quarta-feira, 26 de novembro de 2008

JORNADAS DE LUTA NAS PRISÕES NOS ESTADOS ESPANHOL E ITALIANO


A partir de 2ª-feira, 1 de Dezembro, vão ter lugar diversos protestos nas prisões europeias.
Em Itália 800 presos ergastolanos (Ergastolo é o nome dado à prisão perpétua, regime ainda existente neste estado) começam esse dia com um jejum colectivo e greves de fome rotativas que durarão uma semana em cada prisão, até ao dia 16 de Março.

No estado espanhol, sabe-se que pelo menos 21 companheiros presos vão apoiar estas jornadas de protesto, nos dias 1, 2 e 3 de Dezembro, sob a forma de jejuns e permanência nas celas. Estes protestos acontecem em solidariedade com a luta dos presos ergastolanos e por uma série de pontos reivindicativos face ao sistema penal e judicial do estado espanhol.

No link que deixamos aqui, estão disponíveis uma série de documentos gráficos e escritos para utilizar durante as mobilizações, que ajudem a extender de forma eficaz a solidariedade até ao outro lado dos muros!
Esses mesmos documentos podem ser usados para qualquer outro organismo político, judicial ou penitenciário.
É possível encontrar também as moradas dos presos em espanha que se vão juntar aos protestos, de maneira a que se possam enviar cartas de apoio.


(NOTICIA COMPLETA)

Retirado de: Rede Libertária

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Luta dxs Presxs gregos: Fim da Greve de fome...


Depois de 18 dias e uma participação de 10.000 presos e presas.Segundo as declarações do ministro da justiça da Grécia Sotiris Jatzigakis, a reforma penitenciária que se discutirá no parlamento nas próximas semanas, permitirá a libertação de 4000 presxs, até Abril de 2009.
Aqui fica o comunicado da comissão de presxs em luta :
Comunicado da comissão de presxs em luta (Grécia)
Iniciámos a nossa luta há 18 dias.
Dez mil presos e presas, com jejuns e posteriormente com as greves de fome, lutamos contra a situação penitenciária e a indiferença do Ministério da Justiça.
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A partir de amanhã, 6ª-feira 21 de Novembro, xs presxs de todas as prisões do país declaramos que suspendemos as mobilizações, pondo fim às greves de fome .
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A reforma legal que o governo está a apresentar no parlamento trata de algumas das nossas reivindicações.
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O ministro tem de materializar as saus promessas quanto à libertação imediata do número de presxs que anunciou e, ao mesmo tempo, avançar com as medidas e iniciativas que englobam a totalidade das nossas reivindicações. Nós xs presxs, vemos esta reforma legal como um primeiro passo, resultado das nossas lutas e da solidariedade da sociedade; No entanto, não nos cobre, não dá solução aos nossos problemas principais.
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Com a nossa luta reivindicamos sobretudo a nossa dignidade. Esta dignidade não a oferecemos a nenhum ministro nem a nenhum guarda. Não toleraremos nem um abuso, nem uma transferência vingativa, nem um castigo disciplinar. Estamos de pé e vamo-nos manter de pé. Exigimos a abolição total das 4/5 partes de vários tipos de penas, a abolição da soma das penas disciplinarese a ampliação
de todo o tipo de acesso a precárias (saídas de alguns dias da cadeia) e terceiro grau (regime semi-aberto) para todxs xs presxs. Além disso, exigimos que as declarações generalistas do ministro da justiça sobre a melhoria das condições penitenciárias (abolição dos centros de internamento de menores, funcionamento de centros especializados para toxicodependentes, etc) sejam certificadas com leis nos próximos três meses.
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Para acabar, muitos agradecimentos aop movimento solidário, aos/às lutadorxs, a cada entidade, partido e meio de comunicação que nos apoia da maneira que escolhe e declaramos que a luta contra toda a lixeira humana e pelo cumprimento de todas as nossas reivindicações continua.
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Comissão de presxs panhelénica
.Alexandros Kola
Abdel Jalim Fataj
Rania Djabar
Dani Karabulea
Vaggelis Palis.
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5ª-feira, 20 de Novembro de 2008
Portugal: Alastrando a solidariedadeNa sexta-feira, dia 14 de Nov., às 11h da manhã distribuímos 200 flyers tamanho A4 em frente e em redor do edifício da Secção Económica e Comercial da Embaixada Grega, no centro de Lisboa, deixando também alguns dentro do edifício. Os flyers continham um breve texto introdutório à luta dos presos, algumas das suas exigências e uma cronologia dos acontecimentos até à data. Além disso, incluia também o seguinte texto:A prisão está em todo o lado, em toda a nossa vida. Constantemente somos observados, controlados, identificados, escutados... ela é o polícia, a câmara de vigilância, o tribunal, o juíz, a esquadra, e toda a nossa realidade diária de interacções forçadas... ela é o medo de sermos o que somos, de dizermos o que sentimos, de fazermos o que gostaríamos de fazer... ela é a miséria quotidiana, persegue-nos na nossa memória, é uma ameaça permanente...A prisão é também aquele edifício isolado, onde só estão os condenados e os carrascos... é o cerco de onde não podemos sair, é os guardas que nos controlam e torturam, é o nosso corpo nas mãos do Estado... ela é as paredes que nos fecham e que nos escondem, que nos afastam durante anos... ela é o sítio onde tudo nos é retirado...A prisão é, ao mesmo tempo, uma ideia e um edifício. Mas sempre uma realidade.Na Grécia ou em qualquer outro lugar, a luta por parte dos presos é a única forma de enfrentarem e combaterem a realidade a que são obrigados. Aceitar a prisão é apenas possível por meio de todos os métodos de alienação que o Estado emprega, dentro e fora das prisões, e que criam um quotidiano de medo e resignação. O que se passa hoje nas prisões Gregas nasceu da determinação de indivíduos sequestrados pelo Estado, e embora nós estejamos no exterior das paredes, isso não significa que sejamos livres. Essa liberdade temos nós de a conquistar.Na Grécia, em Portugal ou em qualquer outro país, nenhuma condição de vida dentro da prisão será humana, pois isso é impossível dentro de uma prisão. Não existe reforma de qualquer natureza que possa, de alguma maneira, humanizar um local onde estamos presos; onde tudo, à excepção da dignidade, nos é retirado.Mas a dignidade pertencerá sempre aos que lutam, aos insurgentes, aos indivíduos.Há inúmeros modos através dos quais podemos dar a nossa solidariedade e alastrar a revolta, atacando o controlo e os controladores deste mundo; o primeiro passo é decidir de que lado estamos.Posto isto, a única exigência que temos é a destruição de todas as prisões e desta sociedade-prisão!
SOLIDARIEDADE COM OS PRESOS EM LUTA NA GRÉCIA!a
narquistas"***Domingo à noite anarquistas atacaram a embaixada grega em Lisboa (Portugal) com bolas de tinta preta.Saudações aos companheiros.Solidariedade com os presos em luta!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A greve de fome dxs presxs gregos continua... morreram já 2 presxs !!!


Acção de Solidariedade para com xs presxs, Atenas


La huelga de hambre en las prisiones griegas continúa, y se intensifican las acciones de apoyo y solidaridad
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Mie, 19/11/2008 - 11:17 — ALB Noticias
- agência de notícias anarquistas-ana-
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ALB Noticias
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Miles de presos en huelga de hambre en las prisiones griegas prosiguen con su protesta de redución dente la población reclusa del país y reclamar mejora de las condiciones de detención, mejores programas de salud, entre otras reivindicaciones.
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La huelga de hambre ya dura quince días, y el número de encarcelados huelguistas en las prisiones aumentan día a día. Se estima que hoy, día 18, hay 7 mil presos en huelga de hambre. Hay 12.000 reclusos en las 24 prisiones griegas.
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Relatos que llegan de Grecia informan de la muerte de dos presos y uno en estado de coma, no obstante el Ministerio de Justicia afirma que esas muertes no están relacionadas con la huelga de hambre. 20 presos kurdos en Trikala cosieron sus bocas com reafirmación en la huelga de hambre. Otros amenazan con hacer lo mismo.
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El portavoz del Ministerio de la Justicia griega, Haris Nikolakakis, frente a la prensa local, reconoció que esta movilización se trata de una "amplitud y de una organización sin precedente" en Grecia.
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Desde el inicio del movimiento huelguista, el 3 de noviembre, más de 100 acciones de apoyo y solidaridad a los presos en lucha sucedieron a lo largo y ancho del territorio griego, desde manifestaciones callejeras, concentraciones frente a cárceles, ataques incendiarios a bancos, embajadas, supermercados, coches de lujo, corporaciones multinacionales, sedes de periódicos, ocupaciones de radios, pintadas, entre otras acciones directas, y siempre con la participación activa de grupos e individualidades anarquistas.
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El día 13, jueves, cerca de dos mil personas, la mayoría anarquistas, participó por la noche en una manifestación por el centro de Atenas para apoyar al movimiento de lxs presxs. El centro de la capital fue aislado por las fuerzas policiales que acabaron enfrentándose a los manifestantes.
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El día anterior, alrededor de 400 anarquistas, en motocicletas y coches, banderas negras, rojas y negras, y cohetes, cortaron las calles más céntricas de Atenas en dirección a la prisión de Diavata, donde, tras el alambre de espino de la prisión, cantaron lemas en apoyo a los prisioneros, que respondieron con gritos y aullidos.
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Las muestras de apoyo y solidaridad comienzan a extenderse más allá de las fronteras griegas.
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La noche del domingo, día 9 de noviembre, en Londres, Gran Bretaña, la embajada griega fue pintada con eslogans en solidaridad con los presos griegos y algunas ventanas rebentadas. Esa acción también fue realizada en solidaridad con los 3 activistas de liberación animal detenidos recientemente en Suecia, involucradxs en una campaña para cerrar una tienda que comercia con pieles de animales.
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El Lunes 10 noviembre, nuevamente en Londres, la embajada griega fue atacada otra vez por un grupo de anarquistas, que pintaron el muro de este órgano diplomático con frases anticarcelarias, las ventanas también fueron rebentadas, y los neumáticos de los coches diplomáticos que estaban estacionadas en la embajada pinchados.
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El 13 de noviembre, jueves, el Ministro griego de Economía, G. El Alogoskoufis, fue blanco de un puñado de huevos tirados por un grupo de anarquistas en Londres, durante una charla en la Escuela de Economía de Londres. El grupo también esparció diversos folletos por el local y soltó gritos y cánticos en solidaridad con los presos griegos. El mismo día, el Ministro griego fue atacado otra vez en el aeropuerto por un grupo de anarquistas en solidaridad con los prisioneros griegos. Esta vez le arrojaron yogures.
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La noche del día 16 de noviembre, domingo, un grupo de anarquistas atacó con "bombas de pintura" la embajada griega en Lisboa, Portugal, en una acción de solidaridad con los presos griegos en lucha.
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También el día 16, domingo, un grupo anarquista promovió un acto de solidaridad con los presos griegos en Brixton, Reino Unido, frente a la prisión de esa ciudad.
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El 17 de noviembre, Lunes, en Nicósia, Chipre, el grupo de Acción Autónoma Anti-autoritaria organizó una manifestación frente a la embajada griega en solidaridad con la lucha de los presos en huelga de hambre.
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El CMI Atenas viene destacando y cubriendo este movimiento, allí es posible encontrar centenares de imágenes de las protestas:

http://athens.indymedia.org

> Vídeo de una cámara de vigilancia siendo sabotada en medio de una avenida movida y una gran franja de solidaridad a los detenidos desplegada en un edificio griego:
http://www.youtube.com/watch?v=AVcWKGWPto8
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> Vídeo de los anarquistas con motos y coches hasta una prisión griega:
http://www.youtube.com/watch?v=oeit24dB2iU

Acções de Solidariedade para com xs presxs gregos e de todo o mundo!!


Na sexta-feira, dia 14 de Nov., às 11h da manhã distribuímos 200 flyers tamanho A4 em frente e em redor do edifício da Secção Económica e Comercial da Embaixada Grega, no centro de Lisboa, deixando também alguns dentro do edifício. Os flyers continham um breve texto introdutório à luta dos presos, algumas das suas exigências e uma cronologia dos acontecimentos até à data. Além disso, incluia também o seguinte texto:

" A prisão está em todo o lado, em toda a nossa vida. Constantemente somos observados, controlados, identificados, escutados... ela é o polícia, a câmara de vigilância, o tribunal, o juíz, a esquadra, e toda a nossa realidade diária de interacções forçadas... ela é o medo de sermos o que somos, de dizermos o que sentimos, de fazermos o que gostaríamos de fazer... ela é a miséria quotidiana, persegue-nos na nossa memória, é uma ameaça permanente...

A prisão é também aquele edifício isolado, onde só estão os condenados e os carrascos... é o cerco de onde não podemos sair, é os guardas que nos controlam e torturam, é o nosso corpo nas mãos do Estado... ela é as paredes que nos fecham e que nos escondem, que nos afastam durante anos... ela é o sítio onde tudo nos é retirado...

A prisão é, ao mesmo tempo, uma ideia e um edifício. Mas sempre uma realidade.

Na Grécia ou em qualquer outro lugar, a luta por parte dos presos é a única forma de enfrentarem e combaterem a realidade a que são obrigados. Aceitar a prisão é apenas possível por meio de todos os métodos de alienação que o Estado emprega, dentro e fora das prisões, e que criam um quotidiano de medo e resignação. O que se passa hoje nas prisões Gregas nasceu da determinação de indivíduos sequestrados pelo Estado, e embora nós estejamos no exterior das paredes, isso não significa que sejamos livres. Essa liberdade temos nós de a conquistar.

Na Grécia, em Portugal ou em qualquer outro país, nenhuma condição de vida dentro da prisão será humana, pois isso é impossível dentro de uma prisão. Não existe reforma de qualquer natureza que possa, de alguma maneira, humanizar um local onde estamos presos; onde tudo, à excepção da dignidade, nos é retirado.

Mas a dignidade pertencerá sempre aos que lutam, aos insurgentes, aos indivíduos.

Há inúmeros modos através dos quais podemos dar a nossa solidariedade e alastrar a revolta, atacando o controlo e os controladores deste mundo; o primeiro passo é decidir de que lado estamos.

Posto isto, a única exigência que temos é a destruição de todas as prisões e desta sociedade-prisão!


SOLIDARIEDADE COM OS PRESOS EM LUTA NA GRECIA

Rede Libertaria

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Biotério em construção na Azambuja - NÃO AOS TESTES COM ANIMAIS!!!


"Vamos criar um dos melhores biotérios do mundo, obedecendo acritérios rigorosos e tecnicamente muito avançados.


Vão ser criados animais para serem utilizados para fazer avançar a ciência e para bemda saúde das pessoas", disse à agência Lusa Leonor Beleza, salientandoque o projecto inclui a participação da Fundação Calouste Gulbenkian ea Universidade de Lisboa.


"Existem outros biotérios na Europa com um grande nível de exigência mas este será reconhecido pelos elevados parâmetros científicos etécnicos muito avançados", frisou.

Segundo adiantou a presidente da Fundação Champalimaud, o programa está praticamente pronto e, dentro de alguns meses, vão começar na Azambuja as obras de construção do equipamento.

O biotério é um projecto privado que vai ser apoiado por fundos comunitários no âmbito do programa de acção aprovado pelo Governo para as regiões do Oeste e da Lezíria e que prevê compensações pela deslocalização da construção do aeroporto na zona da Ota.


De acordo com o programa de acção, o biotério custará 36 milhões deeuros dos quais 9 milhões são de privados, enquanto que o restante é suportado por financiamento comunitário.

O biotério terá uma capacidade estimada para 20 a 25 mil gaiolas, serão fornecidas estirpes de animais de laboratório a universidades, institutos de investigação e empresas farmacêuticas de todo o país eparticularmente na área da grande Lisboa, refere o programa de acção.


No centro de investigação serão criados novos modelos de doenças, nomeadamente doenças cerebrais e oncológicas. Leonor Beleza, que falava à margem da cerimónia de abertura do ano escolar da Fundação para o Desenvolvimento Comunitário de Alverca acrescentou que o equipamento pretende também responder às necessidades da própria fundação e servir (exportação) outros centros de investigação em Portugal e no estrangeiro.


O biotério deverá criar entre 80 a 100 novos postos de trabalho e será construído em terrenos cedidos pela Câmara da Azambuja.




(...) NO COMMENTS (...)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

ON 3 NOVEMBER 2008 NEW WAVE OF PRISONERS MOBILIZATIONS STARTS WITH A COLLECTIVE HUNGER STRIKE AROUND THE WHOLE COUNTRYPRISONERS DEMANDS

We the prisoners of the hell called with an euphemism: prisons of the greek state, tired with the fake promisses of all justice ministers in the last 10 years, to ameliorate prison conditions and the penal code and the penal justice code, decided to move forcefully, in order to claim our rightful demands.
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WE DEMAND:

1.
Abolish disciplinary charges. Modify the Penitentiary Code's articles 68, 69, 70, 71. In any case, the disciplinary charges must be removed after the are served, and not accumulated nor taken into consideration when it comes to days off, work, education and discharge under conditions after they are served.
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2.
Reduction of the sentence limit for discharge under conditions, from 3/5 to the 3/7 of the sentence time.
Immediate abolishment of the anti-constitutonal treaty that increased up to the 4/5 of crimes related to drugs.

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3. Once and for all 3 year reduction of all prices, to make easier the relieve of over-crowding of prisons. NO to the new panoptic prisons, built isolated away from the cities social tissue.

4. Abolish the juuvenile prisons. Adopt open structure to take care of and protect the teenagers and youth.

5. Reduction of sentence limit of 25 years of continuous detention. Reduction of the minimum detention time to be discharged under conditions to 12 years from 16 that it is today, according to european legislature.

6. Immediate and without exceptions application of days-off, suspensions, and other benefits of the law, reduction of the minimal sentence time limits. Increase the number of days-off to 60 for those that have a right to 5 days and to 96 for those with a right to 8.

7. To end the over-use of pre-trial detentions and reduce the time limit to 12 months.8. The para-justice racket is known for its hysteria of the last 8 years, leading to revengeful killing sentences. We as for proportionate sentences and wide application of the measure of suspension and discharge under conditions.

9. Full, permanent and 24 hour medical treatment and respect to the patients. Creation and improvement of adequate hygiene spaces (baths and toilets). Immediate integration of the Korydallos prison psychiatric and medical clinic to the National Health System, with new aisles for women and juveniles, that lack now. Immediate transportation of patients to public hospitals with ambulances and not in police vehicles, tied up with their hands behind their back.

10. To be provided the right in beneficial work payment, education, second chance schools, technical workshops and participation in diverse similar programms, to all prisoners proportionate and without any discrimination. To be given educational days-off, for all prisoners, that meet with the criteria and terms to study outside prison and for all levels of education and technical skills learning. Substancial amplification of withdrawal projects to all prisons.

11. Abolishion of the prison no-go zone. Free access for social and political institutions, Lawers Associations, Hellenic Medical Association and EINAP, organizations for human rights, NGOs and international organizations. Free circulation of political and educative press, with no exceptions.

12. Alternative forms of detention, amplification of agricultural prisons and of the institution of semi-free sentence as well as community service.

13. Amplification of the institution of free visits in humain conditions with respect to the personality and dignity of the prisoners and the visitors. Private place to meet with our companion.14. Work and access to creative activities for all of us. Beneficial account of days of work in the sentence.

15. Right to selection of serving the sentence in their country of origin, for the prisoners from other countries, once and if they wish.

16. Humain transport conditions with improvement of the room in the preposterous transportation means of the greek police. More stops, improvement of the detention room in the miserable "Metagogon" transfer prison and faster transfer to the destination prisons.

DEMANDS OF THE WOMEN PRISONERS AT ELEONAS, THIVA PRISON:

On the occasion of the third-world life conditions inside this establishment but also our treatment by the totality of the ministry of justice services, and more precisely:

Inexistant medical-pharmaceutical supply.

Few, to even inexistant hygiene supply (without any right to a private purchase).

Inexistant basic hygiene (no warm water).

Inexistant social services and care.

Preposterous food, because of luck of supplies. Even first need stuff is an unknown word here. Racist treatment of the prisoners when it comes to days-off and suspensions.

Injust treatment of sentence accounts for suspension proportionate to the offence (2/5, 3/5 etc).

Vast delays when it comes to bringing the case to the courthouse and especially the court of appeals.
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The peculiar stiffness of the persons judging us, despite the recommendations they have received.
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The inexistant second chance we are all waiting for and most of us have a right on it, but are never given.
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We decided to abstain from prison food commons from 03/11/2008 until proportionate measures are taken in regards to all the above.
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We expect your understanding.
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ALSO CHECK OUT A LETTER FROM OUR COMRADE POLYS GEORGIADIS ON THE HUNGER STRIKE ISSUE
http://halastor.blogspot.com/2008/10/blog-post_30.html

FOR FURTHER INFO, U CAN CHECK ATHENS.INDYMEDIA.ORG OR POSSIBLY DIRECTACTIONGR.BLOGSPOT.COM

MAKE PLANS - GET BUISY!

Novas noticias sobre a luta nas prisões gregas!

Updates (for the following few days in the future there are updates just for the things announced yet):

5/11 Collective official form of complaints sent to the authorities undersigned by most of the prisoners at Diavata prison, outside Thessaloniki

6/11 Attack with fire at ruling party offices in Thessaloniki in solidarity to prisoners struggle, by the Cells of Aggresive Solidarity to Prisoners (more info at http://directactiongr.blogspot.com/)

7/11 Solidarity microphonics gathering in the market area of Chania, Crete

7/11 98fm self-managed radio station of Athens, transmits prisoners demands and solidarity speach

7/11 Prison guards try to intimidate prisoners in Ioannina and Diavata prisons, some transfers and night invasions in cells continue.

7/11 Solidarity demonstration in Serres

7/11 Solidarity demonstration in Lamia

7/11 2 mainstream radio stations are occupied by anarchists transmitting prisoners demands and solidarity speach in Thessaloniki and Lamia

7/11 Attack with paints against the council of state in Athens in solidarity to prisoners (more info at http://directactiongr.blogspot.com/)

8/11 Solidarity demonstration in Volos

9/11 Three kurdish prisoners in Trikala, mainland Greece, sew their mouths in hunger strike!

9/11 Solidarity demonstration in Lamia, afterwards police stops and harasses the demonstrators but leaves them free without charges few hours later and after lawers and friends arrived at the police station.

10/11 A left wing initiative organizes a solidarity concert in Athens centre

11/11 Solidarity demonstration in Thessaloniki centre

13/11 Solidarity demonstration in Athens centre

More than 1.500 (out of 13.000) are in strict hunger strike, this number keeps growing
Close to 100% of all prisoners are boycotting prison meals
around all 21 prisons across Greece

You can see a map with all greek prisons here http://kratoumenoi.ath.cx/node/207

News are posted regularly in greek at http://athens.indymedia.org/ and http://www.indy.gr/

A translation of prisoners demands collected by committees of prisoners around all prisons can be found at http://anarcores.blogspot.com/

Across the country there are spread communiques and stickers, flyers and posters in solidarity to the prisoners in struggle.
If anyone organizes something in solidarity or even prints out any material, text etc, we would be glad to know about it afterwards, so feel comfortable to send us, or if you are in or near London UK, you can come in touch with our comrades at july2399@hotmail.com

Rede Libertária

13 de Novembro - Manifestação de Solidariedade para com a luta dos presos gregos e de todo o mundo... Atenas, Propylea, às 18h !

The vast majority of prisoners (almost 100%) in all 21 prisons around Greece are either on a hunger strike or boycotting prison food.

Also, thousands of prisoners have already signed petitions with their demands, despite the terrorism of the prison authorities that have already reacted with violent mass transfers and night invasions inside cells,

Next Thursday 13/11 a demonstration in solidarity to the prisoners in struggle will take place in central Athens, Propylea at 18:00.

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In Thessaloniki, 40 Ekklisies district, a foreign mission vehicle was set on fire "to salute the prisoners struggle" by the Cells of Aggresive Solidarity to Prisoners.

Even a soccer fans club (PAOK-GATE 4) circulated an announcement of their support to the prisoners struggle.

Sources: Athens.indymedia.org - http://www.indy.gr/ - http://www.keli.gr/

[Grécia] Anarquistas atacam Supremo Tribunal

Anarquistas atacam o Tribunal Supremo em solidariedade com os presos em greve de fome

A fachada do conselho de estado grego(tribunal supremo) foi atacado na manha do passado dia 7 de novembro por uns 50 anarquistas que atiraram boioes de pintura vermelha e preta na fachada de "Arsajio" na avenida Panepistimiou 47.

Tambem foram atacados diversos carros patrulha. Os luxuosos carros de alguns reitores das universidades gregas estacionados em Propilea,foram outro branco dos anarquistas.

A acção realizou-se em solidariedade com a greve de fome que os milhares de presos das prisoes gregas começaram.


8 anarquistas detidos em França

...por sabotagem aos comboios de alta velocidade

A ministra do Interior indica que os detidos poderiam estar envolvidos nas acçoes que afectaram 160 comboios.


Noticia extraida dos mass media

8 pessoas "pertencentes a extrema esquerda e ao movimento anarco-autonomo" foram detidas recentemente pela sua relaçao a sabotagem dos comboios de alta velocidade (TGV) em França,informou na manha de quarta feira a ministra do Interior desse país,Michele Alliot-Marie.

Durante as ultimas semanas o país tem sufrido um caos ferroviario com uma serie de acidentes nas vias ou as catenarias de este meio de transporte.


"A bem-sucedida operaçao foi levada a cabo em varias zonas do territorio",afirmou Alliot-Marie,entre elas a regiao de Burdeos e Rennes.A ministra acrescentou que as detençoes destes membros da "extrema esquerda" foi possivel "graças ao trabalho de inteligencia que o Centro Direcional de Inteligencia Interior realizou durante meses,alem das investigaçoes conduzidas pelos grupos antiterroristas",cita o diario Le Monde.


De acordo ao rotativo Le Parisien na operaçao foram utilizadas tecnologias muito avançadas que permitiram isolar as impressoes digitais dos supostos deliquentes alem de conseguir extractos de ADN.Todas estas provas ja se encontram,desde esta segunda feira,nas maos dos fiscais antiterrorista.


Este sabado uns 160 comboios TGV,Thalys e Eurostar,viram-se afectados em todo o país a consequencia de danos na catenaria e outros estrupicios. No domingo um comboio que cobria a rota Bruxelas-Perpignan chocou contra duas placas de betao,cada uma de um metro de altura e 30kg de peso,perto da localidade de Narbona,no sul do país,informa Jean Marie Martí Font.O comboio sufreu varios danos leves e nao houve desgraças pessoais,mas o trafico esteve afectados por mais de uma hora.


Em outubro varetas de metal foram colocadas na catenaria de concreto,danificando uns 200 metros das linhas de alta velocidade,segundo informou a companhia nacional de ferrocarris (SNCF)

Nazis tentaram arrancar a placa de homenagem a Carlos

A mae de Carlos Palomino,o adolescente assassinado ha um ano no metro de Legazpi,Mavi Muñoz,anunciou hoje a criaçao da associaçao de caracter nacional contra o fascismo,terrorismo,racismo e xenofobia,que promoverá,entre outras actuaçoes,que os partidos de extrema direita sejam considerados terroristas e,portanto,ilegalizados.


Em declaraçoes ao Europa Press,afirmou que será a presidente e porta-voz da associaçao,que se inscrevirá em breve.Além disso,disse que irá pela primeira vez a uma manifestaçao de lembrança e homenagem ao seu filho,ja que as realizadas dias depois do seu assassinato e aos 6 meses "nao se encontrava ainda com forças" para assistir.



A marcha será amanha as 20h,justamente um ano depois do assassinato entre a praça de Julián Marías de Usera e Legazpi.

Convocada por amigos e companheiros de Carlos Palomino,foi autorizada pela Delegaçao do Governo. Ja o passado sabado,realizou-se no Centro social okupado La Traba uma jornada em memoria do jovem assassinado,onde durante todo o dia houve projecçoes de videos antifascistas,comedor,graffittis e concertos.


Maví encabeçará a marcha junto a Alejandro,o jovem que ficou gravemente ferido por varias apunhaladas tambem pelo homicida,um militar que ia participar numa manifestaçao contra a imigraçao convocada pela Democracia Nacional."Ainda o seu estado de saude melhorou,a ferida psicologica que lhe ficou ainda é notavel",acrescentou.


Tentaram romper a noite a placa de homenagem

A mae de Palomino destacou que varios individuos tentaram romper a noite (de domingo) "uma vez mais" a placa de Homenagem ao seu filho colocada na avenida das Delicias,ao lado da boca metro de Legazpi."Ate os vizinhos da rua receberam ameaças",disse.


Mavi considerou que o seu filho nao se converteu em um martir do movimento antifascista,mas sim um exemplo cuja morta propiciou que " se fizesse mais visivel" este colectivo."Simplesmente,Carlos foi a gota que encheu o copo de umas pessoas que lutavam pacificamente contra o fascismo e assim tambem o vao demostrar amanha",acrescentou.


Por outro lado,a mae de Carlos criticou o "incomodo" impacto mediatico que tomou o caso do seu filho,ja que considera que a maiorua dos meios "iguala a uns e a outros,criminaliza as victimas e apoiam os assassinos,acusando outras pessoas de coisas que nao fizeram".


Por isso mesmo,recordou que foi "vetada" por culpar o Governo,ao Tribunal Supremo e a pessoa que autorizou a concentraçao nazi "e ao dizer que estas victimas" nao sejam reconhecidas como as de terrorismo"."Sinto-me enganada.
Aqui nao ha porrada entre grupos. Um gajo que com premeditaçao prepara uma faca para assassinar o grupo do meu filho nao é fruto de porrada entre grupos",disse.


Respeito ao caso judicial,Muñoz afirmou que o sumario esta a espera de que se encaminhe o sumario desde a Audiencia Provincial de Madrid para conhecer o dia que começa o julgamento.Neste sentido,revelou que o presumivel autor do crime,de momento em prisao incondicional,sera acusado de assassinato em primeiro grau com intençao de homicidio e agressao.



Europa Press

E pronto, depois da mudança agora podemos voltar ao mesmo...


Concubinas de obama, agora não se esqueçam que o novo imperador é também responsabilidade vossa. foi assim com bush, assim será com obama. não queiram fazer a figurinha triste dos pachecos pereiras e dos josés manueis fernandes.

Entretanto, onde as notícias vão chegando mais lentamente, a confusão está instalada. serão as bombas que caem mcsame ou fruto da mudança?


Retirado de: Agitação

domingo, 2 de novembro de 2008

Os ricos que paguem a crise que eles próprios provocaram!! - CONCENTRAÇÃO - 15 de Novembro ( em todxs as cidades do mundo )


Concentrações contra a crise financeira do capitalismo: os ricos que paguem a crise!
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Um email anda a percorrer por este dias o ciber-espaço a convocar todo o mundo para concentrações para o próximo dia 15 de Novembro em todas as cidades do mundo.
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O motivo desse apelo é que nesse dia estarão reunidos em Washington os líderes dos G-20, os 20 países mais industrializados do mundo, com vista a refundarem o capitalismo, um sistema injusto, baseado na exploração da força de trabalho e, além do mais, predatório da natureza.
Todos à rua a 15 de Novembro
Salvar os bancos nos Estados Unidos custou 700.000 triliões de dólares. Ou seja, 5 vezes mais daquilo que a ONU aprovou para alcançar os Objectivos do Milénio.
Como se isso não fosse suficiente as ajudas dos Estados europeus ainda são maiores!!!
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Os Estados andam a financiar os bancos que estão na bancarrota, esses mesmos bancos que despejam as famílias que não podem pagar as hipotecas!!!
Fica claro para toda a gente que os grandes partidos ( os que gravitam à volta do poder) governam a favor da banca e dos grandes capitalistas.
Só nós, os cidadãos do mundo, podemos denunciar este escândalo.
Nacionalizam os prejuízos dos banqueiros e privatizam os lucros! Ao fazê-los tomam-nos por tolos. Será que vamos deixá-los? Será que a especulação e a injustiça se vai perpetuar? NÃO.
Temos que agir!
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No próximo dia 15 de Novembro os cidadão de todo o mundo sairão às ruas para dizer NÃO ao Capitalismo e à manutenção dos privilégios sociais dos ricos que andam a «brincar» com as nossas vidas e a sobrevivência do nosso planeta
Passa esta mensagem.
Divulga e difunde pelos teus contactos
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Eles (os ricos) que paguem a crise!

O panóptico de Jeremy Bentham (...)

El ambiente huele a pólvora en las cárceles griegas; los últimos días se realizan muchos traslados repentinos y cacheos en las celdas con el fin deacabar con la moral de l@s pres@s: a partir del Lunes 3 de Noviembre 2008 se han convocado huelgas de hambre yayunos en forma de protesta por la situación penitenciaria del país.
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Las reivindicaciones de l@ pres@s;
1. Un@ de cada mil personas está pres@!
2. 13000 pres@ s en 7500 plazas.
3. Uno de cada tres no está ni juzgado.
4. ¡En las prisiones no hay médicos!
5. Hay el porcentaje más alto de pres@s inmigrantes
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Ahogo: La sobrepoblación en las cárceles griegas supera aquella de Turquía, sube al 142%, 13000 personas para 7500 plazas. Uno de cada tres no ha tenido juicio y está en preventiva el doble de tiempo que la media europea.
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Paranoia: No hay médicos pero si se destina mucho dinero para laconstrucción de cuatro nuevas cárceles de alta seguridad.Toxicómanos: Casi la mitad de la población de l@ pres@s. En vez de estar en hospitales, se les enfrenta con racismo, a nivel incluso administrativo.
En cuanto a l@s inmigrantes: Representan el 45%, superando incluso el porcentaje de Italia que llega al 37%.
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Por todo esto, los presos y las presas de todo el país, en concreto de 21 cárceles de todo Grecia, desde Komotini hasta Creta, entregarán sus reivindicaciones y empezarán con el ayuno que se culminará con una huelga dehambre. Participarán prisiones de mujeres y hombres y también de menorespara poner freno a la situación que desde hace tiempo ha convertido lasprisiones griegas en centros de exterminio.

Bioterio"com fim de experimentação animal" na Azambuja

De acordo com a noticia oferecida pelo jornal portugues Sol (http://www.orelhas.pt/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=71435) esta previsto ser construido um centro de investigacao cientifica animal, isto e, um bioterio. Um bioterio e um viveiro para animais perspectivado para pesquisas laboratoriais ou objectivos semelhantes, tal como foi referido atras. Todas as investigacoes terao que deter de uma, duas, tres, cinco, dez, vinte, cem, duzentas ou mais cobaias, que sao expostas a determinadas experiencias, a maior parte delas dolorosas quer a nivel fisico quer a psicologico. Sao muitas vezes utilizados metodos ilegais no tratamento das cobaias usadas, apesar dessas informaces nao virem ao de cima nos media e essa e das principais razoes que fazem esta peticao ter todo o sentido. Um obrigado a quem assina esta peticao!

http://www.ipetitions.com/petition/bioterioaz/


Luta estudantil, qual o seu fim?

Para o dia 5 de Novembro foi convocada uma manifestação dos alunos do ensino secundário. Nas ruas vão tentar ganhar os seus direitos perdidos, lutar contra o novo estatuto do aluno e o regime de faltas. Vão fazer barulho, vão gritar e marchar, escoltados pela Policia de Segurança Pública, vão gritar palavras de ordem na tentativa de reaverem os seus direitos. Sabemos que as manifestações são um dos mais importantes veículos de luta social. Mas em que contexto é que estas devem ser feitas? Será que esta manifestação dos alunos irá alterar alguma coisa? Será que os estudantes irão marchar na real tentativa de mudar algo?

Em primeiro lugar não podemos analisar a manifestação num contexto de causa social sem olhar para os problemas vigentes no próprio sistema em que nos encontramos inseridos. Temos que alargar a nossa visão social. Com a implementação do Tratado de Bolonha ficou sentenciado que o ensino na Europa iria ser dividido, os países mais desenvolvidos tecnologicamente, no limite da fronteira tecnológica deveriam de apostar ao máximo nas suas faculdades, enquanto que os países de segundo nível na Europa deveriam de centrar os seus esforços na construção de um ensino secundário forte e de "qualidade". Assim assiste-se passivamente à mercantilização do ensino, à privatização da educação. O Novo Estatuto do Aluno, mais não é de que uma ramificação do Tratado de Bolonha. Pretende-se a privatização do ensino, de modo a que o estado reduza os seus gastos, o investimento será feito através de privados e estes irão fazer todos os possíveis para que obtenham o máximo de lucro à custa de um direito inalienável dos cidadãos.

Quando o Tratado de Bolonha e o Novo Estatuto do Aluno foram rectificados onde estava o activismo escolar? Simplesmente não estava, porque em Portugal não existe. As Associações de Estudantes, deveriam de ser os representantes dos alunos, das suas visões e a vanguarda que defenderia os seus direitos. Ora, tal situação não existe. Hoje em dia as Associações de Estudantes mais não são do que simples organizações de festas, muitas vezes subjugadas pela sede de dinheiro proveniente de tais eventos. Noutros casos, encontram-se subjugadas pelos Conselhos Executivos, que exercem o seu poder e à base das ameaças e assim vão reduzindo o poder das A.E.´s ao nulo.

Passado quase 3 meses da ratificação do Novo Estatuto do Aluno, as centrais partidárias, resolvem organizar manifestações a nível nacional para demonstrar como os estudantes estão activos. Contudo essa não é a realidade, os estudantes não estão minimamente activos. As juventudes partidárias são obsoletas do ponto de vista social, - tal como os seus partidos são. Governados através de uma hierarquia rígida, as juventudes representam a base, fazem o que é ditado pelos seus superiores. Os movimentos estudantis, que são desenvolvidos principalmente pela JCP, não possuem qualquer autonomia ou liberdade para a realização de acções. Marcham quando lhes mandam marchar, gritam quando lhes mandam gritar e calam-se quando lhes mandam calar. De nada serve a efectuação de tais manifestações ou entrega de flyers que pedem a solidariedade dos estudantes. O problema reside no facto que grande parte dos membros das juventudes nada saberem sobre o seu partido, sobre o suposto ideal que defendem e sobre a realidade vigente da situação. - Perguntem a membros de JCP´s, JS´s e afins o que é o Tratado de Bolonha e tirem as vossas conclusões -, vão ás manifestações porque lhes dizem para ir, só sabem que estão ali a lutar contra as politicas do governo, não sabem muito bem quais, mas estão lá.


Supostamente autónomas, estas juventudes, não deveriam de agir agora. Agem agora, porque foi assim que o partido lhes disse, - de forma a preencher de modo homogéneo o calendário politico do partido. Se fosse a mudança o que os partidos realmente querem, então deveria de se ter agido à três meses atrás, quando o novo estatuto foi aprovado. Á semelhança do que foi feito por essa Europa fora, deveria-se de ter agido no momento, para não dar espaço ao governo, ainda antes do estatuto ter sido aprovado. A diferença é que aí foram os jovens que de livre e espontânea vontade ocuparam escolas, manifestaram-se à frente de parlamentos, lutaram com os mesmos que dia 5 vos vão escoltar, e fizeram isso tudo a saber o que estavam a fazer. Estavam informados e eram autónomos, não tinham bases partidárias a controla-los.

E assim como são os membros das juventudes partidárias, suposta vanguarda estudantil, são os estudantes. 90% dos estudantes presentes nas manifestações, que não sabem porque lá estão, vivem cegos e na ignorância, vão a este tipo de eventos porque é fixe. Faltar ás aulas e nem participar na manifestação é heroíco, mas faltar ás aulas e ir a uma manifestação dos estudantes então isso é fantástico, mesmo que não saibam muito bem o que lá estão a fazer. E qual o resultado efectivo destas manifestações? Sejam elas de estudantes, professores e sindicatos capitalistas? Algum objectivo é alcançado? É através de uma manifestação que se consegue alcançar os direitos em luta? Qualquer pessoa consegue perceber que não. Este tipo de manifestações mais não é, do que jovens a divertirem-se, a viverem os anos loucos da adolescência no máximo. Nenhum deles luta pela realidade, porque simplesmente não a conhece. Alias, este género de demonstração é altamente embaraçoso para os estudantes e acaba por só os descredibilizar. Jovens aos gritos e pulos, a gritarem rimas politicas sem grande sentido, emissários de partidos a falarem à televisão sem saberem muito bem o que dizem. Não se apercebem, que os mass media, mais não procuram do que acabar por descredibilizar o movimento em si. É ridículo, é embaraçante e no fundo não resolve nada.

O que é necessário compreender é que as manifestações e tais tipos de demonstrações não podem ser vistos como fins, mas sim como meios para atingir um fim. As manifestações por si nada resolvem, nem nada mudam. Se as juventudes partidárias estivessem realmente do lado dos estudantes, então teriam que desenvolver um projecto continuo, em que a informação chegasse a todos. Para que os estudantes se apercebesse da realidade e começassem a desenvolver algum tipo de interesse por noções politicas. A luta não pode ser vivida uma vez ao ano, em espécie de tradição calendarizada pelos próprios partidos, a luta tem que ser vivida constantemente através de centrais horizontais, onde os estudantes desenvolvem projectos de entre-ajuda, onde possam ganhar autonomia e não ficarem presos a agendas politicas. Se dia 5 irá ocorrer uma manifestação, então durante o ano, acções como esta deveriam de ocorrer, deveria-se informar os estudantes sobre a realidade, a luta só estaria terminada quando os objectivos fossem atingidos, até lá a luta deveria de ser constante e sem interrupções. Ora a luta que hoje temos é espectáculo, nada mais é do que uma forma de cativar mais jovens a entrar nas fileiras dos partidos e comportarem-se como cordeiros sob o cajado do pastor que os controla.

É necessário que haja autonomia e para tal é necessário a existência de projectos que assentem em bases horizontais, desligadas de partidos e que hajam sem pedir permissão a ninguém, que lutem através da acção directa não-violenta e sobretudo através da informação disponibilizada a outros estudantes. Enquanto continuarmos presos a juventudes partidárias o Governo tem caminho livre para nos reduzir a meros números no sistema.