros a enquadrarem e financiarem os anarquistas.

Importa ainda esclarecer outros pontos:

Fossemos nós, anti-estatistas e anti-capitalistas, pedir autorização ao Estado para sair à rua, estaríamos a renegar as nossas ideias. Este ponto parece-nos fundamental. Sabemos, contudo, que existe um prazo de 48 horas antes de qualquer manifestação para notificar o Governo Civil. Desta forma, a referência do DN – com 6 dias de antecedência sobre a manifestação convocada para o Primeiro de Maio – ao facto do Governo Civil ainda não ter recebido qualquer notificação para a realização da mesma, parece-nos desprovida de conteúdo, feita apenas com o objectivo de criminalizar. E isto quando até o próprio governo já emitiu directrizes que vão no sentido de a falta de notificação prévia não ser impeditiva da realização de uma manifestação*.

As manifestações visam dar a conhecer um determinado ponto de vista a quantas pessoas seja possível. Se alguns participantes tapam a cara durante as mesmas, tal sucede devido ao controle a que nós e, de uma forma cada vez mais generalizada, a sociedade inteira, se vê sujeita por parte das autoridades.

Sabemos muito bem em que circunstâncias estamos a viver e, mesmo que ainda reine a acalmia, a classe dominante treme ante a perspectiva de revoltas.

alguns anarquistas

* Ver: Normas técnicas para a actuação das forças de segurança no âmbito do exercício do direito de reunião e manifestação
http://www.portugal.gov.pt/Portal/Print.aspx?guid=%7BCB5DFDAB-3AF4-410F-8410-5FF43DB04890%7D

Leia-se, por exemplo, o ponto 3 do capítulo 1:
«As omissões ou insuficiências do aviso prévio da realização de reunião ou manifestação não constituem, em si mesmas, fundamento para qualquer condicionamento do exercício do direito de reunião e manifestação»

Retirado de: Rede Libertária

sábado, 25 de abril de 2009

SERÁS LIVRE?

Liberdade. Ilusão ou realidade?

25 de Abril de 2009. Século XXI. Somos livres. Somos livres? Ou gostamos apenas de acreditar que sim? Pára. Pensa. Qual é a tua liberdade? Nasceres, estudares, trabalhares, (consumires) e morreres? Em qual destas fases gozas a tua vida? Quando é que estás livre do sistema que te rodeia? Quais os teus objectivos para a tua existência? Um emprego, uma carreira, uma família, uma pátria? 25 de Abril, vamos festejar a queda do Salazar! Vamos festejar o fim da censura! Vamos continuar a ser calados quando dizemos o que não convém ao estado que se saiba!

Vamos celebrar o direito à igualdade e o fim da discriminação, e, de caminho, agendamos já o feriado de 10 de Junho, onde manifestações nacionalistas, nazis, e xenófobas decorrerão com a autorização da polícia. Vamos festejar. Mas festejemos baixinho, caso contrário, a nossa liberdade pode fazer comichão aos ouvidos da polícia, e as agressões por eles cometidas aos manifestantes do 25 de Abril de 2007 podem-se voltar a repetir. É muito mais perigoso um “terrorista” anarquista lutar por um mundo livre sem autoridades, do que um gang de nazis matar um qualquer imigrante anónimo. A polícia está aqui para zelar pela nossa segurança. Pela nossa? Perdão, pela sua.

Vivemos num país que desde 1974 é livre. Que tem um estado que cobra impostos ao povo para financiar os seus luxos pessoais, um estado que tem um exército sob a forma de militares e GNR’s, que estão tão programados para obedecer, que nem se apercebem que são apenas marionetas do estado, tal como em tempos as cavalarias o foram dos reis.
Vivemos num país livre que aboliu a escravidão. Já lá vão os tempos em que o patrão dava dormida e comida ao escravo em troca do seu trabalho forçado. Hoje em dia, em troca do nosso trabalho dão-nos dinheiro para nós gastarmos comprando comida e outros bens nos supermercados deles, e a alugarmos casas também às companhias dos nossos patrões… Somos livres! (Somos?)

25 de Abril de 2009. Fazes horas extras, trabalhas aos feriados e fins-de-semana, e tens mais do que um trabalho, tudo isto para no fim do mês teres dinheiro suficiente para gozares a tua vida. Não tens é tempo livre para o fazeres, mas isso são apenas pormenores, o que interessa é o que podes aparentar perante a sociedade, o(s) bom(ns) ordenado(s) que recebes, e as roupas e os carros com que te exibes (mesmo que para os adquirires tenhas que passar fome, mas, mais uma vez, isso são apenas pormenores, aquilo que (não) tens para comer em casa os vizinhos não veêm!).

És explorado no trabalho, nos impostos, em cada compra que fazes. Não tens condições decentes de saúde, educação ou segurança, mas pagas para que os “poderosos” as tenham. Sais de casa e vês pessoas a viver na rua e a morrer de fome, enquanto que por todo o país há inúmeras casas vazias a degradarem-se quando podiam ser aproveitadas, e enquanto comida é todos os dias deitada fora (por hipermercados, por exemplo). Ou então nem precisas de sair de casa… Vês na televisão. Mas será que te deves fiar no que vês na TV? Na TV que é controlada pelo Estado, e que, como tal, só passa o que lhes convém, e manipula as informações para te darem o ponto de vista que eles querem que tu tenhas? Ah, espera lá, 25 de Abril, já não há censura, o Estado já não controla os média! Não? Experimenta procurar meios de informação alternativos, talvez te surpreendas com o que irás descobrir.

Habitua-te a pensar por ti próprio, a procurares saber sempre mais (a cultura é a maior arma contra o fascismo!), não cruzes os braços por achares que a tua contribuição é demasiado pequena para mudar alguma coisa (mesmo que não possas mudar o mundo, mudas-te a ti, já é um bom começo), e não deixes que ninguém te inferiorize ou explore (os grandes só são grandes se vivermos de joelhos).

Vamos enterrar o 25 de Abril. É passado. E a luta deve ser feita no presente. Todos os dias.
Liberdade. Ilusão ou realidade? A escolha é tua. E o povo unido, jamais será vencido.

Texto de uma Anarquista

quinta-feira, 23 de abril de 2009

[25 de Abril] Actividades no Porto


6ªfeira | 24 Abril | CasaViva*

18h30 sessão hacker: 25 de Abril sempre, Windows nunca mais!
19h00 Músicas há muitas... e revoluções? (o passado e o presente da música de intervenção)
20h30 jantar com sabor do Chiapas e Café da Cooperativa Mut Vitz (comunidade zapatista em rebeldia)
22h00 cinema comunitário: Torre Bela, de Thomas Harlan
24h00 poesia: ROMP

sábado | 25 Abril

10h00 Trilha da Memória Libertária**, a partir do Centro Nacional de Fotografia (antiga cadeia da Relação)

15h00 Avenida dos Aliados
• bancas de informação e acções de rua
• agit-prop:
- queima dos filhos da p..ide
- patenteação do cravo pela SUGAI

22h00 Gato Vadio***, cinema e conversa: Outro País, de Sérgio Tréfaut


*casa-viva.blogspot.com

** terraviva.weblog.com.pt

***gatovadiolivraria.blogospot.com

quarta-feira, 22 de abril de 2009

1º de Maio Anticapitalista & Anti-autoritário - Manifestação - Jardim Príncipe Real – 16h, Lisboa

O 1º de Maio evoca aqueles que morreram na luta contra o capital. Desta forma, nunca poderá ser uma celebração. Por outro lado, em circunstância alguma se deverá homenagear uma das suas formas de escravatura: o trabalho ou o estatuto de trabalhador nos moldes de uma sociedade capitalista e autoritária.

A nossa luta é directa e global, contra todxs xs que nos exploram e oprimem, contra o patrão no nosso local de trabalho, contra o bófia no nosso bairro, contra a lavagem cerebral na nossa escola, contra as mercadorias com que nos iludem e escravizam, contra os tribunais e as prisões imprescindíveis para manter a propriedade e a ordem social.

Não nos revemos no simulacro de luta praticado pelxs esquerdistas, ancoradxs nos seus partidos, sindicatos e movimentos supostamente autónomos. Estes apenas aspiram a conquistar um andar de luxo no edifício fundado sobre a opressão e a exploração, contribuindo para dar novo rosto à miséria que nos é imposta.

Recusamos qualquer tentativa de renovação do capitalismo, engendrada nas cimeiras dos poderosos ou na oposição cínica posta em cena pelos fóruns dos seus falsos críticos. Não tenhamos ilusões. Não existe capitalismo “honesto”, “humano” ou “verde”. A “crise” com que nos alimentam até à náusea não é nenhuma novidade. A precaridade não é só um fenómeno da actualidade, existe desde que a exploração das nossas vidas se tornou necessária à sobrevivência deste sistema hierárquico e mercantil.

Porque queremos um mundo sem amos nem escravos, apelamos à resistência e ao ataque anticapitalista e anti-autoritário. E saímos à rua.


segunda-feira, 20 de abril de 2009

[Reino Unido] 114 Activistas ambientais detidos em rusga policial


Dia 13 de Abril por volta das 2 da manhã a polícia iniciou uma rusga em Nottingham e entrou em seis casas, incluínco o Centro Sumac.

Foram levados computadores, documentos pessoais e não só. Foram também detidas 114 pessoas!!!


Fica um relato de um activsta:

Se cree que se estaba preparando una manifestación en la fábrica termoeléctrica de la Y.On en Ratcliffe-on-Sonar, mientras un portavoz de la compañía clamaba que este era el “blanco planeado para una protesta organizada”. La termoeléctrica de Ratcliffe-on-Sonar es la tercera mayor fuente de emisión de dióxido de carbono en el Reino Unido y, anteriormente, ya estuvo en el punto de mira de los activistas. De forma similar en actuaciones de la policía en el pasado, algunas de las casas de aquellos/as que fueron detenidos/as sufrieron registros mientras estaban siendo retenidos bajo custodia.

Quedó confirmado que 6 casas ya fueron invadidas en Nottingham, incluyendo el Centro Sumac, papeles personales y ordenadores fueron incautados. Los/as activistas están ahora siendo liberados bajo fianza, para comparecer en la corte de justicia entre los días 14 y 21 de julio, con una variedad de condiciones.

Se esperan más invasiones policiales

La acción inicial fue en un centro-escuela comunitario en Sneinton Dale, un subúrbio de la zona leste de Nottingham. Después que todos los presentes haber sido arrestados, arrastrados y encadenados hacia varias comisarías, la policía montó un extenso y profundo registro en el edificio. Nada estaba sucediendo en las calles a esas horas, para descontento de los medios de comunicación. Así que, ellos comenzaron a entrevistarse, y también a personas que pasaban por el lugar, solamente para añadir algo de color a todo aquello. Aproximadamente a medio día hubo bastante agitación con la llegada de más furgones de la policía, apoyo científico y surtidos de vehículos misteriosos. En conjunto, había una presencia policial realmente significativa. Ya te puedes imaginar que tipo de evidencias, y lo que ellos esperaban encontrar. Guardias patrullaban las calles para tranquilizar a la comunidad, está claro.

El acceso era muy difícil, para ver cualquier cosa de interés. Sin embargo, alejándome del frente del edificio de donde todos los otros estaban siendo vigilados, conseguí encontrar un lugar amigable que me ofreció el uso de su jardín para una visión panorámica. ¡Muchas gracias!

Las direcciones de algunos/as de aquellos/as mantenidos/as bajo custodia fueron entonces buscados bajo mandato. Mientras acompañaba, yo supe de 6 lugares en Nottingham, y probablemente hay otros muchos alrededor del país. Fui interrogado e invitado a estar en el Centro Sumac, al frente de la llegada del equipo de la policía.

Después de visitar otros lugares, aproximadamente a las 18h , tres furgonetas llenas de policías vestidos con uniformes completos y anchas botas llegaron a los portones del Sumac. La orden fue emitida para cuartos específicos en el piso superior del Centro. La mayoría del escuadrón se quedó en la calle, sin embargo la policía podía claramente ver que este fotógrafo podría hallar este panorama un tanto opresivo, de ahí que el inspector ordenó a las tropas para que volviesen a las furgonetas. Entonces fueron a registrar el piso superior, descubrí que tenían bastante interés en los papeles personales (incluso muchas copias de la conocidísima publicación anarquista y subversiva SchNews). Permanecieron cerca de 30 minutos, saliendo del local con varios papeles, y un ordenador.

Después de ser liberado/a alguno/a de los/as compañeros/as volvían al Centro Sumac, para recuperarse e ingerir algún alimento. Una discusión, muchas preguntas. Arreglo de los espacios rotos y reparto de compasión. Cuando estaba saliendo, encontré dos vigilantes rondando la zona. Yo los seguí un poco (curioso por saber que estaban tramando). Uno de ellos estacionó frente a una tienda de la Co-op, y se quedó parado un rato allí, siendo un tanto amenazador. Este era uno de los locales de investigaciones anteriores. Entonces ellos se quedaron prestando particular atención en el continuo “entrar y salir” del Centro Sumac. Creo que ellos aún no terminaron sus búsquedas.

Fonte: A Las Barricadas

sábado, 18 de abril de 2009

[Ian Tomilson] Novos dados relativos à sua morte

Foi feita uma segunda autópsia a Ian Tomilson, homem de 47 anos que morreu dia 1 de Abril durante os protestos contra o G20 em Londres.

Esta nova autópsia revela que a causa da morte foi uma hemorragia abdominal que pode ter sido causada pela acção violenta das forças políciais.

Segundo a primeira versão da polícia, a causa da morte foi um ataque cardiaco. Versão essa que já foi refutada.

Mesmo assim será necessário realizar um novo exame forense.

Segundo a BBC o agente que golpeou Tomilson está a ser interrogado e pode ser acusado de homicídio não premeditado...

Como se pode ver neste vídeo (já postado antes) Ian Tomilson é golpeado nas costas com violência.



Fonte: La Haine

Convocatória para uma concentração solidária com os "25 de Caxias"

Esta próxima 4ª-feira, dia 22 de Abril, continua o julgamento do "Motim de Caxias", no tribunal de Oeiras.

A 23 de Março de 1996, na prisão de Caxias (Reduto Norte), acontece um protesto espontâneo, no contexto das variadas lutas que os presos vinham a travar, entre 1994 e 1996, contra as condições em que eram obrigados a viver dentro das prisões. Naquela noite, a maioria daqueles reclusos recusa-se a regressar às celas, num acto de reivindicação do direito à cela individual; em vez de diálogo, recebem 3 dias de espancamentos e interrogatórios por parte da ordem e autoridade democráticas.
Agora, 13 anos depois, 25 dos presos da altura estão a ser julgados por motim, incêndio e danos qualificados.

Contra este julgamento-farsa, apelamos a uma concentração em frente ao tribunal de Oeiras, dia 22 de Abril, às 10 horas.
Esta será a 3ª sessão do julgamento, dedicada às testemunhas da acusação. Irão comparecer em tribunal os directores e chefias da época e alguns guardas prisionais implicados nos espancamentos. É importante mostrar a nossa solidariedade aos arguidos presentes e mostrar a nossa força perante os carrascos!


Que se acabe já com o processo dos "25 de Caxias"!
Solidariedade com os rebeldes!
Abaixo os muros das prisões!

(Morada do tribunal: Av. D. João I, Bairro da Medrosa, Oeiras, Palácio da Justiça)


Mais info ver: www.presosemluta.tk

Retirado de: Rede Libertária

[Madrid] Nazis com capacetes da polícia

Ainda sobre a manifestaçãonazi em Vallekas. Reparem nos capacetes brancos dos nazis...
(click para aumentar)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

[Yes we can!!!] The Obama Deception (documentário completo)

Vejam o documentário complteto (1h:53m) aqui.

Atividades e ataques na Grécia não param, apesar das novas medidas de repressão do governo grego


Hoje (14), por volta das 12 horas, uma câmera de vigilância localizada na esquina da Byron Tsimiski, no centro da cidade de Tessalônica, foi destruída, em protesto ao aumento do patrulhamento nas ruas da cidade.

Carros incendiados

Em um curto espaço de tempo após a meia-noite da segunda-feira (13), num ataque coordenado, foram incendiados 8 carros em 3 cidades gregas. Em Atenas 3 veículos foram queimados, em Tessalônica 4, e um outro automóvel em Larissa. A maioria dos carros foram completamente destruídos pelas chamas.

Manifestação solidária

Sob um forte esquema de repressão e os olhares da polícia de choque, centenas de anarquistas caminharam até a prisão de Korydallos em Atenas neste sábado (11), para exigir a libertação de dezenas de prisioneiros que foram detidos durante as revoltas de dezembro de 2008. No protesto foram gritados lemas de apoio e liberdade para os companheiros presos. Eles também zombaram da polícia que realizou um “cordão policial” na tentativa de enfileirar os ativistas. Muitos dos manifestantes usavam máscaras anti-gás, outros cobriram seus rostos em desafio as novas leis repressivas gregas.

Fotos: http://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=1017618

Vídeo: http://www.youtube.com/v/7GrU25QjDsY&

Bancos são atacados

Sábado (11), em Exarhia, um grupo de anarquistas atacou diversos bancos, quebrando vidraças, câmeras de vigilância e mecanismos de monitoramento utilizados para proteger os lucros dos banqueiros.

Protesto contra a nova legislação grega

Em Atenas, na quinta-feira (9), cerca de duas mil pessoas participaram de um protesto contra a nova legislação do governo grego que proíbe manifestantes vestirem capuz em encontros-protestos públicos e que, ainda, criou um novo ramo da polícia para responder às agitações públicas e ataques incendiários.
Fotos: http://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=1017690


Vídeo da manifestação em defesa do Parque Autogestionário de Exarhia:
http://www.youtube.com/watch?v=DC_D2tQzHWU

agência de notícias anarquistas-ana

Guardei para você,
num verso de porcelana,
as flores da manhã.

Eolo Yberê Libera

Retirado de: Rede Libertária

Conversa em torno dos acontecimentos na Grécia & Jantar Vegetariano - 18 de Abril - Centro de Cultura Libertária - Almada, Cacilhas


16h - Conversa em torno da revolta na Grécia

20h - Jantar vegetariano


Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º dto. - Cacilhas – Almada

Retirado de: Rede Libertária

Pruebas de la vinculación de elementos policiales con nazis

Unos 150 neonazis del MPS se manifestaron en Vallekas el pasado 28 de marzo protegidos por la policía mientras cientos de antifascistas y vecinos del distrito participaron en una concentración para repudiar el acto.

Además de palos, el diario Públicó difundió que "algunos participantes en la manifestación de ultraderecha portaban cascos de la Policía" y uno de ellos llevaba también guantes de este cuerpo, según llegaron a reconocer "fuentes policiales al observar fotografías que han circulado por Internet. La ley impide a estos profesionales manifestarse con el uniforme o portando útiles de trabajo, sin embargo a pesar de esto los antidisturbios no identificaron a ningún neonazi", lo que permite sospechar que entre estos manifestantes hubiese policías o familiares de estos.

El mismo partido fascista que se manifestó en Vallekas realizó numerosas pintadas en la fachada del CSO La Traba apenas una semana y media después, el jueves 9 de abril, exhibiendo símbolos nazis y lemas de "Europa blanca", "Stop inmigración", "Madrid será la cuna del fascismo" y "Josué libertad", acerca del militar neonazi que asesinó a Carlos Palomino.

No es nueva esta situación para el CSO La Traba, que ya sufrió varios ataques durante el verano de 2008, cuando grupos neonazis arrojaron piedras al edificio al grito de “Sieg Heil”, intentaron apalancar una de las puertas de acceso e incluso, en la acción más agresiva realizada el 6 de agosto, colocaron un artefacto incendiario que prendió la puerta de entrada habiendo gente dentro durmiendo. A pesar de que los ataques se sucedieron durante varias semanas, pasando incluso por encima de diversas protestas vecinales, la Policía no detuvo a ningún agresor.

Con el apoyo del barrio y del movimiento antifascista se lograron detener los ataques. Sin embargo, la cámara de video que se usó para evitar que pudieran quedar impunes nuevos atentados terroristas de la extrema derecha captó en dos ocasiones, de madrugada, a patrullas de la Policía Nacional profiriendo insultos nazis desde la megafonía del coche contra el centro social.

En concreto el jueves 21 de agosto por la noche, hacia las 23:00h pasaron por delante del CSO La Traba dos motos "scooter" con cuatro personas de estética neonazi gritando "¡guarros!". El insulto "guarros" es típico de círculos ultraderechistas para referirse a los movimientos sociales anticapitalistas, sean de la tendencia ideológica que sean. Este hecho no tendría mayor trascendencia si no fuera porque 6 horas después, a las 5:00h de la madrugada, una patrulla de la Policía Nacional se paseó lentamente delante del centro social y a través de la megafonía del coche un agente gritó, asimismo, "¡guarros!".

Los hechos se repitieron el miércoles 27 de agosto a las 3:00h de la madrugada, cuando otra patrulla de la Policía Nacional pasó delante del CSO La Traba pretendiendo despertar a los activistas del centro social gritando por la megafonía del coche "¡guarros, arriba!".

De nuevo, el sábado 6 de septiembre de madrugada a las 2:30h volvieron a pasar al grito de “¡guarros, guarros!”. Y pocos días después, el jueves 11 de septiembre a las 4:30h de la madrugada pasaron por última vez al grito de “¡buenas noches, guarros!”.

Como vemos, 4 veces en menos de un mes estuvo pasando una patrulla de la Policía Nacional, no siempre el mismo coche, por delante del CSO La Traba profiriendo insultos, justo en un contexto en el que grupos nazis habían realizado ataques violentos contra el centro social.

El siguiente vídeo recoge el momento en que pasa la Policía el 27 de agosto y el 11 de septiembre de 2008.



Coordinadora Antifascista de Madrid
http://madrid.antifa.net
coordinadora@madrid.antifa.net

quarta-feira, 15 de abril de 2009

[Eslovênia] Dias de ação antifascista

Ao/às ativistas e companheiro/as!

Somos um grupo de ativistas do A-Infoshop e do Ação Antifascista de Ljubljana. Como em todos os lugares da Europa nós estamos também encarando uma crescente atividade fascista na Eslovênia. Após anos de pouca atividade pública, os neo-nazis estão se sentindo forte o suficiente para saírem em público e promoverem suas idéias e práticas de ódio e violência. No objetivo de mobilizar pessoas sob a bandeira do nacionalismo eles se utilizam da atual rivalidade entre as elites políticas eslovenas e croatas, e ao mesmo tempo estão ativamente se unindo à agenda anti-muçulmana, que está atualmente unindo os nazistas por toda a Europa.

No dia 27 de abril os grupos neo-nazistas estarão organizando uma manifestação contra a construção de um centro muçulmano. Eles querem provar à sua família neo-nazista européia que eles são seus mais valiosos membros e assim mobilizar emoções nacionalistas na Eslovênia. Esta data específica (27 de abril) é especialmente significante na Eslovênia por ser o dia do levante contra a ocupação. Este dia representa a comemoração do começo da resistência antifascista contra a ocupação nazista durante a segunda guerra mundial. Os neo-nazis dizem agora que a população muçulmana é a nova força de ocupação na Eslovênia e que precisam ser combatidas. Mas nós não deixaremos os neo-nazis tomarem as nossas ruas!

O dia 27 de abril é e continuará sendo o festival da luta antifascista. Este é o porquê de estarmos organizando os dias de ação antifascista, de 24 a 27 de abril. Através de discussões, oficinas, apresentações e ações espontâneas iremos lembrar que a atividade e agenda neo-nazista não ganhe legitimidade em nossas ruas. Também iremos organizar nosso bloco dentro de uma manifestação antifascista contra a normalização da atividade neo-nazi-patriótica, que será realizada em Ljubljana, no dia 27 de abril.

Precisamos de muito apoio dos diferentes grupos e companheiro/as. Nós estamos convidando você para se juntar a nós nos dias de ação antifascista com o seu próprio programa (em forma de oficina, discussão, apresentação....) e com grupo de futebol e/ou basquete (apresentação de seu grupo, experiências passadas, oficinas). Quais são as suas necessidades para a realização de sua atividade?

Durante os quatro dias de ação iremos fornecer comida, lugares para dormir e outras infra-estruturas necessárias.

Destrua o fascismo!

A-infoshop & Ação Antifascista de Ljubljana

http://www.a-infoshop.blogspot.com

Tradução > Marcelo Yokoi

agência de notícias anarquistas-ana

Retirado de: Movimento Antifascista Português

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sobre a audiência de dia 2 de abril do chamado processo "25 de Caxias"


A 2ª sessão do Julgamento dos "25 de Caxias" acusados de motim e danos ocorreu no dia 2 de Abril no Tribunal de Oeiras. Compareceram 16 dos 25 acusados, mais 7 que na 1ª sessão, prosseguindo as declarações dos arguidos que por agora optaram declarar.
Nos seus relatos concordaram em muitos pontos fundamentais. Desde logo manifestaram o sistema de tortura a que estavam sujeitos (sobrelotação, degradação das condições de saúde, etc...) e que motivara as reivindicações e as greves ao trabalho e de fome de 1996. Nesse âmbito era ilustrativo o aspecto, diversas vezes salientado na sessão, da distribuição de medicação (serenais, etc...) distribuída continuamente aos presos, mesmo quando em greve de fome, entregue sem qualquer rotulagem e de mão em mão, tal como aconteceu no dia 23 de Março, desta vez feita sem ter sido distribuida qualquer alimentação.
A noite desse dia foi então descrita pela real brutalidade com que o corpo de intervenção entrou nas Alas, e na escuridão disparando gás e balas de borracha com indescritível intensidade. Sem qualquer vontade de diálogo com os presos que permaneciam nos corredores. "Entraram a matar!". Entre gritos e tiros, ninguém resistia, "apenas levavam e levavam"...
Os relatos coincidem e continuam. Como se não bastasse nos dias seguintes não terminaram os episódios da mais pura e gratuita violência: "voçês fizeram a vossa festa e agora é a nossa" clamaram os guardas. Um dos acusados testemunhou como lhe foi ordenado limpar as poças de sangue que se estendiam ao longo de 3 lanços de escadas e inclusive na sala de visitas em grandes quantidades. Esvaziadas as celas dos reclusos, aí muitos permaneceram de costelas partidas num "medo de morte durante 3 dias".
Já outro dos arguidos foi impedido de descrever na totalidade o que sofreu na sequência dos eventos de 23 de Março, quando relatava o desmesurado espancamento que sofreu no próprio Hospital Prisão de Caxias, na presença do seu Director, inclusive terem-lhe enfiado um bastão pelo recto.
Á medida que as perguntas do Ministério Público crescem de malícia, tentando pôr palavras nas bocas dos arguidos e tentando inverter porta-vozes em líderes onde estes nunca existiram, fica também cada vez mais clara a denuncia pelos testemunhos em Tribunal aos guardas prisionais. Acalentados pela presença do próprio Director Geral dos Serviços Prisionais Celso Manata nessa noite, os guardas incentivaram os acontecimentos, apelando a que se "pegasse fogo", tal como dias antes proibia o próprio Chefe Frazão o trabalho prisional...
Às portas do tribunal algumas pessoas demonstraram o seu apoio com os "25 de Caxias" (ver comunicado), enquanto de outros cantos da Europa chegam noticias de acções de solidariedade.
Já de noite os presos da Prisão de Monsanto (Lisboa) responderam com gritos à concentração de denuncia dessa Guantanamo portuguesa.Dia 22 de Abril prossegue a farsa do "motim de Caxias". Sem datas marcadas até ao fim dos tempos prossegue a nossa revolta e solidariedade.
Comunicado
A propósito do caso dos "25 de caxias"
Solidários com os que lutaram e ao lado dos que lutam
Este processo é uma farsa que pretende acusar 25 pessoas por danos e motim, pedindo vários anos de prisão e milhares de euros em multas.O Estado resolveu, 13 anos depois das agitações terem tido lugar nas prisões portuguesas, acusar alguns dos que, sob a direcção das suas consciências e dos seus corações, resolveram lutar contra as condições a que eram obrigados a viver. Para os que se insurgem contra o Estado a história não é nova, e deste apenas podemos esperar a repressão continuada.O presente julgamento representa exactamente isso. A continuação da repressão dentro das prisões contra aqueles que contra ela se levantam e ao mesmo tempo o sinal de que nada passará impune ás mãos do estado. É nesse ponto que entramos todos aqueles que, do lado de fora, desejamos a destruição desta e de todas as prisões. Não por considerarmos a prisão enquanto o único ataque do estado contra os indivíduos, mas porque ela é exactamente uma parte de todo este sistema e desta rede de instituições que nos roubam a vida, que nos aprisionam dia a dia.
O que se passa actualmente com os chamados "25 de Caxias" é mais um episódio da repressão estatal que se passa de maneiras semelhantes em inúmeros outros lugares por esse mundo fora sem que muita gente se dê conta de uma questão: Vir hoje condenar 25 presos por lutas de há 13 anos é parte da estratégia estatal tal como são os espancamentos em Monsanto, o aumento do policiamento nas ruas ou a tão badalada crise económica. Quietos, calados e com medo: é assim que nos querem.Mais que criticas este ou aquele ministério, esta ou aquela lei, este ou aquele jornal, o que nos interessa é que somos contra toda esta sociedade, e que não existe uma boa justiça ou uma boa policia. Não somos culpados mas também não somos inocentes; somos inimigos declarados deste e de todos os Estados.Por isso estamos contra este julgamento, contra os Tribunais e a Justiça. Não esperamos que sejam brandos nas suas acusações nem piedosos nas suas condenações, mas sabemos que a solidariedade pode ser uma arma importante na luta pela liberdade dos acusados. A solidariedade é uma arma na luta contra toda a autoridade. Para que a força que nos transporta, hoje, para a porta deste tribunal seja parte da força que os indivíduos têm para enfrentar os ataques do Estado, que além de colocar seres humanos em jaulas ainda exige que estes se submetam e aceitem o seu destino de condenados.
Como noutras ocasiões, desertemos do medo. Fogo ás prisões. Sê criativo, ataca o Estado.
Alguns anarquistas
Retirado de: Rede Libertária

[Cimeira da NATO] Não se confirmam rumores de um morto

Felizmente não se confirmaram os rumores de haver um morto... no entanto houve mesmo um idoso habitante na aldeia que teve um enfarte como consequencia das bombas ensurdecedoras.

Houve bem mais de 100 feridos, isto porque a policia nao respeitou as regras de segurança e disparou as granadas de gás e as bombas de som directamente e apontando contra o corpo dos manifestantes e não uns metros para a frente ou para o lado como deve ser.

Alguns dos incendios e pilhagens eram desnecessarios, no entanto o do hotel Ibis tinha razão de ser e nao foi explicado pelos media, a empresa proprietaria do grupo Ibis é a mesma que providencia ajuda ás autoridades para construir e manter os campos de detenção de emigrantes ilegais "sans papiers" em França, antes de eles serem repatriados.

Movimento Antifascista Português

[Londres] Vídeo que mostra Ian Tomilson pouco antes de morrer

Video obtido pelo Guardian da policia a atacar Ian Tomlinson, o homem que morreu durante os protestos do G20. Ainda não se sabe se ele se manifestava tambem mas o mais certo era estar a caminho de casa depois do trabalho e tentava contornar os cordões policiais.

A policia negou sempre até agora que tenham tido qualquer contacto com ele mas no video vê-se claramente ele a ser empurrado pelas costas enquanto tinha as mãos nos bolsos e a cair com violencia.Noutros videos é possivel tambem negar a versão da policia de que tenham sido atacados enquanto o "tentavam socorrer" (nem o tentaram reanimar no local), a unica coisa que se vê é uma unica garrafa de agua de plastico a cair bem longe do homem.



Movimento Antifascista Português

sábado, 4 de abril de 2009

[Cimeira da NATO] Mais confrontos


A manifestação que se inicou à 13 contou com vários confrontos com a polícia, principalmente nas pontes.

Uma igreja foi atacada e foi escrita a frase "A religião não é mais do que a sombra da inteligência humana no universo - vitor hugo"

Uma loja de câmbio de dinheiro foi destruida,e a policia usou um canhão de àgua para tentar apagar o incêndio.

O hotel íbis foi atacado e incêndiado!

Por volta das 15h a polícia alemã começou a atravessar a fronteira para tentar ajudar a polícia fracesa a conter a manifestação que contava com mais de 10.000 pessoas!

Depois das 15:30 o hotel íbis sofreu um grande ataque e a polícia chegou a disparar mais de 60 granadas por minuto! Disto resultaram muitos feridos, entre eles muitos médicos autónomos!

Entretanto uma esquadra da polícia foi também incendiada!

Por volta das 17 horas, a manif que contava já com mais de 15.000 pessoas avançava e havia já registo de muitos polícias feridos.

Cerca das 19 horas havia ainda cerca de 50 manifestantes completamente cercados pela polícia no centro. Embora muita gente esteja de regresso ao Centro de Convergência.







Relato breve da vigília de apoio aos presos do Estabelecimento prisional de Monsanto no dia 2 de Abril



Na passada quinta-feira, dia 2 de Abril, pelas 22h00, teve lugar uma vigília em frente do estabelecimento prisional de Monsanto.

Um grupo de pessoas mostrou a sua solidariedade para com os presos deste estabelecimento, mais conhecido como o Guantanamo português, devido à forma desumana como são tratados pelos mercenários do estado.

Esta vigília foi uma tentativa de transpor os muros deste verdadeiro campo de concentração legal, uma tentativa de fazer chegar algum alento a todos os detidos e, pode dizer-se, bem sucedida, uma vez que, o feedback do interior conseguiu fazer-se ouvir a mais de 100m de distância do portão do estabelecimento prisional

Distância esta imposta, mas de imediato transposta pelos presentes que se deslocaram para a frente do portão da prisão gritando e assobiando o mais que podiam para que os presos pudessem sentir o seu apoio.

No final da vigília, buzinas também se fizeram ouvir, como acto de protesto contra Monsanto e todo o sistema carcerário, por todo o mundo, por todo a parte onde a coação estatal acontece, impunemente.

Retirado de: Rede Libertária

[Cimeira da NATO] Mais de 300 detidos

A situação continua muito tensa em estrasburgo, durante a tarde de ontem a polícia retirou do Centro de Convergência mas a repressão aumentou oura vez durante a noite...

Segundo os relatórios médicos 20 pessoas ficaram feridas devido à violência policial. Uma pessoa foi lebertada da prisão mas pouco depois mais duas foram detidas. Às 20h ainda havia barricadas e algumas fogueiras.

Durante a tarde de ontem um grupo de clowns que goazva com a polícia foi atacado com gases e obrigado a voltar para o acampamento.

Para o dia de hoje uma das manifestações principais esta marcada para as 13h em Jardins des Deux Rives. O percurso indcado pela polícia foi aceite pelos organiadores, mas mesmo assim não é certo que seja cumprido.

A polícia reforçou o cordão policial em Esrasburgo, e 300 pessoas foram já detidas!

Há infotmações de que uma pessoa ficou ferida devido ao disparo de uma bala de borracha...

França e Alemanha mobilizaram 15 mil polícias e soldados dos dois lados da fronteria numa operação que custou 110 milhões de euros...

Ficam algumas fotos dos protestos de ontem: http://linksunten.indymedia.org/es/node/3055

Fonte: La Haine

sexta-feira, 3 de abril de 2009

[NATO] Vários feridos em protestos

Só hoje à tarde já há registo de pelo menos 6 feridos resultantes da carga policial contra um grupo de 80 clowns do CIRCA-Clown Army, atacaram com canhões de água e levaram tudo à frente, desde palhaços a habitantes da vila.

Há mais 20 feridos confirmados resultantes da carga contra as barricadas defendidas por 300 pessoas à volta do acampamento principal dos manifestantes, o acampamento e o bairro onde ele se situa está agora cercado pela policia e militares e tem lá dentro 1700 manifestantes e muita população que apesar de não ter nada a ver tambem está a ser atacada.

"J’étais sur le village, c’est un truc de fou !! Impossible de rentrer, ni de sortir, les keufs encerclent tous les abords du village, accompagnés de l’armée et de véhicules blindés !!!!! Ils envoient des lacrymos et des bombes assourdissantes ! Des camions de CRS débarquent en masse et risquent de prendre les gens en sandwich !! What happened !!!shit !!!"

"Eu estou na aldeia, isto está de loucos!! impossivel entrar ou sair, a bofia cercou todos os lados da aldeia, acompanhados pelo exercito e blindados!! Eles mandam gás lacrimogenio e bombas ensurdecedoras! Os camiões dos CRS (policia de intervenção) desembarcam em massa e há o risco de ensandwicharem as pessoas!! What happened !!!shit !!!

Retirado de: Movimento Antifascista Português

[Londres] Dúvidas sobre morte de manifestante

Até agora, todos os meios de comunicação estão a tentar encobrir a morte de um trabalhador que decidiu juntar-se aos protestos anti-capitalistas em frente ao Banco de Inglaterra.

Muitos jornais dizem mesmo que enquanto a polícia assistia o trabalhador inanimado era atacada pelos restantes manifestantes.

Segundo todos os testemunhos que estão a ser postados no Indymedia UK não foi isso que aconteceu!

Segundo os relatos depois de caido, quem tententou em primeiro lugar assistir o manifestate foram as pessoas que estavam por perto. A polícia chegou posteriormente e afastou toda a gente. Quanto à questão do suposto ataque enquanto tentavam assistir o manifestant caído fala-se que uma garrafa foi atirada por alguém qu não sabia o que se passava, e que essa garrafa ainda passou longe da polícia.

De assinalar que os manifestantes estiveram cercado mais de 7 horas numa praça em frente ao Banco de Inglaterra ao sol, sem àgua, comida, etc... Esta táctica chama-se "Kettle".

De resto fica um texto e um vídeo elaborado por testemunhas:

Texto

Vídeo

[Londres] Possível agente provocador em manifestação

[Grécia] Seqüência de ocupações universitárias num ambiente eufórico!

A decisão das autoridades acadêmicas de desalojar a ocupação e o escritório do Decanato em Tessalônica tem dado lugar a uma sucessão de ocupações de escritórios administrativos universitários em toda a Grécia, nesta terça-feira (31). Ao mesmo tempo, manifestações paralisaram Atenas nos últimos dias antes da greve geral de quinta-feira (2).]

A decisão do Decano da universidade de Aristóteles de Tessalônica, Manthos, de desalojar os “estudantes e radicais” que ocupavam os escritórios administrativos da universidade, cancelando de imediato todos os contratos e subcontratos da universidade com as companhias de limpeza que se solidarizavam com K. Kouneya e a luta dos limpadores, recebeu o apoio dos meios conservadores como uma dura medida contra o aumento da conscientização social. No início desta semana o Decano conclamou os acadêmicos para uma contramanifestação (contra a ocupação), que não obteve apoio nenhum. Pelo contrário, dezenas de acadêmicos declararam apoio à causa da ocupação. A reunião convocada pelo Decano no dia 31 de janeiro para discutir a ocupação teve de ser interrompida graças à movimentação dos estudantes, que acabaram com o discurso do Decano quando um ovo “aterrizou” no mesmo!

Além disso, as ameaças de aumentar o amparo acadêmico (com a desculpa de que estava sendo violado pela ocupação, truque sujo e sem precedentes que servirá para maior repressão), e permitir a entrada das forças anti-distúrbios no campus universitário em caso da ocupação não ser dissolvida na terça-feira (31) ao meio-dia, resultou em uma intensa campanha de ocupações de decanatos universitários em todo o país. Ocuparam escritórios na Universidade de Atenas, um edifício situado no centro da cidade. Lá se colou um cartaz onde se lia: “ A favor das ocupações!”. De maneira similar, foram ocupadas a Universidade de Ciências Sociais Panteão de Atenas, e de Patras, exigindo um fim imediato dos subcontratos e o respeito e apoio às ocupações como meio de luta.

Nas últimas semanas, as autoridades de ambas universidades (Atenas e Tessalônica), lançaram ataques aos Centros Sociais Ocupado, exigindo uma investigação sobre o estado dos edifícios ocupados e medidas legais contra os proprietários que não desalojassem os ocupas. Tanto em Atenas, quanto em Tessalônica, são lares de dezenas de ocupas, uma “pedra no sapato” para o Estado.

O sucesso nos campi, foi conseguido no momento em que o Estado grego e seus lacaios estão propondo uma marcha com todo o seu arsenal propagandístico e truques baratos sob o jugo da “legalidade” para frear as organizações sociais que estão ocorrendo em todo o país para a greve geral, proposta para o dia 2 de abril.

Uma grande tensão paira no ar, sobre todo o país, especialmente com a alusão de ataques contra o Estado e o capital. Em Atenas, e Tessalônica, foram alvos de ataques cinco bancos, uma concessionária, muitos veículos estatais e diplomáticos na capital grega, já em Tessalônica, um ataque simultâneo ocorreu com bombas de gás. No centro de Atenas, escritórios dos ministérios e do primeiro ministro do governo foram acertados, dando lugar ao cerco policial nas ruas principais.

Ao mesmo tempo, é muito grande o conflito com as questões trabalhistas, exatamente agora com a mobilização para uma greve geral, camponeses, tecelões, tomaram Atenas em 31 de janeiro. Centenas de trabalhadores das fábricas têxteis de Lanaras estão acampados ao redor do Ministério da Economia desde segunda-feira (30) exigindo uma intervenção do Estado ante ao colapso da indústria e garantia do recebimento de salário de dezenas de operários. Ano passado, movimentações por parte dos trabalhadores de Lanaras, terminaram em enfrentamentos violentos nos arredores da Praça Syntagma.

Também, outros trabalhadores se reuniram em frente ao Ministério da Agricultura e marcharam até o Parlamento exigindo apoio à causa agrária. Horas antes, os trabalhadores conseguiram intervir em frente ao carro do ministro da agricultura, dando lugar a uma violenta intervenção das forças anti-distúrbios.

Tradução > Palomilla Negra

agência de notícias anarquistas-ana

Borboletas voam
Nos jardins de Irati
Quanta alegria!

Ana Carolina Valenga Soares

[França] Mais de 100 detidos em protestos contra a NATO

A cimeira que prentende assinalar os 60 anos da NATO está a ser marcada por violentos protestos. Estrasburgo encontra-se em estado de sítio! Foram detidas mais de 100 pessoas.

Vários veículos políciais e militares foram atacados!

Os activistas estão reunidos num acampamento autogestioado onde decorrem actividades que começaram dia 31 de Março e que se devem prolongar até dia 5 de Abril.

A cidade está completamente bloqueada e há controlo em todas a fronteiras francesas.

A polícia recorre ao gas lacrimogéneo e a granadas ensurdecedoras.

Não há registo de feridos.





Primeiros testemunhos da morte do manifestante

Já há alguns testemunhos sobre a morte do manifestante! O seu nome era Ian Tomlinson.

Quatro estudantes universitários dizem ter estado com ele quando fugiam de mais uma carga policial. Durante essa fuga viram Ian Tomlinson cair ao chão.

Entretanto uma manifstante enfermeira foi assistir o homem enquanto outro activista dizia à polícia com uma pessoa estava inanimada nochão e que necessitava de cuidados médicos.

Entretanto houve mais uma carga policial e só depois disso apareceram médicos da polícia que afastaram a enfermeira e cercaram o corpo impedindo qualquer pessoa de se aproximar.

Ian Tomlinson acabou por morrer.

Fonte: La Haine

quinta-feira, 2 de abril de 2009

[Londres] Fotos-Videos: Protesta en el centro financiero de Londres contra el G20

Miles de manifestantes se tomaron las calles del centro de Londres este miércoles 1º de Abril, en protesta contra la reunión del G20, conocida como “truco de confianza”. La atmósfera era tensa en el distrito financiero de la ciudad, especialmente en frente del Banco de Inglaterra, el banco central británico, punto de convergencia de las cuatro grandes marchas, organizadas por los activistas anti-globalización, ecologistas y anarquistas - llamada “Los Cuatro Caballeros del Apocalipsis”, que se inició en diferentes puntos de Londres y se reunió frente al Banco de Inglaterra.

Durante la manifestación, un grupo de anarquistas atacó una sucursal del Royal Bank of Scotland (RBS), destruyendo las vitrinas e invadiendo el edificio.

“Tuvimos un gran día. Fue genial! Dijimos que atacaríamos el banco y lo hicimos. No pueden detenernos. Forzamos las lineas de la policía y arremetimos contra el Royal Bank of Scotland”, dijo un anarquista.

El RBS es una de las instituciones financieras que recibieron asistencia por parte del gobierno después del colapso del sistema financiero internacional a finales de 2008.

Lxs activistas fueron reprimidxs por agentes especiales de la policía británica, que fueron enviados al lugar para contener las protestas.

“La policía utiliza palos para reprimir las personas. Lo curioso es que la policía fue menos agresiva, porque la prensa estaba allí, cosa que los intimidó. Podrian haber sido más agresivo. Podría haber sido peor “, explicó un activista.

La Scotland Yard (policía británica) detuvo a alrededor de 23 personas que participaban en las protestas. Al menos 83.000 agentes de la policía estan en las calles de la ciudad para contener las protestas.

Muere un manifestante por causas aún sin confirmar

Los principales medios de comunicación, entre ellos la ITV y la BBC, informaban de la muerte de un manifestante ayer por la noche. Por ahora toda la información parece proceder de la policía o de rumores periodísticos. Las causas de la muerte del manifestante todavía son confusas.

En un comunicado, Scotland Yard explicó que encontraron el cuerpo de la víctima, que no ha sido identificada, tras ser alertados por un ciudadano de que había una persona que estaba en el suelo y había dejado de respirar. Un testigo presencial dijo que el hombre, de unos treinta años, parecía haber muerto de causas naturales, según la cadena pública BBC. El hombre fue trasladado a un hospital donde se certificó su muerte

El Servicio de Ambulancias explicó, por su parte, que a las 18.24 GMT había recibido una llamada telefónica de un ciudadano que informaba de que un hombre se había caído y estaba inconsciente, aunque aún respiraba, a las puertas del Banco de Inglaterra. Sin embargo, otra llamada cinco minutos más tarde comunicaba que la víctima había dejado de respirar.















[G20] Fotos

a surpresa do dia de ontem, o grupo anarquista Space Hijakers apareceu ontem em Londres trazendo consigo um carro blindado. Acabaram todos presos por "se fazerem passar por policias".





Movimento Antifascista Portugês

MANIFESTANTE MORTO NOS PROTESTOS CONTRA O G20!!!

ULTIMA HORA!! Os media ingleses, CNN e Sky News estão a dizer que uma pessoa, presumivelmente manifestante foi encontrado morto esta noite à poucos minutos na zona do Bank of England onde estavam a ser os protestos!!!

Confrontos entre manifestantes e Polícia fazem um morto
Londres assistiu a vários protestos contra a globalização e o capitalismo, que culminaram com a concentração de quatro mil pessoas junto ao Banco de Inglaterra
00h30m
RITA JORDÃO, correspondente em Londres
Centenas de pessoas invadiram etsa quinta-feira as ruas de Londres numa série de manifestações coordenadas que terminaram em confrontos com a polícia e durante a noite culminaram com a morte de um protestante, quando era transportado para o hospital.

Durante o dia, seis forças de segurança lideradas pela Polícia metropolitana e contando cinco mil homens não foram suficientes para conter os protestos.

Até ao fecho desta edição, 24 pessoas tinham sido detidas em frente ao Banco de Inglaterra, onde se concentraram cerca de quatro mil pessoas em protesto contra a globalização e o capitalismo. Os confrontos rebentaram quando um grupo de manifestantes apedrejou o edifício do Royal Bank of Scotland e conseguiram entrar pelas janelas. Polícia de choque encerrou a zona impedindo a passagem de automóveis e manifestantes. Várias pessoas foram apanhadas nos confrontos, incluindo alguns portugueses. "Não tenho medo, mas não estou de acordo com o uso da violência", disse ao JN Francisco Castelo Branco, um jovem estudante português que estava de passagem na área.

Num outro incidente, por volta das 16 horas, várias pessoas ficaram feridas após terem sido travadas pelos bastões da polícia de choque. Uma mulher foi transportada para um hospital local, inconsciente.

Não foram, no entanto, apenas grupos organizados que compareceram no encontro. "Eu não faço parte de qualquer grupo ou organização mas vim aqui hoje para mostrar a minha revolta contra esta situação. Estamos todos cansados destas políticas injustas e isto tem que ser dito", explicou Rob Smith, um técnico informático britânico.

A maioria dos protestos, que começaram logo de manhã, decorreram de forma pacífica e a violência foi provocada por grupos esporádicos. "Estas manifestações são grandes e envolvem muitos grupos, é difícil que não haja confrontos", defendeu o português Guilherme Rosa, que trabalha para um banco luso no centro de Londres. Outro português, Edgar Pegado, defendeu que "a violência, embora não concorde com ela, é uma forma de campa".

Noutras zonas da cidade, cerca de 150 pessoas montaram um campo de protesto pelo ambiente, junto ao European Climate Exchange, e quase duas mil pessoas levaram a cabo uma caminhada que partiu da embaixada dos Estados Unidos até Trafalgar Square. Um mapa com 125 possíveis alvos foi, entretanto distribuído pelos grupos de campanha como forma de encorajamento aos protestos. No final do dia, esperavam-se mais confrontos à medida que as diferentes manifestações se dirigiam para o bairro financeiro da cidade.

A mega-operação policial montada em redor da cimeira custará ao estado britânico quase 8 milhões de euros e envolve o recurso a 3 mil câmaras monitorizadas em directo durante os dois dias.

Jornal de Notícias

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Make NATO History!

On the 3rd and 4th of April - right after the G20-meeting in London - in Strasbourg, France, and Baden-Baden, Germany, a summit meeting of the NATO members is taking place for NATO's 60th anniversary. No less than the very continuance of this military alliance is at stake. Expect broad resistance from all section of the left from labor unions through to extra-parlimentary radical leftists – as well as heavy state repression.

In Strasbourg a resistance camp is under construction, while the Convergence Center (CC) in Freiburg is already in use by activists getting ready for the summit protests. Another CC will open in Strasbourg on the 31st of March. The Infopoints have published an infosheet to support the campaign.

Retirado de: Indymedia

“We Won’t Pay For Their Crisis!”

É ja no dia 2 que a cimeira do G20 (ou G22) vai ter início em Londres, para discutir a crise mundial e como salvar o capitalismo.

Os protestos começaram dia 28, em têm sido centrados contra os banqueiros.

Há vários grupos que apelaram aos protestos, entre eles:


Segue um texto que fala da enorme operação polícial (a maior da última década) para proteger a cimeira:

The biggest police operation for a decade will be launched next month for the G20 summit after protesters said they planned to bring chaos to London.

Business groups are warning staff not to schedule important meetings in the capital because of the likely disruption.

Tens of thousands of protesters are preparing to descend on the City and the Excel centre, where the two-day summit is being held.

Whitehall officials are also understood to be preparing contingency plans to move the conference elsewhere in the country if the security of the summit is jeopardised.

Although the summit is dubbed “the G20” there will be 22 countries represented at the meeting, including Argentina, Brazil, China, India, Indonesia, Russia, Saudi Arabia and the United States.

As well as the heads of state, more than 1,000 officials and civil servants are expected on April 1 and 2, including the heads of the International Monetary Fund and the World Bank.

Police are preparing to launch their biggest street security operation in Britain since the May Day riots nine years ago, with more than 5,000 Met and City of London police expected on the streets to maintain public order and protect the foreign leaders.

Sources said that it is a “unique” challenge.

One potential flashpoint is in the heart of the City, where thousands of climate change protesters are already planning to set up camp at the Carbon Trading Exchange.

An umbrella group called “G20 Meltdown”, representing 67 different protest groups from anti-war demonstrators to anarchists, promises to “reclaim the City, thrusting into the very belly of the beast: the Bank of England”.

The Daily Telegraph has learned of plans by four columns of protesters to march on the Bank of England from different train and Tube stations on the eve of the summit, April 1.

Local shops said police had already started to warn firms in the City and eastern parts of London of potential trouble in two weeks’ time.

Police will brief community groups and businesses next week on the latest intelligence of potential threats.

Part of the challenge for policing the operation is that many of the heads of state will be staying at their embassies in Belgravia.

This will mean that their motorcades will be travelling across London to where the summit is being held in a conference centre in the Docklands.

Sir Gus O’Donnell, the head of the civil service, said: " It is going to be challenging to move so many heads of state and government around London.

“Obviously we will do all we can to minimise disruption but we need to keep these various heads of states secure.”

Sir Gus also made reference to the particular risk around American presidents, after previous attempts on the lives of former heads of state.

He added: “American presidents, you know we know the history, so they are rightly very careful about security.”

The cost of the summit is already mounting. Yesterday the Cabinet Office said the cost to the taxpayer of the two-day event would be £19million.

This estimate includes all major costs – staffing, the venue, and event security and policing.

However, it does not include the disruption costs to businesses, which the London Chambers of Commerce said would be £5million a day. If there is trouble, this will rise “significantly”.

Colin Stanbridge, the chambers’ chief executive, said: "We are immensely proud that the G20 is coming to London but there is concern about the possible disruption to day-to-day business.

“We are confident that the Met and City police will be well prepared, but we would ask the authorities to consider the full implications for firms when making their security arrangements.”

The Federation of Small Businesses, which represents more than 200,000 small firms across the UK, has warned its members not to try to hold important meetings in London that week.

Stephen Alambritis, a spokesman, said: “We are warning our members not to arrange important meetings in London that week.”

A spokesman for the Cabinet Office said: "The Metropolitan Police is very experienced in policing events and demonstrations and deals with 4,500 a year.

“There will be a large security operation surrounding the G20 event, to deal with the event itself and any demonstrations that may occur.

“The Metropolitan Police are committed to, and will always facilitate, lawful protest.”

By Christopher Hope, Richard Edwards and Oliver Gregory

www.gipfelsoli.org

Fica uma lista de locais e acontecimentos importantes:

Mapas

Mais infos em breve

Fonte: http://linksunten.indymedia.org