segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

STOP THE LISBOA TREATY


This Website will inform You about the contents of the planned European-Reform-Treaty and what it will mean for the future of European citizens.At the moment we are in a phase of preparing all informations depending the treaty contents. You will get all informations, soon - cause there's no minute left to wait for the campaign against this treaty.

Visitem e divulguem!!!

MySpace: Stop the Lisboa Treaty

Génova somos todos!


Sexta-feira, 14 de Dezembro, foi publicada a sentença do processo judicial que se arrastava já há 3 anos e meio contra 25 activistas que participaram no bloqueio ao G8, a 20 de Julho de 2001 em Génova. Catorze dos acusados irão ser condenado com base na acusação de “danos” e dez por “saqueio e devastação” com penas que oscilam entre os 5 meses e os 11 anos. Uma companheira acabou por ser absolvida. No total as penas chegam aos 106 anos de prisão.

Mais de 6 anos depois é esta resposta judicial e estatal aos protestos que bloquearam a reunião das auto denominadas “oito potências mundiais”. Na altura centenas de milhares de pessoas bloquearam o encontro sob a violenta repressão de um dispositivo policial cuja brutalidade, mais uma vez, saiu totalmente impune. Após o arquivamento do processo relativo à execução de Carlo Giuliani, com os policias responsáveis pelo assasinato a saírem ilibados, os vários processos relativos aos espancamentos e perseguições a milhares de pessoas nas ruas, hospitais e esquadras, ou à sádica e cobarde rusga à “escola Diaz”, onde se encontravam albergados centros de informação independente, arrastam-se penosamente nos tribunais italianos.

Um pouco por todo o lado já surgiram reacções às penas emitidas pelos tribunais italianos. Seis anos depois a revolta de Génova está demasiado presente para ser esquecida no interior do mecanismo de sabotagem de memória mediático, que busca o arrependimento pelas barricadas levantadas ,pela resistência contra uma ordem que se quer imposta no interior do silêncio e da apatia. Génova somos todos!

G8 - Génova 2001

O reavivar da memória

“Under a government which imprisons any unjustly, the true place for a just man is also a prison.” - Henry David Thoreau in “Civil Disobedience”

Na “aldeia global” em que hoje vivemos toda a oportunidade de manifestar desagrado pelas políticas de manutenção da miséria tem de ser aproveitada face aos representantes dessas mesmas políticas. Julho de 2001 foi um mês marcante nos protestos contra o sistema vigente: oito pessoas reunidas a decidir os destinos de praticamente todo o planeta foram confrontadas, na cidade de Génova, por centenas de milhares de manifestantes que se insurgiram por “um outro mundo possível”.

Durante o espaço de poucos dias vários grupos, associações, organizações, colectivos, ou até mesmo partidos reuniram-se para mostrar que, em nome de milhões de pessoas necessitadas e revoltadas, a política que se está a fazer não funciona e que é preciso destruí-la.

Foi criado um espaço de convergência em Génova, para reunir os vários grupos de maneira a que fosse possível organizar a manifestação. Como todos nós sabemos, o universo destes grupos está repleto de divisões . E desde o início que em Génova se notou uma primeira divisão: os grupos que estavam dentro do Fórum Social de Génova e os que estavam fora dele. Os média apressaram-se nas conclusões: os primeiros eram pacíficos, enquanto os segundos preferiam a via da violência, uma forma maniqueista de olhar para as coisas que deu mão livre à polícia. Obviamente que as divisões não eram assim tão simples. Nunca o são.

Por seu lado, a polícia italiana também se organizou. Há dados que permitem afirmar que muitos agentes foram treinados por estadunidenses. Foi criada uma morgue temporária num hospital, para agentes policiais e há informações que indicam que encomendaram 200 sacos para cadáveres. Os meios de entrada em Itália foram controlados nas fronteiras (levantando os acordos de Schengen), os aviões desviados para aeroportos de outras cidades e as estações de comboios encerradas. Até uma bateria terra-ar foi instalada no aeroporto para “proteger os participantes na cimeira de eventuais ataques terroristas ou de manifestantes”. Foram colocados no terreno cerca de 15.000 “agentes de segurança” em oposição aos estimados 200 mil manifestantes.

Quando começaram as manifestações, pouco tempo demorou até aos confrontos terem início. Ao longo dos três dias de cimeira (de 20 a 22 de Julho) 500 pessoas ficaram feridas, muitas delas com gravidade. A polícia invadiu o Fórum Social de Génova (onde também estava localizada a “base” do Indymedia para a cobertura dos eventos que viu o seu material capturado) sob a alegação de que os manifestantes violentos estavam lá abrigados. De acordo com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, “não se fazia distinção entre os dois grupos”[os violentos e os pacíficos].

Um manifestante, Carlo Giuliani, foi assassinado a tiro por um polícia e seguidamente atropelado.
A cimeira custou um total de 200 milhões de dólares.

288 pessoas foram presas durante os três dias de cimeira, sem contar com as 100 pessoas detidas nos restantes dias. Os médicos do Fórum Social de Génova trataram cerca de 300 pessoas, sem contar as 500 que já foram referidas. No dia 7 de Agosto de 2001 ainda estavam 51 pessoas presas.

Na sequência dos eventos de Génova três responsáveis da polícia foram afastados e o Ministério do Interior italiano demitiu-se. O agente que assassinou Carlo Giuliani foi reintegrado. Os cidadãos não desistiram e mantiveram queixas judiciais contra as forças policiais.

Fonte: Centro de Média Independente

[Lisboa] Mais videovigilância!


A junta de freguesia de S.Nicolau, em Lisboa, apresentou um projecto de instalação de um sistema de videovigilância na baixa de Lisboa. As 32 câmaras de alta-definição a instalar, após um processo de aprovação por parte de uma série de entidades, podem inclusive capturar som e constituem, segundo os seus promotores, uma mais valia na defesa dos interesses comerciais situados na baixa de Lisboa bem como um facilitador do trabalho policial que tem uma forma mais efectiva de vigilância.

As garantias que instituições e organizações como a Comissão Nacional de Protecção de Dados ou o Ministério da Administração Interna oferecem em relação à privacidade escondem uma realidade social que é já por si de total controlo e onde a instalação de novas câmaras vem apenas reforçar um projecto muito mais amplo de vigilância sobre tudo e todos que inclui, entre outras coisas, a implementação do cartão único ou o controlo da Internet. Além disto é imensamente repetida a mentira de que a segurança providenciada por estes mecanismos é para todos sendo óbvio que o verdadeiro objectivo é a protecção da sociedade capitalista e do estado cada vez mais policial.

A videovigilância é um instrumento de controlo social em ascensão nas ruas das cidades portuguesas e o anuncio da instalação de mais 32 câmaras em plena baixa chega pautado por um discurso de segurança que é antes de mais nada a conversa do controlo de ruas e pessoas como se isso fosse uma realidade que as favorecesse.
As ruas das cidades são selvas de consumo e comércio nas quais são colocados cada vez mais mecanismos de vigilância criando um quotidiano de controlo policial.

Fonte: Centro de Média Independente

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Antifa Hooligans




Os ultras contra o racismo nasceram em 1994, a ideia surgiu depois de tantos actos com teor racista se terem sucedido no futebol português, desde á muito tempo que se tornou normal chamar de “macaco” ou “preto” a qualquer jogador de futebol africano que jogue na equipa adversária, este tipo de discriminação a que nós chamamos de troglodita é a mais usado por esse Portugal fora, com esses “incentivos” um jogador africano ainda com mais garra irá jogar para mostrar que não é superior ou inferior mas sim um ser humano como todos nós, mas esta é só a ponta do iceberg… Com a chegada dos anos noventa as coisas mudaram de figura, já só não era a agressão verbal, mas passou-se á agressão fisica, principalmente no seio de alguns grupos ultra portugueses, onde não só se perseguia africanos dentro mas tambem fora do estádio, as coisas chegaram a tal ponto que até se organizavam razias depois de jogos de futebol, um exemplo foi o que aconteceu no Bairro Alto em Lisboa depois da final da taça de Portugal em 1995, acabando tudo na morte de Alcindo Monteiro.
Os UCR são uma organização independente, o nosso objectivo é fazer abrir os olhos a este mundo ultra português para que não se caia no erro de se vir a achar “normal” todas essas atitudes de racistas ignorantes que por ai andam, e que uma coisa fique bem clara, não suportamos qualquer tipo de racismo seja ele entre brancos e africanos, vice versa, ou entre outras “cores”, nos UCR cada um faz o que pode e da melhor maneira que sabe, somos apoiantes de vários clubes em todo o pais, aqui não há “chefes” nem pessoas que sabem mais que outras, há sim um grande sentimento de entre ajuda e de respeito uns pelos outros, cada um é livre de ser aquilo que é, mas… se és racista, neo-nazi, fascista ou qualquer coisa parecida com essa escumalha, então fica onde estás, pois aqui não és bem vindo(a)!
PORTUGAL MULTIRACIAL

Retirado de: UCR


Algumas imagens e vídeos de claques antifascistas:

Claque do Livorno, os Brigade Autonome Livornesi (Itália)




Claque do St. Pauli (Alemanha)


Claque Indar Gorri do Osasuna (Euskadi)



Claque do Celta de Vigo, os Celtarras (Galiza)



Claque do Empoli, os Empoli-Rangers (Itália)


Claque do Rayo-Vallecano, os Buakaneros (Espanha)




Agora alguns vídeos:

St. Pauli




Livorno

Vídeo fantástico "Quem não salta é um fascista", num jogo contra a Lázio de Roma cuja claque é assumidamente nazi e das mais violentas.



No mesmo jogo, cântico contra Paolo DiCanio (jogador da Lázio), que quando marca golos faz a saudação fascista. O cântico em português é "De cabeça pra baixo, Paolo DiCanio de cabeça pra baixo", como foi feito a Benito Musolini em Milão.



Por fim, a claque do Livorno domina San Siro com cânticos contra Berlusconi (nem precisa de tradução). Note-se que Berlusconi, que na altura era Primeiro Ministro italiano, é dono do AC Milan.



Finalmente, o vídeo "Let's kick racism out of football"





Los Fastidios - Antifa Hooligans

Vídeo da primeira acção do CIRCA-Portugal

Sioux, romperam com os pactos estabelecidos pelos seus antepassados com os Estados Unidos

Indios Lacotas, mais conhecidos por Sioux, romperam com os pactos estabelecidos pelos seus antepassados com os Estados Unidos, alegando que foram violados, anunciaram recentemente representantes da tribo, citados pela imprensa francesa. "Não somos mais cidadãos dos Estados Unidos e todos os que vivem nas regiões dos cinco estados que compreendem o nosso teritório são livres de juntarem-se a nós", disse o representante da tribo, Russell Means, citado pela agência noticiosa France Presse e pelo jornal Le Monde. Os acordos, assinados há mais de 150 anos, representam "palavras sem valor sobre papel sem valor" e foram "violados muitas vezes para roubarem a nossa cultura, a nossa terra e os nossos costumes", segundo a comunidade. O território dos índios Lacotas insere-se nas regiões do Nebrasca, Dacota do Norte e do Sul, Montana e Wyoming, onde vivem os últimos descendentes. Os Sioux, aos quais pertenciam os grandes chefes Sitting Bull e Cavalo Louco, foram a única tribo índia que conseguiu derrotar o Exército norte-americano: foi durante a batalha de "Pequeno Grande Chifre", em 1876, no Estado de Montana. A tribo era considerada a mais agressiva contra os brancos e tinha cerimónias que incluíam rituais de tortura como prova de bravura. Resistiu até 1890, quando grande parte dos seus elementos foram massacrados.

Fonte: Rede Libertária

Primeira acção do CIRCA-Portugal!


Utilizando tácticas altamente avançadas, o muy nobre corpo expedicionário do CIRCA-PORTUGAL, gostaría de informar todos os seus fãs, amigos e família, que durante a tarde do dia 23 do mês presente, realizou a primeira de muitas acções de forma a reclamar uma série de objectivos:

"Amar a árvore com todo o fervor.
Dar vivas ao aquecimento global.

Agradecer pela dívida.

Premiar o desperdício.
Incentivar as câmaras de vigilância.

Louvar Rui Rio.

Festejar e fazer rir.

Alterar o panorama chato de chatos protestos que chateiam as pessoas.

Divertirmo-nos."

Toda a acção correu muito bem e foram cumpridos todos os objectivos acima assinalados.

Chegámos,vimose adorámos a árvore do Millenium BCP! Gritámos muito alto em prol do desperdício e dançámos em honra do aquecimento global, agradecemos ao Rui Rio por tão nobre e grande esforço (construiu a maior árvore da europa... e talvez do mundo).

Em breve estarão disponíveis mais fotos e também vídeos.

Fonte: Indymedia

domingo, 23 de dezembro de 2007

Fotos do Concerto Antifascista

Já vem um bocado tarde, mas aqui ficam algumas fotos do concerto organizado pelo MAP na Casa Viva:









SHARP Portugal

Este comunicado foi colocado no myspace da SHARP Portugal:



- COMUNICADO -

Após termos tomado conhecimento de certas situações informamos o seguinte:

1 A SHARP PORTUGAL não tem qualquer tipo de ligação com o “MAP” (Movimento Antifascista Português) nem quer ter, uma vez que não se revê na forma como este tem vindo a actuar desde a sua formação. Muitas das pessoas que pertencem ao “MAP” sempre se acobardaram por não quererem problemas e só agora, após a detenção do líder da Extrema-direita querem fazer alguma coisa pelo Antifascismo em Portugal. Também não confiamos em muitos dos membros, nem acreditamos que continuem activos durante muitos mais anos (se bem que ainda não percebemos que tipo de acções antifascistas realizaram individualmente sem ser atrás de um teclado).

2 A SHARP PORTUGAL é uma ORGANIZAÇÃO e, acima de tudo, um GRUPO RESTRITO DE AMIGOS, logo não se compreende que alguém fora desse GRUPO faça uso dos nossos símbolos, nem utilize o nosso nome para qualquer outra acção (principalmente para fazer ameaças pela net a outras pessoas, como acontece com o Hi5 falso criado por alguém sem dignidade de assumir os seus actos). Não aceitamos nem vamos consentir que alguém utilize o nosso nome sem o nosso conhecimento, o nome “SHARP PORTUGAL” é nossa propriedade.

3 Qualquer dúvida em relação a este comunicado será tratada pessoalmente e apenas pessoalmente, ou seja, cara a cara com os membros da SHARP.

Assinado:
SHARP PORTUGAL

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Apenas há a dizer que é pena que o MAP (Movimento Antifascista Português), que está em franco crescimento tenha como "inimigos" os membros da SHARP Portugal...

Se eles desejam distanciar-se do MAP, não podemos fazer nada contra. Mas se virmos bem eles nunca fizeram parte deste movimento. E não foi por falta de convite.

A SHARP não é um movimento elitista como parece ser em Portugal, por definição é um movimento que tenta unir todos os Skinheads contra o racismo. E não será isso política? Ser antifascista é ser político.

O MAP é acusado de ter activistas apenas atrás dos teclados, mas pergunto eu, onde estiveram vocês durante o concerto organizado pelo MAP?! Os cartazes que temos visto pelas ruas, de Bragança a Lisboa, foram colocados pelos membros da SHARP Portugal?

O nome SHARP Portugal é propriedade privada, mas a simbologia da SHARP não o é, por isso não vejo qual o problema neste ponto.

O link para o myspace da SHARP Portugal vai ser retirado, mas que não se confundam as coisas. O respeito e consideração pela SHARP continua o mesmo de sempre, o mesmo para qualquer Skinhead que se identifique com esses ideiais. Já a SHARP Portugal não merece o mesmo respeito.

CONTRA O CAPITAL

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Reunião do G8 em 2008 - Toya

No próximo ano o G8 vai reunir no Japão. Já começou a mobilização...





quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

NON SERVIUM - "EL IMPERIO DEL MAL"

União zoófila - associação protectora ou campo de concentração?

No canil da União Zoófila há animais que sofrem maus-tratos. Entre denúncias de bichos pontapeados e sovados, um cão foi morto com um ferro e outro terá sido esquartejado. Há quem fale em "campo de concentração". A associação garante que os bichos são bem tratados.A Lusa viu fotografias de um rafeiro esfaqueado e um relatório de autópsia que revela actos de agressão a uma Pitt Bull. Falou com voluntários e sócios que relataram casos de maus-tratos e negligência.

Alguns pediram anonimato por temerem represálias. Muitos foram expulsos. Todos falam em "caça às bruxas": "Quem questiona ou fala tem um processo disciplinar. Por isso é que estas histórias não saem da zoófila". É o lado negro de uma associação criada há mais de 50 anos para defender os animais.

Em Julho de 2006 deu entrada no serviço de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina Veterinária o cadáver de uma Pitt Bull da União Zoófila (UZ). A necrópsia realizada à "Arlequim" revelou que tinha morrido por lhe terem "perfurado o recto" com um "objecto contundente". A cadela foi vítima de "traumatismo violento, atingindo em especial a região lombar, que terá levado a hemorragia interna".Já este Verão, a 30 de Junho, um rafeiro foi encontrado esquartejado na box. O "Mico" morreria horas depois. Fernanda Moleiro, uma psiquiatra que ocupa parte das instalações da UZ com os animais que recolhe da rua, ficou "chocada com o cenário".

"Quando cheguei, o Mico ainda estava vivo. Saí do canil com ele nos braços, mas chegou sem vida à veterinária", recorda Fernanda, exibindo as fotos que "provam maus-tratos humanos".

A psiquiatra confrontou a direcção, mas não teve resposta. Questionada pela Lusa, a presidente da UZ, Luísa Barroso, disse desconhecer a situação.

Quanto à história da Arlequim, Luísa Barroso afirmou que o caso está a ser investigado pela PJ.

Preocupado com outros casos de violência, um grupo de sócios exigiu uma Assembleia-Geral. Em Outubro, uma sala do Hotel Berna foi palco de uma acesa troca de acusações que se prolongou noite dentro, visando sobretudo um veterinário da associação.

Na reunião, um ex-elemento da direcção acusou o veterinário de ter recusado ver de imediato um animal atropelado. "Esteve quatro horas sem que lhe fosse ministrado um medicamento que lhe aliviasse as dores. Morreu cinco dias depois", afirmou a sócia, que já tinha denunciado a situação por escrito em Março.

Outra denúncia relatava a agressividade com que o veterinário teria dado "um pontapé na cabeça" a um cão.

Presente na reunião, o veterinário negou as acusações, tendo recebido o apoio da presidente da associação até 2006, Margarida Namora, assim como da actual presidente, que garantiu que um inquérito interno concluiu serem falsas as participações. Para Luísa Barroso, por detrás das denúncias estão "assuntos pessoais".

A troca de acusações na instituição é tal que o próprio veterinário acusou uma voluntária de não dar água aos cachorros, provocando situações de "desidratação e internamento".

Margarida Namora explicou à Lusa que essas situações não foram propositadas, mas causadas por falta de gente.

"Como não há voluntários disponíveis, os recém-nascidos são abatidos, porque não há quem os amamente de duas em duas horas", revelou à Lusa uma sócia e voluntária que pediu o anonimato.

Sem pessoal para passear todos os animais, alguns ficam confinados e "só conhecem as boxes e corredores" da UZ. "Já tentei trazer cães à rua, mas eles tinham medo porque nunca na vida tinham saído do canil", contou a mesma voluntária.

Para Miguel Moutinho, presidente da associação Animal, a UZ "é um campo de concentração": "A concepção do canil é inspirada nos anos 50, com os animais encarcerados e sem condições, levando-os à loucura".

Questionado pela Lusa sobre as instalações, o Director-Geral de Veterinária, Carlos Agrela Pinheiro, disse que a única inspecção ao canil foi em 1997, tendo-se "detectado diversas inconformidades".

Segundo Agrela Pinheiro, o espaço só não foi encerrado porque ficou decidido construir um novo canil num terreno a ceder pela autarquia.

Passados dez anos, o canil funciona exactamente no mesmo espaço e não voltou a ser inspeccionado.

Na Zoófila, há cães a viver num barracão sem luz solar directa, permanecendo prostrados nas exíguas boxes.

A actual presidente reconhece que o ideal seria mais espaço e menos animais, mas lembra que as alternativas são o canil municipal ou a rua.

Para a ex-voluntária Maria João Coelho, mais grave do que a falta de espaço é o alegado responsável pela violação e esfaqueamento continuar na associação sem ser repreendido. As voluntárias acusam um antigo funcionário responsável pela manutenção do espaço.

A versão é reforçada por uma voluntária do gatil da União Zoófila: "Ele mata-os de todas as maneiras, mas não basta vermos. É preciso ter uma máquina fotográfica para provar o que se vê, senão somos expulsas".

Luísa Barroso diz tratar-se de "delírio" de um grupo de pessoas que quer descredibilizar a associação: "Como é amigo da direcção elas não gostam dele".

Todos concordam que as guerras são antigas. Miguel Moutinho diz apenas que "em Portugal, as associações que acolhem animais não são a solução, mas sim o problema".

Lusa / AO online http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/54423

Ex-sócios da União Zoófila (UZ) acusam a direcção da associação de gestão danosa, peculato e crime fiscal. Em causa está a criação de uma entidade paralela para onde terão sido desviadas verbas de quotas e donativos, para fugir às dívidas ao Estado e outros credores.

Nas últimas décadas, a UZ recebeu várias heranças como contas bancárias, jóias, barras de ouro, apartamentos e até um prédio numa zona nobre da capital. "O mistério está aqui: a UZ tem quase 30 mil sócios, a receita da clínica, a venda de andares doados, mas o dinheiro desaparece todo", disse à Lusa Artur Chaves, ex-presidente da mesa da Assembleia Geral. Entre 1999 e 2004, a UZ vendeu um apartamento na Amadora, dois em Lisboa e um prédio em Belém.

O principal alvo das acusações é a presidente da associação entre 1998 e 2006, Margarida Namora. A responsável lembra que quando tomou posse "havia dívidas de quase 60 mil contos".

Lusa / DN online http://dn.sapo.pt/2007/12/02/cidades/uniao_zoofila_acusada_peculato.html

domingo, 2 de dezembro de 2007

Manif em Berlim - Contra a demolição das okupas


Berlim, no fim de Dezembro de 2007, a situação na cidade está continuamente a piorar.
Embora até há poucos anos, esta cidade era considerada uma das fortalezas do squatter do movimento, hoje em dia, estamos reduzidos para os poucos remanescentes espaços autónomos. House projectos, reboque - parques, autónomos youthclubs e assim por diante - estão a desaparecer lentamente, e por vezes sem a menor resistência de som - sob a pressão do Estado, capitalista e os seus relacionamentos ativos públicos.
O processo conhecido como gentrification continua a mudar toda bairros, rápido e pitiless, a fim de tornar lugar para yuppies, investidores, artistas alternativos e geralmente todas as pessoas que se sentem - se em casa na sociedade em geral.
É como se, muito em breve, não haverá lugar para a auto esquerda, uncommercial e anti - autoritária espaços. Mas, apesar disso, há ainda sinais de resistência activa todos ao redor.
Os motins em Copenhaga em Dezembro passado, e a luta pela Ungdomshuset, apresentou - explosiva e uncompromisingly - o sonolento algum movimento de espaços autónomos. Na Alemanha, como a nível internacional, este movimento está novamente à ofensiva. Bem como o facto de um grande número de adeptos viajaram da Alemanha para Copenhaga para lutar contra a batalha lá, a solidariedade acções aconteceu em mais de 30 alemão cidades: entre elas, duas longas semanas de acções em Berlim.
Aqui, também tomaram as ruas de volta para nós através de um grande, enérgica e firme demonstração, rocking a cidade e clamar por espaço público, mais uma vez, para o nosso incontrolável, espontâneo e acções directas.
Rigaer94/Kadterschmiede, Köpi, Bethany, Schwarzer canal, Liebig 14, Liebig 34/XB e da Informação Laden outro lado, as estações regulares e os Brunnenstr.183/Umsonstladen, são alguns dos espaços autónomos sob a ameaça de despejo: estes, como todos Os outros, devem permanecer, e isto só pode ser alcançado através de um movimento baseado em resoluteness, a solidariedade ea resistência activa.
Queremos avançar offensively para manter as nossas freespaces e à luta pela criação de novos instrumentos: a mostrar o que cada cidade despejo exerce o seu próprio preço.
Por isso, apelo a todos para participar de uma manifestação no dia 8 de dezembro, quase um ano após a "batalha final", em Copenhaga, a fim de destruir juntos o inverno letargia dos investidores, dos yuppies e cityplanners e para mostrar de forma clara e inequívoca o nosso contra raiva … A situação actual.

Activa solidariedade para com todos ameaçados projectos autónomos em Berlim como no mundo inteiro! Luta e defender autónomas freespaces!
Para espaços autónomos e auto - reino e contra o capitalismo.