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A polícia suíça está a investigar um aparente ataque de um grupo neo-nazi a uma imigrante brasileira grávida, que acabou por perder dois bebés. A vítima foi atacada com armas brancas e os skinheads cravaram na pele as iniciais do partido SVP
Segundo a imprensa brasileira e suíça, a vítima, filha de um importante advogado da indústria naval, foi identificada como estrangeira porque estava a falar ao telefone em português, numa estação ferroviária de Zurique.
Paula Oliveira, de 26 anos, grávida de gémeos, foi agredida e golpeada com armas brancas durante dez minutos, segundo o pai da vítima. O choque acabou por levar à perda dos bebés.
Os atacantes, um deles com uma suástica tatuada na testa, deixaram gravadas na pele da jovem as iniciais do Schweizerische Volkspartei (SVP), partido de extrema-direita que, apesar de desmentir qualquer laço a movimentos neo-nazis, assume uma agenda anti-imigração.
Foi o SVP que promoveu um referendo recente sobre o acordo de Schengen. O partido faz parte da coligação governamental helvética, tradicionalmente plural.
Oskar Freysinger, deputado do SVP, promete «expulsar» qualquer membro do partido que esteja relacionado com o ataque de Zurique.
Sol
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