Resumo e balanço da revolta geral no território grego, desde o assassinato de Alexis até ao dia 14 de janeiro.
Detenções:
Mais de 270 pessoas foram detidas desde 6 de Dezembro, o dia do começo da insurreição, em 15 cidades gregas. 67 foram mesmo presas, enquanto que 50 imigrantes que tinham sido detidos nos primeiros 3 dias, foram rapidamente condenados a 18 meses de cadeia e estão a ser deportados.
19 detidos em larissa estão acusados sob a lei anti-terrorista. Sábado, dia 17, haverá uma manifestação nacional em Larissa, em solidariedade com os detidos.
Uma pessoa foi presa ontem em Salónica, acusada de "uso de explosivos" e "organização em gang", a propósito da tentativa de uso de fogo/explosivos numa esquadra da polícia. Houve uma manifestação em apoio em frente à esquadra onde ele está detido, na terça-feira, e a audiência em tribunal é hoje (5ª-feira) à tarde.
Espaços Liberados:
Um café da Câmara Municipal, numa rua central do distrito de Zografou, foi ocupada por antiautoritários, com o objectivo de funcionar enquanto espaço de contra-informação, discussão e coordenação de acções.
Solidariedade com Konstantina Kouneva:
O Centro do Sindicato dos Trabalhadores foi ocupado em solidariedade com Konstantina e com os detidos da revolta, por 2 dias.
(Konstantina Kouneva, uma mulher, imigrante e sindicalista, foi violentamente atacada com ácido sulfúrico na cara, devido à sua acção política contra os seus patrões)
Universidades e Escolas Secundárias:
Existe um protesto por parte dos pais dos alunos de uma escola, que são aterrorizados pelas autoridades escolares por terem participado na ocupação da escola em Outubro.
Uma outra escola secundária em Atenas foi ocupada pelos alunos, para protestar contra a decisão dos professores em transferir 4 estudantes para outra escola e expulsar outros 5 das aulas durante 5 dias. Protestam também contra as câmaras de vigilância colocadas no exterior da escola!
Lutas dos Trabalhadores:
Guerra na Palestina:
Arion, um barco de ajuda humanitária grega, que transfere médicos e comida para a faixa de Gaza foi impedido de entrar e ameaçado pelo exército israelita
(ver notícia publicada pelo jornal público).
Entretanto, pessoas, organizações de estudantes e de esquerda têm-se mobilizado contra o envio de armas norte-americanas para israel, através do porto privado de Astakos.
Notícias publicadas pelos mass-media:
Os mass-media anunciaram também que a suposta "organização terrorista" chamada "Luta Revolucionária", tal como suspeitado pela polícia, emitiu um comunicado reclamando os disparos contra 3 polícias, resultando nos ferimentos graves de um deles.
Rede Libertária
Um comentário:
a policia irá tremer quando o povo perder a vontade de viver!!
POLICIA ASSASSINO LEGAL!
vamos unir-nos contra isto tudo!
temos q acreditar que conseguimos mudar esta treta!
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