domingo, 31 de maio de 2009
II Festival em Cima do Joelho
sexta-feira, 29 de maio de 2009
[Grécia] Carta de Nikos Kountardas, preso em Amfissa
Nikos Kountardas foi preso dia 16 de Maio por alegadamente não cumprir o que lhe foi imposto na sua liberdade condicional.
Foi ordenado a Nikos que se apresentasse duas vezes por mês na esquadra de polícia da sua localidade (Xanthi no norte da Grécia). A primeira vez que ele se apresentou foi-lhe dito que não poderia assinar a folha que comprovaria que se apresentou na esquadra porque essa mesma folha ainda não tinha sido transferia. Na vez seguinte que se apresentou na esquadra (dia 16 de Maio) foi preso!
No dia seguinte (17 de Maio) foi transferido para a prisão de Komotini onde foi posto em isolamento na solitária.
No dia 19 de Maio numa tentativa óbvia de o afastar do movimento de solidariedade à sua volta Nikos foi transferido para Amfissa no centro do país.
Ele entrou em greve de fome e sede no dia em que foi preso (16 de Maio). Dia 23 parou a greve de sede quando foi informado que vai ser ouvido em tribunal, mas mantém a greve de fome enquanto pede libertação imediata.
Os médicos avisaram que o seu estado de saúde se está a detriorar e que se aproxima rapidamente de um estado não reversível!
Houve várias acções de solidariedade por todo o país enquanto ele foi transferido para o hospital Nikaia em Atenas.
No dia 27 Nikos retomou a greve de sede e mantem a greve de fome desde o dia 16 de Maio. Nesse dia conseguiu fazer chegar secretamente uma carta ao companheiros em liberdade:
“I'm writing a few words on a napkin. In secret. They have forbidden me everything. I am in a state of complete isolation. I don’t know what's happening outside. Real terrorism exerted from the deep State itself. However, I believe I haven't said my last word. I hope these will reach the outside world and will become known, propagated. Whatever happens. Hear the testimony of my soul that I have given a week ago to Radio Revolt. The situation and the conditions in here remind me of other dark ages. They are all furious with me. I do not know if I'm considered a political prisoner of their democracy, the only sure thing is that if someday their sovereignty collapses I may perhaps be recognized as a former casualty or former prisoner of their “democracy”. Something like the actual, frequently advertised and honoured, recognisable by all “released and exiled by the dictatorship prisoners” (during the Junta in Greece,1967-1974). Until then what would you expect… deafening silence. Silence like “omerta” that should not “break”. It doesn’t matter, one day they’ll understand, maybe the people will wake up.
Here and now in the State Hospital, they have put me in here since Friday after they transported me in almost a coma condition, with pressure 7-5, glykose 45, weighing 6 kilograms less. I’ll try and describe what’s going on. The doctors tried to inject me with IV water, however I did not accept it. In any case I generally have to admit that despite the pressure on them by the State the doctors have kept a decent attitude. However, during the course of the night, on the dawn of Saturday and while I was unconscious a strange woman escorted by policemen entered the room and injected me with glykozated water and vitamins. This is an incident that I want to make public and denounce, while the fact can also be testified by the one and only patient detained in the room with me.
What I want to say is that we may all imagine what also happened to Savvas Xiros (injured by a bomb blast) in Evangelismos Hospital. And since I have talked about Friday, I want to thank all the friends and comrades that upset the area around the hospital (solidarity protest). It was moving and pleasant for me while unpleasant for the enemy. Also I want to thank all the people that came outside the hospital the next morning. It was a gesture that livened up my soul. I heard of and was really glad for the great protest in Xanthi, a city that gives birth to anarchists. As well as for the attacks against the riot police in Trikoupi Str in the cities of Athens and Thessalonica. I THANK all the friends and comrades from every corner of the Greek space for their diversified solidarity.
Now for some different kind of thanks:
* I “thank” the “people in charge” from the Ministry of Justice that are crowding outside the guarded Hospital Ward that they keep me in order to resolve my problem.
* I “thank” the Public Prosecutor and Police authorities that within a matter of 10 minutes managed to prepare a case against me, while the responsible for my release Council of Judges of Komotini requires more than 10 days.
* I “thank” the humanguards for their “kind” treatment during my transfer-abduction from Komotini Prison, worthy and exemplary for a prisoner in hunger and thirst strike.
* I “thank” my inmate in Komotini Prison that in solidarity abstained from food, and burned the Prison Ward when he heard of my torture and continues supporting me despite me “suspicious” fight.
* I “thank” here in the State Hospital the guards that allow me to make phone calls, “respect” my private information and in general “respect” the rights of a prisoner.
* I “thank” the para-government that has “not” threatened my parents…
* Finally I “thank” in advance all the scam that will defame and slander this second and difficult effort of mine to pursue my rights.
Today, Wednesday 27/5/09 noon I began the 2nd and last Hunger and Thirst Strike. I will fight for my right by any means necessary. If there’s no solution then it's WAR WAR WAR!
While closing this letter I'm asking for two favours. I had promised something to Alexis in P.Faliro, perhaps I won't be able to make it. Comrades, please spread this now during the exam school period for those who want to study in Universities: December the 6th, 2008 – June the 6th, 2009. No students and schoolmates this year to be candidates to join the Police Force. WE DO NOT FORGET - WE DO NOT FORGIVE.
And finally, protect those in Xanthi as if it was your own eyes.
I’m not of this world.
LONG LIVE TOTAL FREEDOM
With true love, Nikos Kountardas
Panorama mais do que sombrio da situação dos direitos humanos
Larry Cos, director executivo da Amnistia Internacional nos Estados Unidos, comenta: “O ponto principal do relatório é que por trás da crise económica global está uma crise global dos direitos humanos crescente, agravada pelo facto de cada vez haver mais gente pobre, desempregada e sem casa.”
Há mil milhões de pessoas afectadas pela fome no mundo. No ano passado, a crise alimentar mergulhou 150 milhões de pessoas na pobreza. A crise económica fez mais 53 milhões de novos pobres. 18 a 51 milhões podem ficar sem emprego.
As populações expostas à penúria sofrem, em muitos casos, um duplo efeito: a discriminação e a manipulação das ajudas alimentares com fins políticos. No Zimbabué, por exemplo, em fins de 2008, a alimentação foi utilizada como arma contra a oposição. Por outro lado, o aumento da pobreza e das situações desesperadas favorecem as reivindicações, às vezes violentas e reprimidas com violência.
Irene Khan, secretária geral da Amnistia Internacional adianta: “Quando as pessoas vão para a rua protestar por determinadas situações sociais, económicas ou políticas, os governos respondem com dureza. O relatório da Aministia Internacional constata protestos em 17 países reprimidos com excessiva força. Assim, há um risco real de que a recessão se transforme em mais repressão. “
Instabilidade política e violência são factores potencialmente explosivos com a crise. Como afirma a Amnistia, o mundo está assente num barril de pólvora alimentado por desigualdades e prestes a explodir.
Para concluir, a organização assinala que os países do G-20 estão longe de ser modelos em matéria de direitos do homem. Em vários países europeus criou-se um clima de racismo e de intolerância contra, sobretudo, imigrantes, judeus, muçulmanos e ciganos.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Federação de Estudantes Libertárixs
Panfleto de apresentação em PDF:
http://www.fel-web.org/portugal/panfleto-presenta%C3%A7%C3%A3o.pdf
Site:
http://www.fel-web.org
A FEL é composta por pessoas que estão organizadas em grupos duma forma livre e estes têm um funcionamento autónomo. Nestes grupos, as decisões são tomadas na assembleia, que é o mais alto órgão decisório de cada grupo. Tanto nos diferentes grupos como a nível federal, as decisões são tomadas por consenso. Deste modo, asseguramos que todas as opiniões e posições são apreciadas e valorizadas de igual modo, e afastamo-nos da politiquice e das lutas internas grupusculares. Temos também de garantir que as decisões de um grupo, ou da federação, são apoiadas por todxs xs envolvidxs.
Os indivíduos que compõem os diferentes grupos que integram a FEL são partidários das ideias anarquistas e comprometem-se a divulgá-las. Além disso, marcam o seu posicionamento contra qualquer opressão de tipo político, económico, cultural, sexual, racial ou militar, ou seja, são totalmente contra o autoritarismo exercido por uma pessoa contra outra, independentemente da área onde ele se manifesta.
Como organização completamente independente, que é a FEL, não aceitamos nenhuma subvenção, venha ela de onde vier. Praticamos a auto-gestão, isto é, os meios materiais e financeiros de que dispomos provêm de contribuições dadas pelos indivíduos que integram cada grupo e/ou de actividades organizadas para os obter, tais como concertos, refeições, distribuição de materiais, etc.
A FEL fixou algumas metas para avançar, passo a passo, na conquista de uma sociedade autogestionária, com base no apoio mútuo, sem necessidade de Estados:
• Incentivar entre xs alunxs a auto-organização autónoma e horizontal.
• Criar espaços de debate e reflexão, tanto nas escolas como fora delas.
• Partindo de uma crítica radical do actual sistema de educação e suas futuras reformas, que condenam o indivíduo à satisfação das necessidades dos sistemas opressores, propomos como alternativa um modelo de aprendizagem anti-autoritário que facilite a construção de um conhecimento integral. Entendemos que este tipo de aprendizagem é uma ferramenta revolucionária não doutrinária, que nos fará avançar no caminho da liberdade.
• Incentivar a abstenção activa na eleição dos órgãos de “governo” das universidades, já que consideramos necessários outros meios de participação reais, horizontais e directos, pois pensamos que as eleições são uma falsa ferramenta de participação, que tem exclusivamente como fim a legitimação do sistema.
• A FEL declara-se anti-praxe. Pensamos que a hierarquia e o controle nunca podem ser o caminho para a formação de pessoas livres e conscientes. Que o único caminho para a liberdade é a prática sem limites desta e nunca a humilhação e o dirigismo. É por isso que temos a intenção de trabalhar contra a praxe até ao seu desaparecimento natural, pois não há nada que a justifique.
• Estabelecer laços entre estudantes libertários para a troca de informações, ideias e experiências, e para nos apoiarmos mutuamente.
• A FEL é contra todo o dogmatismo ideológico, aberta ao debate interno e a novas propostas, já que considera necessária a crítica construtiva para evoluir. Somos conscientes de que não existe uma poção mágica, e que só a prática da liberdade nos fará livres.
Retirado de: Rede Libertária
segunda-feira, 25 de maio de 2009
[Grécia] Assassino de Alexis pede para sair sob fiança
Ontem (24 de Maio) as agências noticiosas do estado estavam a dar a notícia de que A. Kougias, advogado polícia assassino Korkoneas e do seu cumplíce, pediu para ambos serem libertados sob fiança. Kougias pediu que isto fosse analisado num praso de 10 dias.
Recorde-se que este advogado disse que a morte de Alexis foi "vontade de deus" e que "cabe à jsutiça grega decidir se a morte do jovem foi justa ou não."
Korkoneas não mostra remorsos e afirma que "Alexis tinha um caracter desviante".
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Feira do Livro Anarquista em Lisboa
Sexta:
15h - Workshop Práticas de Resistência. Partilha de conhecimentos de medicina de prevenção e emergência.
16h - Conversa "Anarquismo e Movimentos Populares"
18h - A Brecha (spoken word)
20h - Repasto Sazonal
21:30 - Filme "Memória Subversiva" seguido de conversa
Sábado:
15h - Conversa sobre O caso dxs detidxs por uma "vivenda digna", Madrid 2006
16h - Apresentação "A luta de imigrantes contra a empresa de trabalho temporário Groen Flex"
18h - Workshop de encadernação com Imprenta del Runk
20h - Jantar com Gang do Avental
21:30 - Concerto de K.O.senso (cantautorxs libertárixs) e Hezbolah
Domingo:
15h - British Columbia Anarchist Tour: apresentação e discussão
17:30 - Documentário "Revoltas nas Prisões Gregas" com conversa
20h - Jantar com declamação de poesia como sobremesa
21:30 - Conversa sobre "grupos de afinidade, lutas intremédias e insurreição"
-- Permanente Ciclo de "Cinema & Anarquia"
-- Mostra de cartazes anarquistas
Apareçam!!!
terça-feira, 19 de maio de 2009
Kaosenlared operacional outra vez - Novo Comunicado
A consecuencia de un ataque informático Kaos ha estado bloqueada, pero hoy vuelve a su trabajo como siempre.
A todos los amigos y amigas,
Kaosenlared, como comunicamos el sábado 15 de mayo, fue atacada. El ataque fascista, que consistió en eliminar y manipular noticias se inició la tarde del 15 de mayo y la madrugada y mañana del día 16 de mayo. La bandera española, vivas a Franco y a Hitler y amenazas e insultos, se podían ver en la mañana del sábado en la portada de la página.
Desde el sábado día 16 de mayo a las 14:00, hasta la tarde del día de hoy (Lunes 19) ha sido imposible recuperar el correcto funcionamiento informático de la Web, recién hace minutos se ha podido comenzar a actualizar y comenzar a publicar noticias.
El Colectivo de Kaos en la Red, agradece las muestras de solidaridad recibidas por parte de organizaciones y medios de contrainformación, que han publicado la noticia del ataque sin demora en sus páginas y han hecho llegar su mensaje de apoyo.
Se avisa a los colaboradores y colaboradoras de Kaos que deben enviar por correo sus notas, a fin de que podamos publicar sus textos. También se avisa a l@s lectores que no se pueden realizar comentarios, pero esperamos en breve poder abrirlos.
Compañeros y compañeros: Kaos está creciendo día a día, lo cual implica que para sostener ese crecimiento debemos mantener recursos humanos y herramientas tecnológicas que nos permitan mejorar nuestro trabajo.
Para eso necesitamos el aporte solidario de todos y de todas, de quienes día a día acompañan nuestro camino de lucha, ya que sin la ayuda económica y técnica de vosotros y vosotras será imposible hacerlo.
En estos momentos estamos trabajando para recuperar a pleno el funcionamiento de Kaos en la Red.
El fascismo no nos detendrá. La lucha sigue!
Saludos anticapitalistas
Colectivo editorial de Kaosenlared
Kaosenlared.net foi atacada!
Estamos a trabalhar para a recuperar.
Colectivo editorial de Kaosenlared
http://www.kaosenlared.netsegunda-feira, 18 de maio de 2009
Altar - Ninho de Escumalha Nazi
Altar é um bar situado na Rua de Cedofeita que ultimamente tem sido invadido pela
escumalha Nazi. Esta invasão está a ser permitida de bom grado, já que os donos do
mesmo bar parecem defender este tipo de gente e ao mesmo tempo desprezar a nossa.
Já não são poucas as ocasiões em que em alturas de conflitos os Nazis fazem peito
por saberem que tem as costas quentes.
Alem dos Anti-fascistas tambem outras pessoas já foram alvos de agressão tanto
verbal como física por parte dos nazis. A raiva contra esta escumalha está a crescer
cada vez mais por parte de toda a gente mesmo fora dos círculos Anti-fascistas.
Sugere-se o boicote a quem não estiver disposto a respirar o mesmo ar desta gente.
Se o bar quer continuar a deixa-los entrar então é porque não sabe o que ai vem...
"Cada um com os seus ideais" é mentira para eles, por mais que o digam para
tentarem se fazer passar pelos bons da fita.
Como não respeitam ninguem não merecem ser respeitados. Não aceitam os nossos
ideais e não podem pensar nem por um segundo que alguma vez iremos aceitar
o deles.
TOCAM EM UM TOCAM EM TODOS!
Retirado de: BAF Invicta
domingo, 17 de maio de 2009
Nota de falecimento de Edgar Rodrigues
Informamos com profunda tristeza o falecimento do escritor anarquista,militante e associado do Centro de Cultura Social, Edgar Rodrigues.
Sua morte se deu por volta das 20h de ontem, 14/05, devido a uma parada cárdio-respiratória. O corpo será cremado entre sábado e domingo sem cerimônia, como era a vontade de Edgar.
Autor de dezenas de obras e centenas de artigos sobre a história e as idéias anarquistas no Brasil e em Portugal, Edgar foi o maior e o mais importante difusor da cultura libertária desde o final dos anos 1960 quando publicou, sob a ditadura militar, a trilogia tornada clássica e indispensável em nossos dias: “Socialismo e Sindicalismo no Brasil, 1675/1913”, “Nacionalismo e Cultura Social, 1913-1922” e “Novos Rumos, 1922-1945”.
Edgar foi também fundador e um dos principais fomentadores do arquivo atualmente em posse do Círculo Alfa de Estudos Históricos (Grupo Projeção), para o qual, não obstante sua obscura expulsão, destinou partes substanciais de seu precioso acervo pessoal reunido ao longo de uma vida e com duros esforços.
A jovem geração anarquista que surge em meados dos anos 1980 juntamente com a reabertura do Centro de Cultura Social de São Paulo, certamente não saberia passar sem Edgar Rodrigues. Esta geração lhe é grata pela generosidade com a qual ele sempre soube lidar com o patrimônio cultural do anarquismo e por seu trabalho incansável de resgate da história e da memória anarquista.
Edgar que se foi aos 88 anos estará sempre presente para nós por meio de suas obras, por sua tenra lembrança e por uma vida dedicada ao anarquismo.
Saúde e Anarquia!Centro de Cultura Social”
Via: Agitação
terça-feira, 12 de maio de 2009
O assassinato de Carlos Palomino na Estação de metro de Legazpi, em Madrid
Retirado de: Movimento Antifascista Português
Em 11 de Novembro de 2.007, Josué Estebanez de la Hija, soldado do Exército que actuava no "Regimiento Inmemorial del Rey" e residia em Fuenlabrada, embarcou no metro com destino à Praça de Julián Marias, Madrid, onde ele participaria de uma manifestação contra a imigração convocada por "las Juventudes de Democracia Nacional" (DNJ): Democracia Nacional (DN) é um partido político espanhol, de extrema direita.
Na Estação de Legazpi, depara-se com um grupo antifascista que adentra a carruagem do metro.
Josué retira de um de seus bolsos, uma navalha que mantem na mão escondida, às costas.
O grupo também seguiria à Praça de Julián Marias com o objectivo de protestar contra a "manifestação de rechaço à imigração".
Carlos Javier Palomino, um activista anti-sistema, da zona vizinha ao Bairro de Vallecas, então com 16 anos, entra na carruagem e critica o soldado quanto ao emblema em sua camisola: "Three Strokes" ("Três Golpes") - uma marca do grupo fascista "Los Ultras".
Josué Estébanez responde deferindo-no uma facada ao coração (0:55 no vídeo).
O grupo tenta capturar Josué.
Segundo uma Testemunha ocular, Josué Estébanez seguiu com a arma na mão, questionando em altos brados: - "quién es el siguiente ?''.
Josué escapa, aproveitando-se da confusão gerada pelo libertamento do gás de um extintor contra incêndio, accionado pelos anti-fascistas.
Carlos morreu na rua, em uma tenda de Serviços de Emergência.
Josué está na prisão a aguardar julgamento. O Procurador solicita condenação para o militante neo-nazi, com pena de 29 anos de reclusão: 17 anos pelo assassinato de Carlos, e 12 por tentativa de homicídio do jovem Alejandro M.N., em quem deferiu um golpe entre as costelas , com a mesma navalha com a qual matou Carlos; causando-no pneumotórax (3:00 no vídeo).
Alejandro permaneceu hospitalizado por 17 dias.
domingo, 10 de maio de 2009
[Grécia] Polícia e fascistas de mãos dadas outra vez...
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Uma crónica do Primeiro de Maio Anticapitalista e Anti-autoritário – Lisboa – 2009
no Jardim do Príncipe Real. No local era visível a presença
ostensiva de polícias à civil, para além do constante assédio de
jornalistas a fotografarem e filmarem, procurando, inutilmente,
organizadores e representantes. As pessoas foram chegando e, face
ao descrito, umas tapavam a cara, outras não, enquanto vários
panfletos iam circulando e a conversa se punha em dia, tentando
evitar os ouvidos teleguiados da democrática bufaria.
Pouco antes das 17 horas, havendo já umas cem pessoas no local,
foram abertas várias faixas: “Contra a exploração, acção directa!”,
“Os bancos roubam-nos a vida. Iremos ao seu assalto!”,
“Capitalismo: nem a sua crise nem a sua prosperidade!”, “Consumo,
logo existo. Penso, logo esbanjo”.
A manifestação partiu então, cortando o trânsito num sentido e
dificultando-o no outro, pela rua D. Pedro V, descendo as ruas de
S. Pedro de Alcântara e da Misericórdia. Gritaram-se, em crescendo,
frases contra o capitalismo, o Estado, os media e a polícia:
“União, acção, insurreição, contra toda a opressão!”, “Nem Estado,
nem patrão. Autogestão!”, “A, Anti, Anti-Capitalista!”, “Diário de
Notícias: Diário de Polícias”, “Alerta! Alerta! Surto de gripe
policial”, “A liberdade está nos nossos corações! Nem prisões, nem
bófia, nem pátrias nem patrões”, “Os bancos estão-nos a queimar.
Queimemos os bancos”, entre outras.
Entretanto, mais algumas dezenas de pessoas se foram juntando à
manifestação. Já na rua Garrett continuou-se a gritar bem alto: “A
vossa repressão só nos dá mais paixão!”.
Até ao Chiado a única presença aberta da polícia, para além dos
inúmeros agentes à paisana, foi a de um carro patrulha que seguiu a
manifestação. A partir do Chiado, um grupo de polícias a pé e em
motorizadas esforçou-se por controlar o percurso. Mas em todo o
momento a manifestação seguiu o percurso pretendido pelos
manifestantes.
Na Rua do Carmo, local do violento ataque da PSP contra a
manifestação antiautoritária contra o fascismo e o capitalismo de
25 de Abril de 2007, as gargantas esmeraram-se: “Aqui estamos outra
vez, sem medo, sem lei”; “Um povo organizado vive sem Estado”.
Algumas lojas fecharam as portas e colocaram seguranças à porta...
Continuou-se até ao Rossio, onde a manifestação contornou a festa
da União de Sindicatos Independentes, contrastando as nossas
palavras de ordem com a actuação de um rancho folclórico em pleno
palco, por certo lembrança de velhos tempos em que se comemorava a
“alegria no trabalho”...
A manifestação terminou na Praça da Figueira, após o que os
manifestantes foram dispersando.
Para nós, o balanço da manifestação é globalmente positivo. Mais de
cem pessoas apareceram e assinalaram um Primeiro de Maio combativo,
anti-autoritário e anticapitalista, independente das restantes
iniciativas que tiveram lugar na mesma tarde. Isto, apesar das
tentativas levadas a cabo pela polícia para, através de uma
campanha de intimidação e desinformação por meio de artigos
publicados na imprensa, isolar e assustar as pessoas que se
identificassem com a convocatória e pudessem aparecer. Não deixa de
ser positivo haver mais de cem pessoas que não se deixaram
intimidar.
A vossa repressão só nos dá mais paixão!
anónim@s
Retirado de: Rede Libertária
segunda-feira, 4 de maio de 2009
A liberdade na Internet em risco!
Retirado do blogue:
http://sol.sapo.pt/blogs/contramestre/default.aspx
VOTAÇAO NO PARLAMENTO EUROPEU NO DIA 5 DE MAIO DE 2009
Não deixe que o parlamento europeu lhe feche a internet... não haverá volta atrás!
Aja agora!
O acesso à internet não é condicional
Todos os que têm um site, blog bem como todos aqueles que usam o Google ou o Skype, todos aqueles que gostam de expressar as suas opiniões livremente, investigarem do modo que entendem seja para questões pessoais, profissionais ou académicas, todos os que fazem compras online, fazem amigos online, ouvem música ou vêm vídeos...
Milhões de europeus dependem da internet quer seja directa ou indirectamente no seu estilo de vida. Tirá-la, limitá-la, restringi-la ou condicioná-la, terá um impacto directo naquilo que fazemos. E se um pequeno negócio depender da internet para sobreviver, torná-la inacessível num período de crise como o que vivemos não pode ser bom.
Pois a internet que conhecemos está em vias de extinção através das novas regras que a União Europeia quer propor no final de Abril. Segundo estas leis, os provedores de serviço, ou seja as empresas que nos fornecem a internet, PT, Zon, Clix entre muitas outras, vão poder legalmente limitar o número de websites que visitamos, além de nos poderem limitar o uso ou subscrição de quaisquer serviços que queiramos de algum site.
As pessoas passarão a ter uma espécie de pacotes de internet parecidos com os da actual televisão. Será publicitada com muitos "novos serviços" mas estes serão exclusivamente controlados pelo fornecedor de internet, e com opções de acesso a sites altamente restringidas.
Isto significa que a internet será empacotada e a sua capacidade de aceder e colocar conteúdo será severamente restringida. Criará pacotes de acessibilidade na internet, que não se adequam ao uso actual que damos à internet hoje.
A razão é simples...
Hoje a internet permite trocas entre pessoas que não são controladas ou promovidas pelo intermediário (o estado ou uma grande empresa), e esta situação melhora de facto a vida das pessoas mas força as grandes corporações a perderem poder, controle e lucros. E é por isso que estas empresas forçam os políticos "amigos" a agirem perante esta situação.
A desculpa é a pirataria de filmes e música, mas as verdadeiras vítimas seremos todos nós, a democracia e a independência cultural e informativa do cidadão.
Recentemente, vieram com a ideia que a pirataria de vídeos e música promove o terrorismo (http://diario. iol.pt/tecnologi a/mapinet- internet- pirataria- terrorismo- crime-tvi24/1058509-4069. html ) para que seja impensável ao cidadão comum não estar de acordo com as novas regras...
Pense no modo como usa a internet! Que significaria caso a sua liberdade de escolha lhe fosse retirada?
Hoje em dia, a internet é sobre a vida e liberdade. É sobre fazer compras online, reservar bilhetes de cinema, férias, aprendermos coisas novas, procurar emprego, acedermos ao nosso banco e fazermos comércio.
Mas é também sobre coisas divertidas como namorar, conversar, convidar amigos, ouvir música, ver humor, ou mesmo ter uma segunda vida.
Ela ajuda-nos a expressarmo-nos, inovarmos, colaborarmos, partilharmos, ajuda-nos a ter novas ideias e a prosperar... tudo sem a ajuda de intermediários.
Mas com estas novas regras, os fornecedores de internet escolherão onde faremos tudo isso, se é que nos deixarão fazer.
Caso os sites que visitamos, ou que nós criámos não estejam incluídos nesses pacotes oferecidos por estas empresas, ninguém os poderá encontrar.
Se somos donos de um site ou de um blog e não formos ricos ou tivermos amigos poderosos, teremos de fechar.
Só os grandes prevalecerão, com a desculpa de que os pequenos não geram tráfego suficiente para justificar serem incluídos no pacote.
Continuaremos a ter a Amazon, a Fnac ou o site das finanças, mas poucos mais.
Os telefonemas gratuitos pela internet decerto que acabarão (como já se passa nalguns países da Europa) e os pequenos negócios e grupos de discussão desaparecerão, sobretudo aqueles que mais interessam, os que podem e querem partilhar a sua sabedoria gratuitamente com o mundo.
Se nada fizermos perderemos quase de certeza a nossa liberdade e uso livre da internet.
A proposta no Parlamento Europeu arrisca o nosso futuro porque está prestes a tornar-se lei, uma lei quase impossível de reverter.
Muitas pessoas, incluíndo deputados do Parlamento Europeu que a vão votar positivamente, não fazem a menor ideia do que isto pode querer dizer, nem se apercebem das implicações brutais que estas regras terão na economia, sociedade e liberdade. Estas medidas vêm embrulhadas numa coisa chamada "Pacote das Telecom´s" disfarçando estas leis de algo que apenas é relativo à indústria das telecomunicações.
Mas na verdade, tudo não passa de regras sobre o uso futuro da internet. A liberdade está a ser riscada do mapa.
Nestas leis propostas, estão incluídas regras que obrigam as Telecoms a informaram os cidadãos das condições em que o acesso à internet é fornecido. Parece ser uma coisa boa, em nome da transparência, mas não passa de uma diversão para poderem afirmar que podem limitar o nosso acesso à liberdade na internet, apenas terão é que informar-nos disso.
O futuro da internet está em jogo e precisamos de agir já para o salvar.
Diga ao Parlamento Europeu que não quer que estas alterações sejam votadas.
Lembre-os que as eleições europeias são em Junho e que a internet ainda nos dá alguma liberdade para que possamos observar e julgar os seus actos no Parlamento.
Saiba que não está sozinho(a) nesta luta... Enquanto lê isto, centenas e centenas de outras organizações estão a trabalhar para que esta mensagem chegue a quem de direito. Milhares de pessoas estão também a contactar os seus deputados neste sentido. Ajude-se a si mesmo, colabore e faça o que pode por esta causa...
A internet é tão sua como deles...
Divulgue esta mensagem o mais que possa...
Pode também escrever aos seus deputados...
Para mais informações sobre a lei:
The "Telecoms Package" is a set of five European Directives regulating electronic communication networks. Those directives are currently being modified. These directives are the
Access Directive 2002/19/EC,
Authorisation Directive 2002/20/EC,
Framework Directive 2002/21/EC,
Universal Service Directive 2002/22/EC and
Privacy Directive 2002/58/EC.
The text was voted in first reading in the European Parliament in Sept.24th 2008. Serious problems arose in this first reading on the issues of Privacy, Network neutrality and regarding the implementation of a mechanism known as "graduated response" at the European level.
The second reading vote will take place on may 6th 2009 Consultar:
http://www.blackouteurope.eu/index.html
http://www.blackouteurope.eu/blog.html
http://www.laquadrature.net/Telecoms_Package
http://www.internautas.org/
Retirado de: Pimenta Negra