quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

[Grécia] Updates da Greve Geral I

15:38 (GMT +2) Atenas: Vários milhares de pessoas estão reunidas na Praça Syntagma, onde cordões policiais protegem o parlamento. Foi feito o apelo para toda a gente voltar à praça. Pelo menos 30 pessoas foram detidas em frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. As autoridades da reitoria estão em reunião, ao que parece vão violar o asilo académico. As pessoas estão a juntar-se na Praça Omonoia para avançarem até à Praça Syntagma. A polícia fechou as estações de metro centrais.

15:23 (GMT +2) Neste momento há manifestações por toda a Grécia incluindo Atenas, Salónica, Patras, Ioannina, Kozani, Agrinio, Naxos, Rethymno, Volos, Arta, Heraklion, Larisa, Serres, Kefallonia, Mytilenes, etc. A cidade de Drama chegou a estar inteiramente ocupada por manifestantes durante algum tempo.

15:05 (GMT +2) Atenas: Vários blocos de pessoas estão a juntar-se em frente ao Parlamento e pedem que toda a gente se junte a eles. As pessoas de Exarchia estão a tentar formar uma Assembleia. Diz-se que o tamanho da multidão é similar ao da manifestação de 5 de Maio de 2010 (cerca de 250.000 pessoas!). Milhares de manifestantes estão ainda nas ruas à volta de Exarchia e Propylaea enquanto tentam chegar à Praça Syntagma. Numerosos polícias de choque bloqueiam as ruas. Em muitas zonas de Atenas as pessoas atiram pedras à polícia que responde com gás e granadas flash. Há um numero incerto de detenções. As estações centrais do metro fecham por curtos períodos de tempo. Ainda há uma multidão a ocupar a Praça Syntagma.

14:28 (GMT +2) Salónica: A polícia tentou dividir a manifestação atacando com uma grande quantidade de gás lacrimogéneo e granadas flash. Muitos multibancos foram destruídos e continuam os confrontos na Praça Aristotelous e ruas circundantes.

14:10 (GMT +2) Atenas é como uma câmara de gás. Há violentos confrontos por todo o lado e muitos manifestantes foram feridos, incluindo idosos e deficientes. Há muitos polícias à paisana de cara tapada. As pessoas continuam na rua a defenderem-se.

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