sexta-feira, 31 de julho de 2009

Chamamento à solidariedade activa com Amadeu Casellas


A situação é extremamente grave. Amadeu foi transferido para a prisão de Quatre Camins (prisão onde já tinha tido problemas com a "Junta de tratamento") e regressou a primeiro grau. Isto significa que tem as comunicações restringidas, o correio interferido, está sozinho na cela e sai só uma hora diária ao pátio. Isto no mínimo!

Desde 15 de julho está de novo em greve de fome. Ainda que seja por duas semanas, o seu estado de saúde está muito deteriorado porque é a terceira que começa desde Abril. E recorde-se que, o ano passado, esteve 78 dias seguidos em greve de fome. Amadeu já era um preso com problemas de saúde e estas greves contínuas têm-no debilitado gravemente.

Esta situação de mais repressão ainda só se explica à luz dos comunicados que o Amadeu está a escrever, e que ninguém conseguiu que parem. Neles denuncia, com nomes e apelidos, personagens da instituição penitenciária responsáveis de torturas, mortes, chantagens, explorações, negócios... Isto não está a agradar nada aos políticos e aos responsáveis das prisões, que se propuseram a silenciar o Amadeu, metendo-o nun regime de isolamento.

O Amadeu está a aguentar um braço-de-ferro contra a prisão. Pensamos que há que estar com ele!

É o preso ou a prisão. Agora ou nunca.

Individualidades contra as prisões

(mais informações e comunicados do Amadeu em www.klinamen.org)


Retirado de: Rede Libertária

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A insurreição operária antimilitarista, pacifista e anticlerical de 1909 em Barcelona


Completam-se agora cem anos da revolta de 1909 em Barcelona protagonizada pelos grupos sociais mais pobres daquela região metropolitana da Catalunha.

Durante a semana de 25 de Julho a 2 de Agosto de 1909 ocorreram uma série de acontecimentos que na história oficial ficaram conhecidos pela expressão «Semana Trágica» mas que só se compreendem na medida em que sejam vistos como uma resposta antimilitarista e pacifista das camadas sociais mais exploradas à requisição de homens para o exército espanhol ordenada pelo governo da altura a fim de combater nas colónias espanholas no Norte de África os ataques que o poder colonial espanhol estava a sofrer.

O protesto que visava impedir o embarque de reservistas do Exército espanhol a partir de Barcelona rapidamente alastrou por toda a cidade, constituindo o principal alvo da ira popular os edifícios, as escolas e as instituições pertencentes à Igreja que era especialmente odiada pelos revoltosos ( segundo dados historicamente comprovados, foram queimados 33 conventos, 33 escolas religiosas e 20 igrejas foram reduzidas a cinzas) por aquela instituição estar associada ao atraso crónico e ao obscurantismo cultural que atingia a população.

A responsabilidade por estes acontecimentos foi mais tarde imputada pelo Estado espanhol ao grande intelectual e pedagogo Francisco Ferrer y Guardiã, acusação que lhe custou a vida, apesar da sua inocência e ao clamor geral que por todo o mundo se levantou em sua defesa.

O fuzilamento de Francisco Ferrer – uma figura internacionalmente muito respeitada, que naquela altura poderia ser comparada com a que hoje é representada por Noam Chomsky - constituiu um dos maiores, injustos e atrozes crimes do Estado ao longo do século XX


Nos últimos dias os muros de aproximadamente vinte igrejas em Barcelona apareceram pintados com palavras a recordar a luta anti-clerical.





Exposição sobre a Semana Trágica de 1905 em Barcelona





Retirado de: Pimenta Negra

sábado, 25 de julho de 2009

[Grécia] Radio Revolt atacada!


Radio Revolt é uma radio prirata grega que funciona numa carruagem abandonada num campus universitário de Salónica. Foi atacada no dia 21 de Julho com cocktails molotov. Os danos não foram muito graves, tanto que passadas 3 horas a emissão estava de novo no ar.

Segue um comunicado retirado do Indymedia de Atenas:

On 21 July 2009 the station was attacked. Here is an adapted English translation of Radio Revolt's announcement, originally in Greek:

During the morning of 21 July the occupied space where Radio Revolt is housed, the railway carriage of OSE (a Greek railway operator) in the centre of Aristotelian University's campus in Salonica, was attacked by persons unknown with three molotov bombs. After the ‘unknown’ perpetrators attempted to attack our studio, without success, they resorted to bomb with their molotovs the WC of the radio station, and any damage done was limited within it. Our station stopped transmitting only for three hours just to allow for power to be restored, which we had cutted deliberately for safety reasons.

This attack on Radio Revolt is merely one more of the failed attempts by the state and the parastate, part of a semester-long series of attacks after December, ordered by the political and economic elite and executed by cops and fascists. Their goal is to suppress all voices of freedom, everyone who protests and resists. They seek to turn society more conservative, fascist, and xenophobic; their final aim, of course, is the establishment of terror. The police is being advertised as the new messiah, and the dogma of order and security is being presented as more necessary than ever.

Let them live in their dream: day by day the multifaceted resistance becomes more powerful, and thousands of people get their lives in their hands. The dynamic mobilisations and protests prove that all every threat manages to achieve is to make social movements more powerful.

Radio Revolt, against all of them who wish otherwise, transmits – and will carry on transmitting.

Against the mainstream media.

ARM YOUR VOICE!

Radio Revolt
22/01/09

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Termina o julgamento dos 25 de Caxias: Absolvição geral

No dia 16 de Julho, quinta-feira, teve lugar a leitura da sentença do julgamento dos 25 de Caxias no tribunal de Oeiras. Todos os arguidos foram absolvidos. A sessão teve como única interveniente a juíza que na leitura do acórdão deu a conhecer algumas coisas que já tinham sido entendidas por todos ao longo das sessões do julgamento. Numa declaração relativamente longa a juíza explicou a incapacidade por parte do tribunal em provar a acusação. Revisitou em tom resumido todas as fases do processo, declarações de testemunhas e desbobinou uma série de argumentos legais e processuais que estiveram na base da sua decisão.

O processo iniciou-se a 5 de Março e prolongou-se por 7 sessões, tendo tido como característica principal e constante a arrogância de juízas, procuradores, polícias, guardas prisionais e restantes representantes da autoridade estatal, para além da estupidez da acusação em si.

Por outro lado também a solidariedade esteve presente durante todo o julgamento, espalhada por vários locais. Aconteceram concentrações e sessões de informação, foram distribuídos flyers e foram colados cartazes. Apareceram pintadas na zona do tribunal em Oeiras. Em Roterdão um grupo de pessoas enviou um texto ao consulado português. Em Compostela, na Galiza foram partidos os vidros da oficina da Agência de Inovação e integração de Portugal. Em Barcelona algumas pessoas mandaram um fax com um texto a partir do consulado português para o tribunal de Oeiras enquanto uma concentração acontecia na rua.

Chega ao fim este processo, mas sem duvida que considerar este caso encerrado é um erro. O encerramento de um processo, com ou sem a absolvição dos arguidos, apenas significa que se encerra uma etapa processual, um contratempo legal ou se conclui um protocolo jurídico. Obviamente que a absolvição nos traz razões para comemorar, mas a luta por um mundo sem prisões e sem tribunais obriga-nos a continuar a luta sem grandes celebrações.
Da repressão estatal contra os indivíduos nem sempre se pode esperar uma coisa destas e na verdade nada se deve esperar de quem constrói um sistema de controlo e repressão, de quem quer encarcerar os que lutam contra este mundo de miséria.

Os julgamentos passam, mas a luta continua.

Com ou sem absolvições, estamos contra as prisões.

Retirado de: http://presosemluta.tk

quarta-feira, 15 de julho de 2009

[Fotos] Protestas en Francia contra la violencia policial


Cientos de jóvenes marchan en Montreuil (cerca de París) al grito de ¡fuera maderos de nuestros barrios!

En la tarde-noche del lunes 13 de julio, centenares de jóvenes se reunieron cerca del Ayuntamiento de Montreuil para protestar contra la brutalidad policial del miércoles pasado (un joven perdió un ojo como consecuencia de un pelotazo a corta distancia en el desalojo de un Centro Social Ocupado).

Bajo una fuerte presencia policial los jóvenes comenzaron la manifestación y, poco después de las 21h comenzaron los gases lacrimógenos y las cargas de la policía. Los manifestantes, por su parte, respondieron lanzando botes de pintura y piedras. Al grito de “¡Policía nacional, milicia del capital!” o al de “¡Fuera maderos, de nuestros barrios!” los jóvenes tomaron las calles próximas al Ayuntamiento.

Según la alcaldesa de la ciudad, Dominique Voynet, se produjeron varias detenciones, aunque los detenidos fueron puestos en libertad a la mañana siguiente.

Los manifestantes protestaban contra la expulsión violenta, el miércoles pasado, de los activistas que ocupaban una antigua fábrica, que servía como centro social.

Durante el desalojo, un hombre de 34 años perdió un ojo como consecuencia de una pelota de goma lanzada por la policía.

Según las autoridades locales, la víctima, Joachim Gatti, pertenecería al movimiento de corte autónomo que denuncia los alquileres desorbitados en París y en algunos barrios de la periferia.




Retirado de: La Haine

quinta-feira, 9 de julho de 2009

[França] Mais uma morte de um jovem sob custódia policial


Mohamed Benmouna foi detido, em Lyon, supostamente por tentativa de roubo. Pouco depois da detenção entrou em coma e passadas algumas horas morreu. A polícia diz que se suicidou, usando o cordão do colchão para se enforcar... A familia está desconfiada desta versão.

Alguns jovens sairam em protesto e enfrentaram a polícia que entretanto já fez 9 detenções.




Notícia completa e mais fotos aqui.

Compilação "A Revolta" #1



A primeira compilação "A Revolta" é uma iniciativa do fórum punk português com o mesmo nome e reune, nesta primeira edição, 20 nomes do punk português, activos e não activos. A compilação estará brevemente disponível gratuitamente on-line, com tudo preparado para depois se fazer um CD físico com capas, logos, letras, etc.

Compilação "A Revolta" #1

01. Raiva!!! - Os porcos que bailam
02. Spitzbuben - Sofrimento
03. Tiro no Escuro - Deixa estar
04. Esclerose - Onde está a liberdade
05. Fora de Mão - Guerra de sangue
06. Prótese Involuntária - Tira a máscara!
07. Ventas de Exterko - Caos em Portugal
08. Coluna de Ferro - Holocausto surreal
09. Nó Káustico - Se eu fosse palhaço...
10. Abandalhados - Sr. Presidente
11. Pee-Jamma - Exactidão Incerta
12. T.H.C. (The Highest Cost) - Local Promises
13. Factor C - Não dá (ao vivo)
14. Mais Uma Queda - Farto
15. Estado de Sítio - Beco sem saída
16. Dr. Filth - Chaos
17. Sem Talento - All-Garve Não!!
18. Decreto 77 - No Trendy Winds
19. Resposta Simples - Sonho Peregrino
20. Mordaça - De Costas Voltadas

Forum A Revolta

[Atenas] Mani anarquista convoca más de 3000 personas contra el racismo




IMC Toulouse. Traducido por alasbarricadas.org

Una manifestación de unos 4.000 anarquistas y anti-autoritarios tuvo lugar el pasado martes, 7 de julio, en el centro de Atenas en solidaridad con los inmigrantes y como respuesta a varios ataques de la policía y a la política de "limpieza" que lleva a cabo el Estado griego junto con sus amigos fascistas y nazis (a menudo bajo el pretexto de "comités ciudadanos") y los medios de comunicación contra cualquier elemento refractario e incontrolado (inmigrantes, en particular, pertenecientes a la juventud musulmana). La construcción anunciada de centros de detención para inmigrantes, la represión, el papel de los medios de comunicación, la auténtica plaga de patrullas racistas de los grupos fascistas para cazar inmigrantes, el partido de extrema derecha LAOS que, tras las últimas elecciones europeas (7,3% de los votos), sirven de coartada para las fuerzas democráticas y para-estatales continuen e intensifiquen la campaña y la práctica del odio, todo esto constituye el contexto de una política contra los disturbios, para intentar resucitar un estado profundamente tocado tras la revuelta de diciembre de 2008 (iniciada con el asesinato del joven Alexis por policías).

En este clima de terrorismo, la manifestación contra el apartheid en nuestras ciudades se dirigió a la plaza de San Panteleimon, en un barrio pobre donde los fachas se manifestaron contra los inmigrantes (incluso prohibiendoles el acceso a un parque). Al pasar cerca del lugar, la mani vio a la policía cooperar con los nazis que incluso trataron de quemar vivos a los manifestantes lanzando cócteles molotov. Los perros de los medios de comunicación no dicen nada, cosa que no nos sorprende. Son ellos los que, durante semanas, han orquestado y cultivado el odio contra los inmigrantes, y exonerado a los policías para su impunidad. Siguieron enfrentamientos violentos durante horas entre los compañeros y la policía tras la dispersión de la mani en la calle Patission. Por favor, difundir

Solidaridad con todos los inmigrantes, los insurrectos y todos los condenados de la Tierra.

LA LUCHA ACABA DE COMENZAR

G8 Italia: Continúan las movilizaciones contra el G8 y por la liberación de los detenidos

[Traducido por La Haine]

Después de un extraordinario día de acción el lunes, con nuevas ocupaciones de rectorados, en solidaridad con los detenidos dell'Onda, la ocupación de la sede de la RAI de Turín y las acciones en la ciudad de Roma, con movilizaciones y detenciones, el de ayer fue un nuevo día de protestas.

A lo largo de Italia se hicieron acciones descentralizadas contra la apertura de la cumbre del G8 de la crisis.

L'Aquila

En la mañana, un centenar de activistas de los comités locales junto con los activistas de las delegaciones del movimiento, delante de los cuarteles Coppito, donde se realiza la cumbre del G8, han compuesto un gran letrero en inglés que pone "Yes we camp" (Sí acampamos), que en inglés suena casi igual que Yes we can (Sí podemos), lema de campaña del presidente del régimen estadounidense, Barack Obama.

Por la tarde alrededor de las 18.00 horas, después de una reunión de los comités del terremoto, cientos de personas, principalmente pertenecientes a la red 3e32 junto con las delegaciones de Nápoles y Alemania marcharon a la Piazza d'Armi para manifestarse contra la delegación del Presidente del régimen estadounidense Barak Obama. Al paso de la delegación de Obama se abrió una pancarta que ponía "Sí acampamos", mientras que unos 100 policías mantenían por la fuerza a los manifestantes en el borde de la calle. El protesta contra Obama parece haber confundido a la máquina de control de la policía que poco después, por pura provocación, detuvo a dos estudiantes de Turín al interior del campamento de la red 3e32.


Roma

Un centenar de activistas del Bloque Precario Metropolitano se manifestaron en Via XX Settembre frente al Ministerio de Economía. Portaban dos grandes pancartas que ponían "El G8 es un terremoto, somos todos aquilanos" y "G8, Banco Mundial, Fondo Monetario Internacional devastan y saquean". Consiguieron bloquear el acceso a dos bancos, para resaltar la responsabilidad del Instituto de Crédito en la crisis económica. Los manifestantes luego violaron el protocolo de Alemanno (alcalde de Roma) que propuso reglamentar las manifestaciones y llegaron a la Piazza Fiume bloqueando el tráfico.

El equipo de Onda que lleva el proyecto dell'Onda de la universidad Sapienza sobre bienestar social, ingresos y derecho a la vivienda para los estudiantes manifestó: "Hoy en el día a día de las acciones contra el G8 de la crisis, el equipo de Onda lanzó su campaña 50 euros pueden bastar para reivindicar el acceso a precio sostenible a viviendas para estudiantes, ocupando un edificio abandonado desde hace más de diez años en el distrito de Pigneto Roma", según informa Alioscia.

Por la tarde, estos estudiantes okuparon una residencia estudiantil que se convirtió en autogestionada: ha nacidoPoint Break.

A las 20.00 terminó la acción frente a la cárcel de Regina Coeli, donde están varixs de lxs compañerxs arrestadxs. A las 21.00 se realizó una batucada frente a la cárcel de mujeres de Rebibia, donde hay compañeras detenidas.

Bolonia

Terminó alrededor de las 18:00 la conferencia de prensa de los estudiantes dell'Onda boloñesa durante la cual se pusieron en marcha iniciativas para los próximos días.

Pádua

Esta mañana, durante la acción de solidaridad con Max y Benji, detenidos el pasado lunes durante la operación Rewind, la policía aporreo a los manifestantes.

Trieste

Los estudiantes abandonan la ocupación del rectorado.

En Marghera, Vado Ligure, Brindisi y Porto Tolle, activistas de Greenpeace han escalado chimeneas y bloqueado cintas transportadoras.

Fotos aqui e aqui.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

[Itália] Yes we camp


Quatro franceses e um grego foram detidos hoje de manhã em Roma. Foram também detidos quatro holandeses que se dirigiam a L'Aquila.

Em frente ao ministério da economia foram exibidas faixas que diziam "FMI-G8-Banco Mundial, os que saqueiam e devastam são vocês" e "o G8 é oum terramoto e soms todos aquilanos" em referência aos habitantes de L'Aquila vítimas do sismo.

Em L'Aquila os afectados do terramoto de 6 de Abril (muitos ainda a viver em tendas) em resposta aos luxos concedidos aos chefes de estado meso ali ao lado colocaram o slogan "yes we camp" na colina Roio que dá para a auto estrada.

2.500 militares dos três exercitos italianos vigiam a cidade de L'Aquila enquanto a polícia e os carabinieri vigiam as estradas de ligação à cidade.

Para esta tarde esperam-se manifestações em Génova e em Milão.

Fonte: La Haine

[Itália] Fotos


















Fotos: Nessuno

[Itália] Continuam as okupações


Para além das universidades de Roma, Milão e Nápoles ontem também foram okupadas reitorias em Palermo e Bolonia.

Também ontem de manha, alguns activistas bloquearam a A-24, auto-estrada que liga Roma a Aquila. Entretanto, um grupo de 500 pessoas do grupo Estratégia V abandonou a okupação de uma universidade em Roma para bloquear a Via Ostiense (uma das mais importantes avenidas). Neste bloqueio foram detidas mais 7 pessoas, incluindo 4 de outros países.

As autoridades italianas destacaram 15.000 repressores (entre várias forças políciais) para proteger a reunião do G8.

Sabe-se que os detidos estão na prisão de Regina e na Coeli Rebibbia.

Houve uma manifestação que saiu da Praça Berberini e foi até à Praça República (em Roma) para dar as boas vindas aos "poderosos da terra". Decorreu sem incidentes, apesar da forte presença policial.

Depois, alguns activistas foram ao quartel da policia tentar saber qual a situação dxs detidxs.

Mais tarde foram impedidos de circular alguns comboios na estação de Termini. A polícias fez mais duas detenções.

Alguns activistas invadiram as instalações da RAI em protesto contra a desinformação dos meios de comunicação oficial. Deu-se depois uma conferência de imprensa.

Fonte: La Haine

terça-feira, 7 de julho de 2009

[Itália] Estudantes enfrentam a polícia contra as detenções dos últimos dias





Segundo as informações dos jornais italianos, por volta das 11:30 começou uma escaramuça entre estudantes e polícia de intervenção perto da Faculdade de Arquitectura de Roma.

Um grupo de aproximadamente 500 pessoas com bandeiras negras com um V violeta no centro tentou fazer uma manifestação em Roma vigiados por dezenas de polícias. Os manifestantes começaram a cortar ruas e a fazer barricadas de fogo. Os disturbios aconteceram na zona de Ostiense. As 14h a polícia ainda não tinha conseguido desmobilizar os activistas que se defendiam com pedras e garrafas.
De manhã foram detidas 36 pessoas, entre eles 9 estrangeiros incluindo 4 suecos, 2 alemães, 1 suiço, 1 francês e 1 polaco. Foi também detido um menor de idade.

Antes de se retirarm os estudantes anunciaram o seu apoio à acção que vai deccores às 17h na Praça Barberini perto da embaixada dos EUA.
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Grupos de estudantes okuparam as reitorias das suas universidades para protestar contra as detenções dos últimos dias.
Foi okupada a reitoria da Universidade La Sapienza em Roma, onde os estudantes dizem que não vão sair até haver uma resposta clara das autoriadades em relação a estas detenções. Foi também okupada a reitoria da Universidade Estatal de Milão onde foram colocadas várias faixas. Foi também okupada a Universidade Federico II em Nápoles para protestar contra "as absurdas detenções que estão a atacar os estudantes os os activistas contra o G8 nas universidades" segundo informam as organizações que convocaram a okupação. "É gravíssima a tentativa de intimidar e reprimir violentamente a inconformidade social de uma geração a que se está a negar o direito a um futuro."
Fonte: La Haine

[Alemanha] Assassinato racista em Dresden

No dia 1 de Julho Alex W., um neonazi, assassinou em pleno tribunal uma mulher de 31 anos!

Em agosto do ano passado, enquanto brincava com o filho de 2 anos na rua Marwa E. (imigrante egípcia residente com a família em Dresden há 4 anos) foi insultada por um neonazi. O caso foi levado a tribunal e 3 meses mais tarde o racista foi condenado a 780€ de multa.

Houve recurso e o julgamento foi no dia 1 de Julho deste ano. A sessão estava a decorrer com normalidade até ao final das declaraçõesde Marwa em que esta foi atacada pelo acusado que a esfaqueou 18 vezes! O seu marido e o advogado do racista tentaram parar o ataque sem sucesso acabando por ficar Elwie (o marido) ferido com gravidade.

Quando a polícia federal entrou na sala dispararam à perna de Elwie suspeitando que era ele o atacante...

Malwa morreu na sala e o seu marido foi levado para o hospital com ferimentos graves. O filho do casal que também ficou ferido está em casa de amigos.

A situação em Sajonia é muito preocupante devido à força que o movimento neonazi está a ganhar debaixo da custódia do estado alemão. Todos os anos em Fevereiro há uma manifestação nazi em homenagem às vitimas do bombardeamento aliado a Dresden durante a Segunda Guerra Mundial com uma participação até 6000 nazis! A política conservadora e racista nesta região leva a que os ataques por questões raciais aumentem ao longo dos anos e este acontecimento é uma consequência disso mesmo.

Fonte: A Las Barricadas

[Grécia] Centro juvenil atacado por fascistas

Na manhã de Domingo (5 de Julho) o centro juvenil Slinge em pleno centro de Salónica, foi atacado com um artefacto incendiário. Este foi colocado por elementos nazis numa tentativa de intimidação no início da semana antifascista na qual se realizarão marchas contra os ataques nazis que os imigrantes sofre no país.

O ataque não causou feridos ou danos importantes, é uma repetição da cadeia de ataques incendiários nos ultimos anos contra centros anarquistas que em alguns casos deixou várias okupas de Atenas seriamente danificadas.

O ataque teve lugar no mesmo dia em que o partido fascista (LAOS), que obteve alguns lugares no parlamento, anunciou a sua nova política de ataques patrioticos promentendo 5 anos de empregoa todos os desempregados de "sangue grego" em formações paramilitares de camisas negras.

Segue o comunicado do Movimento de Luta Estudantil (traduzido por A Las Barricadas):

El MLE denuncia al pueblo griego y joven los ataques fascistas en la mañana del domingo, poco más tarde de las 3 am, contra el centro de juventud Sling, en la calle Makriyannis en el centro urbano de salónica con un artefacto incendiario. El Sling ha estado funcionando sólo dos meses con la iniciativa del MLE, un colectivo de lucha de estudiantes de izquierdas, y que ha sido creado para el servicio de luchas juveniles contra el si8stema, sus políticas y valores que tratan de imponer a la juventud. Los ataques son parte de una estrategia de tensión del capitalismo y el imperialismo contra los éxitos del pueblo y su juventud. Es especialmente parte de un clima de terror e intensificación de la represión del pueblo y de la juventud tras la explosión en diciembre.

Es más, esto es parte de un clima de xenofobia y racismo que la Unión Europea y los partidos del gran capital (Nueva Democracia y PASOK) y sus lacayos (LAOS) tratan de imponer a los sufridos trabajadores del país. El MLE, como parte de la juventud luchadora y siguiendo el ejemplo en las grandes luchas de años anteriores, no cederá ante esta iniciativa del terror. Del lado del pueblo y de la juventud, respondemos a los ataques fascistas intensificando nuestras luchas- MLE

Ameaças sobre Indymedia de Atenas e Patras

Um período de repressão generalizada e brutalidade estatal se seguiu apósa Rebelião de Dezembro de 2008. Durante e após a rebelião, o partidopolítico de extrema-direita LAOS (Partido Alerta Ortodoxa Popular) e oEstado Grego decidiram pressionar os CMI de Atenas e de Patras, sobre ofundamento de que estes foram usados como centros de coordenação daRebelião (rebeliões não podem, é claro, ser realizadas através dainternet), deliberadamente ignorando a contribuição do CMI àcontra-informação.

Fascistas e membros de partidos da direita e da extrema-direita doparlamento têm lançado ataques contra o CMI de Atenas. Os fascistastentaram impingir sua propaganda sobre o governo direitista através deseus blogs, assim como estão tentando obstruir o acesso ao sítio atravésde ataques feitos por hackers. As declarações dos políticos nosparlamentos e na televisão tarjaram o CMI como um dosprincipais inimigos do Estado.

Seu movimento mais perigoso foi a apelação enviada ao Ministro da Educaçãopor K. Velopoulos, membro do LAOS. Ele perguntou ao ministro da Educaçãose os CMI de Atenas e de Patras estavam abrigados na UniversidadePolitécnica de Atenas (UPA) e exigiram ações imediatas para deter estessites ?perigosos?, ?que apóiam o terrorismo? etc.

O subsecretário de Educação, S. Taliadouros, prontamente concordou comVelopoulos que ?estes sites afirmam ser uma ameaça à democracia? e pediuao diretor da UPA para fechá-lo. Ignorando o status autônomo dasuniversidades gregas, todos os tipos de pressões políticas e judiciaisforam colocados em prática sobre as autoridades universitárias pararemover nosso endereço de IP. Já estamos cientes de que mesmo sea universidade se levantar contra as decisões do ministério existem outrasformas nas quais eles podem nos fechar.

Um membro do partido de extrema-direita, LAOS, lançou um novo ataquecontra o CMI de Atenas. Ele fez uma pergunta no parlamento que dizia que aUniversidade Politécnica de Atenas dá acesso ao Mídia Independente deAtenas para fins que não tem nada a ver com a pesquisa e a educação.A Organização Nacional de Telecomunicações Helênica despachou um documentojudicial para a Rede Nacional de Pesquisa e Tecnologia, pedindo ainterrupção do acesso ao CMI de Atenas à rede de fibra ótica do organismoem cinco dias. A ONTH declarou que irá usar de todos os meios legaiscontra a Rede Nacional de Pesquisa e Tecnologia se ela não parar de daracesso ao CMI de Atenas.

O status de liberdades sociais de todas as universidades gregas proíbe aentrada e a intervenção da polícia na área universitária para prevenir aaplicação da autoridade do Estado e da censura nas atividades acadêmicas epolíticas, assim como nas idéias que florescem nas universidades. Estestatus foi reivindicado e defendido por anos pela vasta maioria daspessoas e pelo sangue de muito/as de nosso/as companheiro/as.

A única lei que pode ser utilizada pelo Estado para romper as liberdadescivis da universidade e fechar o CMI de Atenas é a lei antiterrorista(votada em 2001). Dado o fato de que jovens companheiro/as (alguns delesmenores de idade) foram acusados por esta lei durante a Rebelião deDezembro de 2008 em Larissa (a primeira vez que foi aplicada aosmanifestantes), encaramos isso como um cenário provável.Por todas essas razões pedimos a você se é possível hospedar os sítios deinternet do CMI de Atenas e de Patras em seu servidor. Precisamospreservá-los, especialmente quando forem fechados ou estiverem próximos aser fechados, e para reagir contra a censura e promover a liberdade deinformação.

Os CMI de Atenas e Patras (juntamente com outros CMI europeus e sítios deinternet revolucionários que estão alojados no mesmo servidor) encaram umaséria ameaça de repressão. É responsabilidade de todo o Movimento e denosso/as companheiro/as de todo o mundo apoiar e proteger nossa voz.Chamamos a todo/as o/as companheiro/as para que fiquem preparados, já queo próximo período é crítico para a existência do CMI na Grécia.Com as nossas mais calorosas saudações de companheirismo!

CMI de Atenas e Patras

Tradução > Marcelo Yokoi

Retirado de: (A)-Infos

[Porto] Solidariedade com a luta dos povos indígenas do Peru

Dia 8 de Julho (quarta-feira) a partir das 17h30Rua Sampaio Bruno / Sá da Bandeira (à Casa da Sorte)Solidariedade com a luta dos povos indígenas do Peru.
Em resposta ao apelo da União Socialista Libertária (USL) a IniciativaLibertária do Porto convoca uma acção de informação para o Porto.
Excerto do comunicado:
"Da União Socialista Libertária (USL) do Peru, informamos que, no nossopaís, a situação sócio-política continua a recrudescer, com os recentesacontecimentos de protesto e descontentamento popular, que se estenderam portodo o país, contra os Decretos Legislativos que o governo aprovou epretende executar no seguimetno do Acordo de Comércio Livre que assinou comos EUA.
Esses protestos converteram-se em greves por tempo indeterminado, bloqueiodas principais estradas e vias que ligam o país, ocupação de locaisestratégicos e exigências e reclamações (...)
Por isso, exortamo-vos a retomar a solidariedade (...) para denunciar asacções do Estado e das multinacionais no nosso país.
(...) A data acordada no Peru pelas bases indígenas e comunitárias e pelasorganizações sociais é o dia 8 de Julho (data em que se iniciará outra grevenacional contra o TCL, contra o papel das multinacionais imperialistas e aviolência do Estado.
ILP
Retirado de: Rede Libertária

segunda-feira, 6 de julho de 2009

[Itália] Manifestação acaba em violência

Traduzido de: La Haine

Manifestantes concentrados em Vicenza para protestar contra o G8 enfrentaram os agentes da polícia italiana este sábado quando os primeiros tentaram atravessar uma ponte que leva a uma base militar norte americana cuja ampliação é rejeitada pela população local. A polícia numa tentativa de dispersar a manifestação usou gás lacrimogéneo, em resposta os manifestantes lançaram garrafas e petardos.

Vários milhares de pessoas apoiaram esta manifestação que é a primeira englobada nos protestos contra a cimeira do G8 em que os líderes dos 7 países mais ricos do mundo mais a Rússia se vão reunir entre 8 e 10 de Julho na região de L'Aquila. "Estamos fartos que os poderosos governem sem consultar o povo!" disse uma das organizadoras da manifestação.

A ampliação da base militar de Vicenza supõe duplicar o seu tamanho e funcionalidade com a incorporação dos terrenos do antigo aeroporto de Molin. Actualmente acolhe 3000 militares da 173ª brigada paraquedista do exército dos Estados Unidos.

Apesar de este projecto ter o apoio do governo italiano, ele foi recusado em referendo pelos habitantes de Vicenza. Segundo a população, este projecto pode por em perigo as àguas subterrâneas, o património artístico e claro a segurança.

Esta cidade tem, no centro histórico, importantes obras arquitetónicas renascentistas e o objectivo das manifestação era percorrer 3.5 km até ao lugar onde já estão a começar obras de ampliação da base mas a polícia impediu o passo quando a manifestação atravessava uma ponte. Os manifestantes gritaram contra a construção da base vigilados por mais de 1000 polícias.

[Lisboa] Concentração solidária com os povos do Peru

Dia 8 de Julho (quarta-feira) pelas 18h Praça de Luís de Camões (Lisboa)Concentração de solidariedade com a luta dos povos indígenas do Peru

No passado dia 5 de Junho a polícia peruana atacou brutalmente manifestantes na região de Bagua (ver aqui), no norte do Peru, resultando na morte de cerca de 50 indígenas da floresta amazónica, em mais de 100 feridos e vários desaparecidos, tendo também sido detidas perto de 130 pessoas. Este massacre é consequência da repressão estatal de uma luta que os povos indígenas daquela região travam há bastante tempo contra os projectos de desenvolvimento, promovidos pelo Tratado de Comércio Livre assinado pelo governo do Peru concedendo o direito de exploração dos recursos naturais aí existentes, que irão abalar por completo o seu modo de vida e que levarão a uma destruição ambiental sem retorno. Esta é uma luta que não é só dos povos amazónicos, mas que se alastra a todos nós, já que pretende preservar aqueles que são os poucos vestígios de um mundo selvagem que tem vindo a ser arrasado em nome de um dito progresso com o único objectivo de enriquecer alguns à custa da devastação do nosso planeta.

Daí, respondemos ao apelo internacional feito pela União Socialista Libertária do Peru para o próximo dia 8 de Julho, convocando uma concentração de solidariedade com a luta dos povos indígenas.

Contra o capitalismo e a destruição do nosso mundo natural,solidariedade com a luta dos povos indígenas!!!

Nenhuma agressão sem resposta!!!

Anarquistas por uma Terra Livre

domingo, 5 de julho de 2009

[Itália] Comunicado sobre a prisão de Alessandro e Sergio

Dia 3 de Julho foram executadas às mão do R.O.S. vários registos de companheiros e companheiras anarquistas por toda a Itália.

O processo que partiu do Ministério Público em Perugia por parte Manuela Comodi trouxe para além dos mais de 30 "alertas de segurança" por associação subversiva com a finalidade de terrorismo (270bis) "por actos verificados em Umbría, Lazio, Piemonte e Abruzzo desde Setembro de 2007 até ao momento actual" e outros "delitos menores", a prisão de dois companheiros, Sergio e Alessandro.

Eles para além de pertencerem à associação subversiva seriam acusados de tentativa de sabotagem da linha ferroviária Orte-Ancona na noite entre 27 e 28 de Março de 2008, ocasião em que foram parados nas proximidades de Orte com um veiculo aparentemente roubado.

Até agora não temos notícias mais precisas sobre a situação judicial. Esta manha (4 de Julho) foram feitos de qualquer das maneiras os interrogatórios com o G.I.P. Continuaremos a informar. Sabemos também que os companheiros se encontram detidos em Spoleto.

Rejeitamos os conceitos de "culpabilidade" e "inocência" em relação à Lei!

Confirmamos a nossa solidariedade incondicional com quem se põe em jogo a si mesmo e à sua liberdade para lutar por uma vida digna de ser definida como tal!

Pretendemos a libertação imediata dos companheiros!

Fazemos da nossa vida uma revolta!

Pela liberdade de todos e todas!

4 de Julho de 2009 - Companheiras e Companheiros de Roma e Viterbo

Para escrever a Sergio e Alessandro:

Sergio Maria Stefani
Alessandro Settepani
Carcere di Spoleto
Via Maiano, 10
06049-Spoleto (PG)
Italia


Fonte: A Las Barricadas

sábado, 4 de julho de 2009

[Urgente] Prisão e registo de anarquistas em Itália

Ontem (3 de Julho) houve mais uma operação por parte dos ROS (raggruppamento operazioni speciali) dos Carabinieri italianos. Prenderam dois companheiros anarquistas, Sergio e Alessandro. Fizeram também 40 registos domiciliários!

As acusações contra estes dois companheiros são "associação subversiva" e "atentado à segurança dos transportes públicos".

Segundo os repressores, eles estavam a planear sabotar a linha ferroviária Orte-Ancona (centro de Italia) e foram apanhados enquanto viajavam num carro roubado. Claro que esta é a versão que chegou aos jornalistas. Não é de estranhar que estas prisões ocorram poucos dias antes do G8 em Itália...

Sergio já tinha sido condenado a 2 anos e 8 meses de prisão por ter lançado um artefacto explosivo contra um matadouro em Arezzo.

Entretanto foi atacado o jornal "KNO3" com o fim de afectar o anarco-insurreccionalismo italiano segundo as aoutoridades... Foi dito também que há "provas" de colaboração entre os 40 investigados e anarquistas gregos e espanhois.

Mal estejam disponíveis serão publicadas as localizações dos dois presos Sergio e Alessandro.

Fonte: A Las Barricadas

[Madrid] Rompamos el Silencio abandona o edificio do Cinema Luna

Ao meio dia de hoje (4 de Julho) o grupo Rompamos el Silencio desokupou as instalações do Cinema Luna como tinha sido anunciado. Foi uma okupação temporaria de uma semana, e apesar de ter sido avisado o Banco Espirito Santo (proprietário) não enviou ninguem para recolher as chaves.

Foi feita uma conferência de imprensa na qual foi lida um comunicado, publicado mais abaixo.

A saída põe fim à okupação do espaço mas não à semana de Luta Social que terminará esta tarde do grupo Orgullo Migrante.

Comunicado de Rompamos el Silencio:

Rompamos el Silencio hace público en este mismo momento su salida del edificio situado a nuestras espaldas, los Cines Luna, okupados el sábado 27 de junio en una acción de protesta que daba comienzo a la Semana de Lucha Social 2009.

Dejamos, por tanto, pública constancia de que no queda nadie en el interior, y de que las puertas han sido cerradas y el edificio abandonado. Abandonado al polvo y a la desidia. Abandonado a manos de sus ilegítimos especuladores y de quienes generan y al mismo tiempo se enriquecen con esta crisis. Abandonado, una vez más, al botín de quienes contemplan desde la tribuna la exclusión y la incertidumbre que sus “negocios” generan.

Rompamos el Silencio comunica, además, que en el día de ayer el juzgado de instrucción nº 49 nos notificó el archivo de los cargos que pesaban contra las 52 personas detenidas en la acción del Eje de Crisis el lunes pasado en el Casino de Madrid. El auto estima que no hubo “violencia ni intimidación” en nuestra entrada en el edificio, con lo que se sobreseen los pretendidos desórdenes públicos y el allanamiento de morada que la policía solicitaba contra nuestr@s compañer@s. Con este archivo, el juez le quita la razón a la Delegación del Gobierno cuando pretendió criminalizar una acción de protesta pacífica, y nos reafirma en nuestra convicción de que no habrá porras, detenciones ni juzgados que puedan silenciar nuestras voces. No nos van a callar.

A lo largo de esta Semana de Lucha Social 2009, las acciones realizadas públicamente por Rompamos el Silencio han sido sometidas a un continuo y desproporcionado acoso policial, que en medida alguna, y así lo recoge el auto de ayer, se corresponde con la naturaleza de nuestras acciones. Pero ni las intimidaciones, ni los seguimientos, ni las identificaciones, ni sus amenazas van a conseguir que dejemos de señalar los conflictos que el poder y orden capitalista pretenden ocultar. Volveremos a salir a las calles, como lo hemos hecho en estos días.

Reivindicamos como propias las siguientes acciones:

La manifestación “Salimos a la calle para que no nos callen”, convocada junto a la escuela Popular de Prosperidad el 19 de junio.

La okupación de los Cines Luna en la tarde del sábado 27 de junio.

La participación en la manifestación "Con fronteras no hay orgullo" convocada por Orgullo Migrante el 27 de junio.

La entrada simbólica en el Casino de Madrid en la mañana del lunes 29 de junio.

El escrache realizado contra la sede de la ANECA en la mañana del martes 30 de junio.

La concentración frente al Instituto Madrileño del Menor y la Familia el miércoles 1 de julio.

La "procesión" feminista por la despenalización del aborto y el derecho a decidir de las mujeres el viernes 3 de julio.

Y esta misma tarde volveremos a aparecer con la última de las acciones previstas bajo el Eje del Orgullo Migrante.

Con la salida del edificio termina esta okupación, pero no termina la Semana de Lucha, que debe seguir y sigue cada día con el trabajo cotidiano de los colectivos que integran Rompamos el Silencio. Nos vemos en las calles!

Asamblea de Rompamos el Silencio 2009

Fonte: A Las Barricadas

quarta-feira, 1 de julho de 2009

[Concerto] Hip Hop Anarquista na Kylakancra

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Resumo da penúltima sessão do julgamento dos “25 de Caxias”


A penúltima sessão do julgamento dos “25 de Caxias”, realizada dia 24 de Junho foi, surpreendemente, o final deste processo.Durante a manhã foram ouvidas, rapidamente, as últimas duas testemunhas de acusação e as 3 únicas testemunhas de defesa.
As de acusação, 2 antigos reclusos, confirmaram mais uma vez um estado de memória “fraca”, 13 anos passados relativamente aos factos de 23 de Março de 96. Assim sendo nada ficou demonstrado nestas últimas declarações e mais uma vez as testemunhas foram acusadas de prestar falsas declarações.Uma visão do sistema prisional da altura foi dada pelas 3 testemunhas de defesa, um professor universitário ligado a uma associação de apoio aos reclusos, um antigo recluso também envolvido nesta associação e um advogado próximo dos acontecimentos e com uma visão exterior foram unânimes ao denunciar as condições nas prisões portuguesas, assim como a sua “podre” administração. Declarações como: “as queixas sobre comida estragada eram quase banais” e “a assistência médica pura e simplesmente não existia” demonstraram bem como se vivia nas prisões e outras como “o director geral das prisões, Celso Manata, foi demitido por incompetência” e “ o nº de mortos nas cadeias portuguesas era o mais elevado da Europa” serviram para mostar ao tribunal a gravidade da situação.
A manhã terminou com a decisão de que o processo se encerraria naquele messmo dia. Assim a tarde iniciou com as alegações finais e surpreendentes da procuradora que pediu a absolvição de todos os reclusos excepto Vítor Moura e Carlos Santos a quem pediu o pagamento do valor dos danos causados ( cerca de 35000 euros) por estes terem sido apontados como cabecilhas do movimento- apesar de não ter sido demonstrado a participação em actos violentos, apenas a presença na barricada e o seu desempenho em comunicar com os reponsáveis dos serviços prisionais.
Seguiram-se as alegações finais dos advogados de defesa que iniciaram concordadando com o pedido de absolvição dos seus clientes, até à intervenção de um dos advogados que levou o seu discurso mais além, apontando o estado português como responsável pelas más condições prisionais que levaram os reclusos a adoptarem diversas formas de luta e por isso exigindo um julgamento do próprio estado; exigiu também a absolvição de TODOS OS RECLUSOS e inclusivé o pagamento de uma indeminização aos arguidos pelos trantornos a vários níveis causados pela reabertura deste processo, principalmente as sentenças cumpridas na totalidade devido ao envolvimento dos arguidos neste processo. As declarações a partir daqui tornaram-se mais acusadoras em relação ao papel do estado e reinvindicativas em relação aos direitos dos reclusos expostos na lei, alegando assim a legalidade dos actos de resistência e auto-defesa por parte dos reclusos.
Com este final confirmou-se o rídículo que foi reabrir este processo passado tanto tempo, tentando condenar alguns daqueles que lutaram por uma vida mais digna dentro das prisões.
Haverá mais uma sessão dia 8 de Julho, onde serão ouvidas as alegações finais dos arguidos assim como as de uma advogada de defesa que faltou esta sessão e marcada a data do veredicto final.
Contra este e todos os julgamentos.
Contra este e todos os tribunais.
Contra estes e todos os veredictos.
Contra todas as prisões...SEMPRE!
Retirado de: Rede Libertária